Entre o desemprego e a precariedade
A UGT já percebeu, com Carlos Silva a dizer : é preferível alguma precariedade ao desemprego. E por parte das empresas há pavor em contratar . Empresário e trabalhador têm que repartir as responsabilidades. O que implica uma cultura de mérito. Com o actual sistema há muita gente com mérito desempregada, enquanto que há muita gente com contrato vítalicio mesmo que desempenhem mal o seu trabalho. Tanto no sector público como no sector privado.
Cada vez mais o desafio do futuro é ter um emprego , mas não um emprego para toda a vida. Basta olhar em volta para o mundo já hoje. Quem defende o contrário anda a mentir e a defender as suas posições ideológicas e sindicais.
Claro que esta realidade implica o reforço do estado social, protegendo o trabalhador nas situações de desemprego.