As derrotas são mais importantes que as vitórias
Voltam as primárias nas escolhas dos candidatos autárquicos. No PS Francisco Assis já o tinha proposto. Agora é Passos Coelho. E esperemos que se avance por aí fora numa maior abertura à sociedade civil. Como a candidatura de independentes nas legislativas e a abertura das listas partidárias.
Proximidade e responsabilidade é o que mais precisamos para que o país saia desta teia que nos tolhe há trinta anos.
A introdução de primárias não é inovadora. Na corrida para a liderança do PS, Francisco Assis propôs primárias abertas à sociedade civil para a escolha de candidatos do partido, tal como sucede nos Estados Unidos e mais recentemente em França. Já o actual secretário-geral, António José Seguro, admitiu a realização de primárias para a eleição de autarcas, mas apenas para militantes. O assunto causou polémica entre os socialistas.
É, claro, que os neoconservadores se vão bater contra toda e qualquer ideia nova que possa mexer na situação. Não vá algum morto ganhar vida no cemitério que defendem.