Baixar o déficite de 10,7% para 5,5% em dois anos é obra!
Contrariamente ao que as pitonisas da desgraça apregoam o déficite para este ano de 5,5% é alcançável. Se tudo correr como o previsto há mesmo uma pequena almofada. Mas o que é mais extraordinário é que poderá ser pelo lado das receitas que poderão surgir as melhores notícias. Com a despesa controlada, é agora o crescimento da economia que levará à arrecadação de mais receita em impostos (IRC, IRS e IVA). Tudo indica que o crescimento da economia está a consolidar-se na esteira das grandes economias da Europa e dos Estados Unidos que no segundo trimestre cresceu 2,2%. São, como se sabe, os nossos principais mercados na exportação dos nossos produtos e serviços.
Reduzir o déficite de 10,7% para 5,5% corresponde a cerca de 10 mil milhões. Faltam mais 10 mil milhões para chegarmos a um déficite de 0,5%. Temos que lá chegar ( 4 mil milhões do lado da despesa primária, mais 4 mil milhões de juros da dívida e 2 mil milhões do lado da receita ) contra todos os neoconservadores !