A mão que embala o berço dos professores
Anda agora pelos centros de emprego a confortá-los. Iam todos ter colocação e lá no bairro; chegar ao topo da carreira; com progressão automática; sem avaliação; sem rankings...
Desceram a avenida vezes sem conta convencidos que o paraíso, num país pobre, estava à mão de semear. Fizeram greves mês sim mês não a exigir tudo e mais alguma coisa. Chegaram ao ponto de não retorno ao fazerem greve aos exames. Até que a dura realidade lhes bateu de frente. Vencimento certo e colocação fixa só mesmo para os que vendem o paraíso.
Por uma escola a que chamam pública com o único intuito de a manterem centralizada e sindicalizada. Com os professores arredados do processo de decisão . Sem autonomia e sem capacidade de a regenerarem. Todos iguais todos medíocres.
O resultado é uma escola profundamente desigual, com os filhos de gente rica nas boas escolas privadas; os alunos remediados nas boas escolas públicas; os alunos pobres nas más escolas públicas ( que são a maioria).
É tempo de as famílias adquirirem o direito de escolha da escola para os seus filhos. É tempo de termos uma escola preocupada com os alunos e não com as lutas sindicais. É tempo de seguirmos os bons exemplos que crescem como cogumelos por esse mundo.
Ganham todos os que fazem a escola no seu dia a dia. Alunos e professores.