A catástrofe anunciada pelos fregueses do estado
No 4ª República, a catástrofe anunciada por tudo o que vive do orçamento e dos serviços públicos é bem ridicularizada. Com números. Limpinho.
(...) 6. Esta evolução será pelo menos de PASMAR para quem esteja atento ao fervilhar de comentários catastrofistas que diariamente inundam a comunicação social portuguesa, escrita e falada, que já sentenciou pelo menos 1.000 vezes o fracasso definitivo e irrevogável do projecto Euro, e o consequente abandono do mesmo como solução mais recomendável – tema aliás tratado como se revestisse a mesma complexidade do consumo de um expresso no café de rua mais próximo...
7. Como é que os mercados podem estar tão cegos e ser tão ignorantes, não entendendo esta mensagem apocalíptica da elite pensante de um nobre Povo? Como podem arriscar-se desta maneira, investindo tão afoitamente numa moeda e em emitentes soberanos se estes estão de facto à beira do colapso, arrastando consigo todo um arraial de desgraças económicas e sociais?
8. Ou será que os mercados financeiros terão já percebido que o mercado da opinião político-económica em Portugal, um oligopólio controlado por uma elite pensante fixa e inamovível, tem como driver dominante a perda progressiva de qualidade da Mesa do Orçamento, com uma carta de serviço “downgraded” e menos opções na lista de vinhos? (...)
Na verdade as yelds estão mais baixas que há três anos ( ainda antes do delírio socatrista), desceram mais rapidamente em Portugal do que na Alemanha e nos Estados Unidos, a Espanha e a Itália colocam dívida a taxas baixíssimas...