As corporações estado-dependentes

Neste texto encontramos tudo o que caracteriza uma corporação profissional embora o objectivo seja demonstrar o contrário. Um grupo profissional congregado à volta de um sindicato que executa a linha ideológica do PC e que, tem co-governado a educação nas últimas décadas. Que não aceita e impede no concreto a avaliação das escolas e dos professores assente no mérito; que defende a progressão automática na carreira como se todos fossem iguais ; que luta pelo acesso de todos os seus membros ao topo da carreira; que com os concursos nacionais anuais tenta que cada um dos seus membros seja colocado, não onde são necessários, mas perto da residência; que impede o direito de escolha às famílias das melhores escolas ; que não reconhece e tenta por todos os meios retirar credibilidade aos rankings das escolas que  colocam todos os anos as escolas privadas nos primeiros vinte e cinco lugares ; que impedem todos os modelos de gestão das escolas alternativos ao público com medo da concorrência...

Enfim, um conjunto de profissionais que uma minoria sindicalizada e partidarizada tem contribuído de forma corporizada para os maus resultados da escola. E, pior, uma corporação que tem sempre em vista os seus direitos e não, como seria curial, os direitos dos alunos e das famílias.