Não falha - Nicolau Santos na administração da RTP
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Num país decente o governo só não se demitia porque o país está no meio duma pandemia. O ministro não tem outra saída. Processos e nomes envolvidos nos negócios de uma empresa envolta em nevoeiro.
As três barragens do Douro Internacional valem hoje muito mais: 13 vezes mais no caso de Miranda do Douro (de 29,5 milhões para 390 milhões de euros), 33 vezes mais no que diz respeito à barragem de Picote (de 21 milhões para 689 milhões) e 23 vezes mais na Bemposta (de 27,3 milhões para 643 milhões), de acordo com a análise da APA de julho.
Uma avaliação inflacionada que, na visão da diretora de recursos Hídricos da APA, que assina o parecer em questão, seria suficiente para travar a venda à francesa Engie, o que não aconteceu. O negócio acabou por avançar no final de 2020 precisamente com luz verde da APA e da REN.
“Esta é uma questão que não pode deixar de ser muito preocupante e que obriga a uma avaliação jurídica e económica aprofundada, avaliando também a necessidade de se dar conhecimento ao Ministério Público“.
Estes três aproveitamentos hídricos do Douro Internacional estão neste momento ainda associados a processos judiciais em curso, tanto a nível nacional e comunitário, precisamente face ao valor definido para o equilíbrio económico e financeiro, na sequência da prorrogação dos prazos.
Este foi um dos principais entraves identificados pelo parecer da Agência Portuguesa do Ambiente de 30 julho de 2020 para que não avançasse a venda das seis barragens do Douro pela EDP à Engie. Por esta razão, a diretora de recursos Hídricos da APA concluiu na altura que “não estavam reunidas as condições para autorizar as transmissões dos aproveitamentos hídricos” e pedia “um parecer jurídico” que avaliasse se ficava “garantido o interesse público com a transmissão de cada uma” dessas concessões.
Ontem em Espanha nas Cortes foi apresentada uma proposta para a implantação da semana de trabalho de 4 dias . Não é caso único na Europa bem pelo contrário, há empresas em vários países europeus que testam a ideia há já algum tempo .
Basicamente a questão equaciona-se à volta da produtividade ( menos horas de trabalho mesma produção) e ter trabalhadores motivados com mais tempo a dedicar à família e ao lazer. Sem redução do salário.
Gente feliz produz mais .
Como também se percebe o teletrabalho veio para ficar e não é só relativamente ao trabalhador que vive do outro lado do rio e que trabalha do lado de cá. Trabalhadores altamente qualificados trabalham sozinhos em teletrabalho e o movimento que já se observa é escolherem locais aprazíveis, calmos e longe dos pequenos apartamentos das grandes cidades.
Os países do sul da Europa se se prepararem bem sem muros ideológicos ( vejam como o BE já anda a colocar minas e armadilhas no teletrabalho) podem beneficiar imenso com esta tendência. A Grécia já está a preparar legislação com vista a atrair estes trabalhadores com grande potencial.
A Europa está na frente nas novas tendências e condições laborais. Oxalá Portugal perceba as grandes oportunidades que o futuro já lhe está a proporcionar . O interior do país tem condições extraordinárias para beneficiar com o teletrabalho.
Parece começar a haver um consenso sobre as prioridades. Agora é o IST que o diz .
Se tivéssemos preparado o combate e controlo da doença com estratégias inteligentes, que nos permitissem manter sempre os números baixos, pois é este o objetivo em qualquer pandemia, como programas rigorosos de rastreio e de testagem em escolas e em outros setores, fazendo com que a própria população fosse ensinada a usar os testes de rastreio, como a Alemanha faz, teria ficado muito mais barato ao país do que uma semana de confinamento só em impostos e em PIB. Vai ser muito difícil de recuperar esta situação.
Penso que é fundamental vacinar o maior número de idosos o mais depressa possível. Acredito que se todos os idosos, sobretudo os que têm mais de 70 anos, estiverem todos ou quase todos vacinados até ao final de abril que vamos ganhar a batalha contra esta pandemia e que teremos um verão bastante mais aberto e tranquilo.
Segundo Jorge Torgal “Se olharmos para a taxa de morte abaixo dos 80 anos, ela é de 0,1 por mil habitantes. Se vacinarmos aqueles que realmente estão em risco, que são as pessoas com patologias e acima dos 80 anos, não há razão de maior para que o desconfinamento não avance”. “Acima dos 80 anos, a taxa de mortes é de 163 por cada mil habitantes”, contabiliza. Logo, “o plano de vacinação deveria contemplar em primeiro lugar as pessoas de risco e acima dos 80 anos”. E, reforça, “não é isso que está a acontecer”.
O critério seguido no plano de vacinação “não foi o de privilegiar os mais frágeis, mas o peso político de algumas federações, corporações e alguns grupos profissionais”. “Acho bem que se vacinem os profissionais de saúde de primeira linha, mas aceito mal que estejam a ser vacinados colegas meus, independentemente do risco que correm, só pelo facto de serem médicos”, acrescenta Torgal, para quem tais opções, numa altura em que o Governo está a dias de fazer arrancar a vacinação do pessoal docente e não docente das escolas, configuram, num cenário de escassez de vacinas, “um erro e uma desconsideração para quem tem um elevado risco”.
Excerto do artigo do PÚBLICO de 12/03/2021 por Natália Faria
Por vezes há realidades que nos parecem tão evidentes que achamos incrível o porquê das coisas não acontecerem da forma mais racional e de acordo com os valores e princípios universais, neste caso o da vida humana. Neste assunto não sou o único a pensar desta maneira pois há especialistas e comentadores relevantes da sociedade portuguesa que manifestaram esta opinião. Somente quando a UE definiu o objetivo europeu de vacinar 80% dos idosos acima dos 80 anos até final de março, o nosso país assumiu finalmente este objetivo. É lamentável!
Joe Biden emite um cheque de 300 dólares mensais por cada criança menor de 6 anos e de 250 dólares por cada criança menor de 12 anos. Uma maneira directa de ajudar as famílias que não lembra ao nosso burocrático governo.
Uma revolução nas políticas públicas um mês depois de estar no poder. Só possível num país liberal . Ajuda que vai chegar a 93% das crianças e que apenas está condicionado pelo rendimento das famílias.
Mas por cá as ajudas são anunciadas mas não saiem do papel. Em reação ao plano de desconfinamento apresentado pelo Governo, o Bloco de Esquerda relembra que há “apoios sociais que foram anunciados em janeiro e não saíram do papel”. Por isso, o deputado Pedro Filipe Soares pediu rapidez na resposta “às necessidades económicas e sociais do país”.
António Costa é perito neste jogo de aparências .
Há quem defenda que as vacinas Russa e Chinesa sejam usadas na UE mas para isso teriam que ser aqui produzidas . Se necessário .
O PS está há demasiado tempo no poder