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BandaLarga

as autoestradas da informação

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As crises lavam mais branco

Se uma lição se pode tirar da actual crise é que a política vive de consensos. Sem consensos a política não passa de uma arena com guerras e disputas permanentes e sem soluções. No nosso país, ao contrário dos países europeus com a nossa dimensão,  são raros os consensos. E por isso somos o campeão dos resgates. Vamos em três nestes quarenta anos de democracia.

Os sinais positivos da economia ( interna e externa) são cada vez mais frequentes, mas há quem olhe para eles com desagrado. O exercício orçamental é referido como uma calamidade quando o déficite está abaixo do negociado com a troika. Agora são as receitas que crescem acima do orçamentado o que é visto como uma maldade.

À volta da reforma do estado perfilam-se opiniões completamente irresponsáveis como se fosse possível avançar sem que esse corte seja concretizado. Deverá ser menos cego, mais reduzido, prolongado no tempo, de acordo, mas tem que ser efectuado. Se houvesse dúvidas as propostas de Seguro mostram à evidência que por enquanto não há outro caminho. Propor aumento de despesa quando ainda nos debatemos com um déficite permanente de dez mil milhões, dá conta da incapacidade de quem propõe.

  Mas hoje assinou-se um pacto orçamental com o poder local que exige mais disciplina nos gastos públicos. Conversações que duraram muitos anos mas que acabaram em acordo. A crise vai obrigando os actores a encontrarem soluções.

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