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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Quanto mais incerto é o futuro mais se deve tentar prevê-lo

O Daniel Oliveira escreve muito, bem e depressa. Muitas vezes bem, mesmo que não concorde com ele. Mas, demasiadas vezes, escreve ideias erradas por linhas tortas.

Diz que o Conselho de Estado não deve debruçar-se sobre o após -troika por haver um conjunto de problemas :

i) a sua  impossibilidade ii) ser  diletante iii) ser  inconsequente iiii) estar fora do lugar. Ora, o que nos mostra os problemas elencados?

i) A impossibilidade de se prever o futuro do país é, igual a  todos os "futuros"; ii) ser outro governo em funções ( e, isto, já vem da possibilidade de se prever o futuro) não mudará radicalmente as políticas agora aplicadas; iii) inconsequente ( não cortar com o memorando) é outra consequência de se prever o futuro que o DO acha uma impossibilidade; iiii) o formalismo apontado de ser o Conselho de Estado a debruçar-se sobre o futuro é uma anedota. Se qualquer um de nós tenta perceber o que aí vem porque não o Conselho de Estado?

O que o DO diz sobre o exercício da previsão é o contrário das regras mais elementares da política e da gestão. Prever o futuro, ou melhor, tentar perceber o futuro é tanto mais importante quanto menos previsível o futuro se mostre. Gerir é prever!

Mas, é bem claro, que o DO com o seu texto mostra outras inquietações.