A concorrênca regula
Parece que o Hospital da Cruz Vermelha tem beneficiado de condições particulares desde logo porque não são abertos concursos públicos. Os outros privados é que não gostam e já se estão a manifestar. Querem tratamento igual, quer dizer, querem ter a mesma oportunidade de concorrer. O Estado que arranjou esta tramóia veio agora queixar-se através do Tribunal de Contas.
Comentando as conclusões de uma auditoria do Tribunal de Contas (TC), divulgada nesta segunda-feira, o presidente da APHP, Artur Osório, lembra que em Março do ano passado a associação “já havia alertado para o facto de estarem a ser celebrados acordos de cooperação entre o Estado e o HCV sem que se tivessem realizado quaisquer análises de custo-benefício e sem garantias de gestão racional dos dinheiros públicos”. E volta a reclamar a realização de concursos públicos.
Não há nada contra este óptimo Hospital da Cruz Vermelha, bem pelo contrário, mas as regras têm que ser iguais para todos. O Estado é que passa a vida a esquercer-se disso.