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BandaLarga

as autoestradas da informação

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A mobilidade da mão de obra é uma das condições para a UE sobreviver

Diz quem desde sempre considerou não estarem estabelecidas as condições necessárias para o Euro se manter. A migração de trabalhadores no espaço europeu veio para ficar, o mercado de trabalho passou a ser a Europa. Em Portugal há ainda quem faça de um posto de trabalho perto de casa um objectivo central. Quando Passos Coelho diz "emigrem" não é só para resolver a questão do desemprego, é também um grito de aviso . Eu fui muito atacado por ter escrito isso mesmo, embora na origem do meu poste estivesse principalmente, por um lado, a experiência que segui de perto do meu filho ( hoje trabalha na sua própria empresa para empresas europeias) e, por outro lado porque me choca ver jovens queimarem os melhores anos da sua vida num país que não dá oportunidades aos mais jovens.

Naquele tempo, as pessoas diziam: "veja, os Estados Unidos têm uma grande diversidade e mesmo assim operam com uma moeda única. Então por que isso não pode funcionar na Europa?". E o que eu enfatizei foi que, nos Estados Unidos, temos uma força de trabalho muito flexível do ponto de vista geográfico. Se a demanda diminui em um lugar, as pessoas mudam-se para outra parte do país facilmente. Isso é obviamente mais difícil na Europa, com suas diferentes línguas, tradições e sindicatos. Nos Estados Unidos, temos um mercado de trabalho muito mais flexível, os salários são muito mais flexíveis. Esperava-se que na Europa isso acontecesse como resultado da criação da união monetária, mas não aconteceu. Nos EUA temos um sistema fiscal que transfere automaticamente fundos aos estados ou regiões em que o desemprego está relativamente alto. Tudo isso está faltando no cenário europeu.

A Portugal, são cada vez mais frequentes visitas dos países mais empreendedores, procurando jovens bem preparados para trabalharem nas suas empresas.