Os "rankings" odiados pelos sindicalistas da escola pública
Os reitores das universidades consideram os "rankings" um instrumento fundamental para obter resultados. Ao ponto de considerarem que o financiamento do estado deve levar em linha a classificação. Quem obtém melhor classificação deve ser premiado com mais financiamento.
Na escola pública é que não. Segundo os sindicalistas, as classificações são injustas por as escolas não gozarem das mesmas circunstâncias, do mesmo ambiente social e de alunos oriundos do mesmo estrato social. É claro que as universidades também não . Mas ao contrário dos sindicatos os reitores não têm medo de comparações.
O que espero é que a dotação do próximo Orçamento do Estado seja em linha com o desempenho das universidades portuguesas, e que permita consolidar os resultados. O financiamento público não pode abrandar. O ajustamento financeiro foi feito violentamente no passado e não aguentamos mais cortes”, declarou à Lusa António Cruz Serra, reitor da nova Universidade de Lisboa, e antigo reitor da Universidade Técnica de Lisboa.
Cruz Serra fez ainda questão de sublinhar que as universidades portuguesas têm tido desempenhos melhores do que muitos sectores da economia, para justificar a manutenção do financiamento, e disse também que acredita que numa próxima avaliação, já à nova Universidade de Lisboa, o resultado pode traduzir-se numa “melhoria muito significativa do posicionamento”.
Mérito, desempenho!