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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Vivemos colectivamente em estado de negação

Escreve a Sofia Galvão no Expresso de hoje . ...quando se gasta mais do que se tem, há défice. Quando pedimos dinheiro emprestado para acudir ao défice, há dívida. Quando se continua a gastar para lá  do que se pode, o défice aumenta..Quando o défice não diminui, a dívida cresce. E, quando não se corrige o caminho, o ciclo torna-se infernal, alimenta-se a si próprio e destrói todo o potencial de desenvolvimento, realização e esperança.

..Há quem não goste de factos...mas o facto é que hoje em Portugal, os salários e as pensões pagos pelo estado representam mais de 90% da colecta fiscal. Se acrescerem os juros da dívida, o montante vai além dos 105%. Os senhores e as senhoras que não gostam de factos consideram estes números sustentáveis? Percebem a medida em que tais números comprometem o futuro dos seus filhos e netos?

...com ou sem a senhora Merkel nós temos um problema financeiro seriíssimo; e, na sua base, um modelo de desenvolvimento equívoco...

Hoje há perguntas incontornáveis : como e onde reduzir a despesa pública ? Como manter o contrato social no quadro de um modelo europeu? Como quebrar o ciclo da dívida? Como superar entraves estruturais à mudança? Existe um limite constitucional ao processo de transformação?

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