Não é cortar é acabar com as reformas não contributivas
O exemplo tem que vir de cima. E as reformas e pensões que resultam de regimes "não contributivos " deviam terminar já hoje. Cortar 15% nos subsídios de políticos que contribuiriam com zero continua a ser um roubo. Um "roubo-15%" mas ainda assim um roubo.
(...) o Governo deveria começar por cortar nas reformas não contributivas, igualmente suportadas pelos contribuintes, e que consistem em todas aquelas reformas atribuídas a detentores de cargos políticos ou colocados nas altas hierarquias da Administração Pública, nos serviços e fundos autónomos, e nas empresas públicas.
Ou seja, o Governo teria de começar por cortar as reformas que não resultaram, nem de perto nem de longe, de carreiras contributivas devidamente tipificadas e que são aplicáveis ao comum dos cidadãos. Só assim poderia dar o exemplo, facilitando a compreensão, e uma base de apoio alargada, em redor das restantes medidas - aquelas que são verdadeiramente tão impopulares quanto necessárias.
E, assim, a convergência entre a CGA e a Segurança social, bem como a redução de subsídios de viuvez e sobrevivência, convenientemente moderadas, já seriam compreendidas.