Qual é a dificuldade em chegar a um consenso sobre as propostas do PS ?
Há propostas dirigidas à economia que são pacíficas. Outras nem tanto e outras ainda que já são ou já foram experimentadas - redução do rácio da banca de 10 para 9%, libertando 4,5 mil milhões de euros para apoio às empresas ; financiamento de 5 mil milhões de euros junto do BEI; reencaminhar 3 mil milhões do empréstimo da Troika para as empresas; conversão em capital das dívidas à segurança social, ao fisco e banca nas empresas que se mostrem viáveis ; tratamento fiscal mais favorável para lucros reinvestidos com criação líquida de emprego ;crédito fiscal para os suprimentos dos sócios; Banco de Fomento com um fundo de investimento endógeno para substituir importações; descida do IVA na restauração; programa de reabilitação urbana apostada na eficiência energética.
Emprego, não são mais que generosas promessas; Segurança Social - financiamento do sistema alargado às mais - valias das empresas. É mais do mesmo, mais um imposto.
Saúde, separação do público e do privado para evitar conflitos de interesses e deslocação dos médicos aos centros de saúde para realizar consultas
Europa, criação de um Fundo de redenção para mutualização de parte das dívidas públicas - a partir dos 60% do PIB - ficando à responsabilidade da Europa e papel mais activo do BCE na emissão da moeda.
Há propostas que dependem só de nós e há propostas que dependem do exterior. Mas todas merecem ser discutidas.
Qual é a dificuldade em chegar a um consenso sobre propostas tão óbvias ?