Não há escolas públicas e privadas. Há boas e más escolas.
Só essa classificação interessa aos alunos e às suas famílias. (...) O lóbi das corporações começou logo a estrebuchar, defendendo a "escola pública", um objectivo estranhíssimo. Eu julgava que o que precisamos é de boas, óptimas escolas, e que a sua propriedade é uma questão secundaríssima.
(...) Após a avaliação do impacto inicial, todos no terreno terão de se adaptar. Dentro do sector público é que as mudanças poderão ser mais significativas. Algumas das escolas públicas mais problemáticas poderão ver-se quase totalmente esvaziadas de alunos, que escolherão outras escolas públicas. Nestes casos, em que se instalou uma indisciplina e uma impunidade generalizadas, o melhor será mesmo fechá-las definitivamente.
Mas para que o cheque ensino avance é preciso pensar nos alunos e nas suas famílias e não na propriedade das escolas. Não se espere tal sageza no PC e BE, bem como em sindicalistas e burocratas do ministério.