Dominados pelo pensamento único, estatista e socializante
Escreve o José Manuel Fernandes (no Público) : ...em condições normais, num país menos dominado pelo "pensamento único" estatista e socializante, a emergência nacional teria, no mínimo, levado as elites a questionarem a bondade, até a justiça, dos actuais sistemas de protecção social, de saúde ou de educação. Foi isso que sucedeu há vinte anos nos países nórdicos e que levou a profundas alterações do seu modelo social e a uma redução do peso do estado que permitiu à economia voltar a respirar e a crescer.
Não foi isso que sucedeu em Portugal, onde o país e as elites se colocaram, sem hesitação, do lado do PS e da sua recusa de discutir o quer que fosse mesmo perante a urgência dos quatro mil milhões. (...)