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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Um país pobre armado em rico

Em Montalegre a população prefere reabrir uma mina de volfrâmio a iniciar uma exploração de lítio. Dizem que a exploração de lítio não é rentável tal como em 1986, ano em que fecharam a mina de volfrâmio, consideravam que este minério não era rentável. Se não fosse triste daria vontade de rir.

É óbvio que o preço do minério tem a ver com a procura nos mercados mundiais e nesta altura e no futuro é o lítio que está em alta. Mas o volfrâmio que foi abandonado está agora também em alta . E cá temos um país pobre a não saber qual a maior riqueza que pode explorar.

A petalite não é atrativa para as empresas que exploram o lítio. Não será fácil rentabilizar a exploração“, disse Orlando Alves.

Ao ECO/Capital Verde, fonte oficial da Lusorecursos garante que os estudos já realizados no terreno à petalite de Montalegre pelo seu parceiro tecnológico Outotec, a mesma empresa finlandesa responsável pelo projeto de lítio de Keliber, na Finlândia, revelam a viabilidade em permitir a extração de lítio de qualidade. Os relatórios foram já validados junto de parceiros financeiros internacionais, que os aceitaram para avançarem com investimento.

Mas é óbvio que nós é que sabemos e em nossa casa mandamos nós.

Na Educação, o que o PCP e o BE nunca aceitarão

No estudo acima referido, uma importante estratégia sugerida para a valorização da profissão passa pelo processo de recrutamento que avalia as competências profissionais dos candidatos e mecanismos de avaliação dos professores. Avaliar e compensar os professores poderá ser uma maneira para atrair os melhores alunos, para ter bons professores.

A apregoada autonomia das escolas deveria permitir seleccionar aqueles docentes cujas competências, características e experiência melhor se ajustassem ao seu projeto educativo; ou estabelecer uma discriminação positiva para quem aceitar o desafio de leccionar nas escolas mais problemáticas.

Apesar das renovadas juras de amor pela Educação em 2017, Portugal acabaria por registar, em 2018, o rácio despesa pública em educação/PIB mais reduzido desde que há registos oficiais, passando a ocupar o 20º lugar da União Europeia, enquanto era 3º, no início do século.

O meu único presépio

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Entre Caldas da Rainha e Óbidos, numa casa com quintal, pintada de branco e com bandas azuis escuro, dando para um pinhal, moravam o meu pai, eu e os meus dois irmãos mais novos. O patrão da casa durante o dia era eu, embora nos meus precoces seis anos, isso quisesse dizer uma só coisa. Tinha que defender os meus irmãos. E defendia-os, como o meu pai viu ao chegar a casa à noite e verificar que eu tinha rasgado o vestido da minha irmã para lhe atar a cabeça partida com uma pedra perdida.
Era Natal, e eu na minha casa de família perdida pelos adultos, sempre tivera presépio e árvore de Natal e meti na cabeça que teria presépio, aquele ano e naquela casa.. À entrada das Caldas havia ( e há, embora fechadas) as fábricas de loiça com as criações de Bordalo Pinheiro cujas peças com defeito eram amontoadas no seu exterior. Grande fartura de peças para o presépio, para mim não tinham defeito nenhum, sabia lá porque estavam ali à mão, a única explicação era um milagre do menino Jesus , Ele sabia bem que sem ovelhinhas, moinhos, pontes, homens e mulheres não havia presépio.
E, ali no quintal, ao lado direito da porta de entrada fiz com os meus irmãos o "nosso" presépio, bem me lembro que o Menino deixou para mim o milagre de arranjar "papel de prata" para fazer o rio que passava por debaixo da ponte. Um rapaz mais velho ( tinha uma bengala que usava debaixo do ombro, onde se apoiava) viu o "nosso " presépio e arranjou-me a prata, ele também não tinha amigos para jogar a bola, também teve que fazer o seu próprio presépio."Fazes bem, Luis, é bom!" disse-me ele e para mim bastou, alguém tinha olhado para o nosso presépio e gostara dele. Basta uma palavra, a indiferença é algo de terrível, fazer uma festa na cabeça de uma criança, todos os dias, devia ser uma das três coisas obrigatórias antes de morrer.
O meu pai, foi ao pinhal e trouxe um ramo de pinheiro e com ele fez a árvore de Natal, a vizinha ao lado fez uma estrela prateada ( depois vim a saber que "era aquela estrela pequenina a tremer de medo por cima do forte de Santa Catarina...), não havia luzes, mas havia o musgo que íamos buscar ao bosque, o azevinho de bolinhas vermelhas , as plantas selvagens, e o nosso presépio cresceu, vinham pessoas do bairro ver e sempre deixavam uma ideia, mais uma estrela, e o menino à noite por causa do frio teve direito às roupas que lhe fez a minha professora da pré-escola (bem a vi a chorar...) e o presépio já era de todos, vieram os bolos e as rabanadas, o bacalhau e o azeite, e o meu presépio já era a minha casa cheia de gente .
Não houve presentes comprados à pressa, não havia dinheiro, mas a lareira estava cercada de mulheres a cantar as canções de Natal, a todos se abria a porta, todos a desejarem "Bom Natal" , bandos de rapazes andavam de porta em porta, levavam uma rabanada ( na região das Caldas são filhós..) o meu pai era um emérito cozinheiro, a aletria da minha terra natal, e a mesa farta cheia de pequenas coisas que todos deixavam e trocavam e saboreavam...
E, naquela noite, sonhei com a minha mãe, estava feita figurinha junto ao "menino"...

A tarde de 24 de Dezembro de 1914 - a mais bonita história de Natal

Ingleses e Alemães frente a frente nas trincheiras imundas separados por uma "terra de ninguém" com 200 metros. Estes homens - estamos a falar de jovens com 18 anos - a morrer de frio, de repente começaram a entoar canções de Natal de tal forma que se confundia o inglês com o alemão . Sem se saber como cem mil soldados dos dois lados acabaram a confraternizar e a jogar futebol na "terra de ninguém". Um milagre.

Há relatos do acontecimento e até fotos. E encontram-se depoimentos orais recolhidos por participantes ainda vivos. Estavam à espera de um apito para sair da trincheira e caminhar para a morte, mas naquela tarde as tropas alemãs começaram a decorar as trincheiras com velas acesas. A parte inglesa respondeu com canções de Natal. Num instante começaram a atirar prendas de um lado ao outro . Tabaco, chocolate, álcool. Os tiros terminaram. Começaram por retirar os mortos. Fizeram funerais conjuntos. E realizaram-se jogos de futebol . E trocaram souvenirs entre si.

É este o espírito de Natal que deve unir os homens de boa vontade. Quem não gostou nada foram os Generais especialmente um cabo, um tal Adolfo Hitler.

Estamos em algum lugar de Flandres, na Bélgica, em 24 de dezembro de 1914. E esta história faz parte de um dos mais surpreendentes e esquecidos capítulos da Primeira Guerra Mundial: as confraternizações entre soldados inimigos no Natal daquele ano. Ao longo de toda a frente ocidental – que se estendia do mar do Norte aos Alpes suíços, cruzando a França –, soldados cessaram fogo e deixaram por alguns dias as diferenças para trás. A paz não havia sido acertada nos gabinetes dos generais; ela surgiu ali mesmo nas trincheiras, de forma espontânea.

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A ADSE alarga a mais 100 000 trabalhadores

A ideologia pode e coloca uns pedregulhos no caminho mas, mais cedo que tarde, o que tem que ser feito é inevitável.

Com este alargamento ganham todos . Desde logo a própria ADSE que vê as suas receitas crescerem 64 milhões de euros/ano. Ganham as 100 000 pessoas beneficiadas com uma opção de escolha que lhes dá uma acessibilidade acrescida. Ganha o SNS porque muitas destas pessoas escolhem a opção no privado assim aliviando a pressão no público.

Demora sempre muito tempo mas por cá, as decisões há muito praticadas nos países europeus, vão abrindo caminho no sentido de beneficiar o maior número possível de pessoas. Governos mais práticos e menos ideológicos, procurando boas soluções.

Agora só falta que os restantes cidadãos possam optar segundo a sua livre vontade e beneficiar da oferta instalada no país. Seja pública, privada ou do sector social. E já há cerca de 3 milhões de pessoas que recorrem ao sector privado voluntariamente e pagando as suas apólices de seguro.

De outra forma estaremos sempre a exigir mais dinheiro para o SNS, dinheiro que o Estado não tem.

A liberdade tem que passar por aqui.

 

Para descentralizar é preciso regionalizar ?

A candidata presidencial Ana Gomes defende a regionalização para descentralizar a capacidade decisória e aproximar os decisores dos problemas . Não podia estar mais de acordo só não sei se é mesmo necessária a regionalização com todo o peso de despesa pública que acarretaria.

A proximidade aos problemas de quem decide é fundamental para a tomada de decisão . Estou-me a lembrar da municipalização da escola pública e da autonomia dos hospitais públicos como os sectores prioritários. Maior autonomia com capacidade de decisão e responsabilidade sem esquecer os meios financeiros e de gestão correspondentes.

Tenho é todas as dúvidas que um país com a dimensão do nosso precise de uma regionalização. O povo já disse que não em referendo mas, a candidata quer,  administrativamente, passar por cima dessa decisão do povo em referendo.

O povo em quem mais ordena senhora candidata.

A situação desgraçada do país antes da pandemia vê-se pelas moratórias

São 46 mil milhões o total das moratórias a que empresas e famílias deitaram mão por não conseguirem solver os seus problemas financeiros junto da banca . Quantos destas empresas e famílias irão conseguir pagar os empréstimos ? E o que acontecerá aos que não conseguirem pagar ?

Falências e despedimentos serão a solução . Algumas dessas empresas não merecem continuar a operar por serem inviáveis e desta forma também se renova o tecido empresarial . Mas o Estado depois da miragem de dinheiro que vai lançar sobre os grandes buracos nacionais terá músculo financeiro para apoiar os empresários ?

A pandemia também atacou todos os outros países europeus mas muito poucos estão na situação paupérrima em que se encontra o país de Costa. Porque contrariamente à narrativa o país não cresceu economicamente, a dívida não se reduziu e o défice estrutural não foi controlado. Um mar de mentiras.

As mentiras da governação do PS, PCP e BE têm perna curta. Vamos ver quem é o culpado desta vez.

A China aprendeu

Envolveu-se na globalização e com isso tirou milhões da miséria. Mas há ainda muitos milhões de seres humanos na miséria

A China, dirigida pelo Partido Comunista, poderá parecer, neste contexto, uma excepção, mas o seu desenvolvimento, ainda e sempre, no quadro de uma sociedade totalitária em que não existem liberdades individuais, deve-se no essencial, por um lado, à adopção de um modelo de capitalismo de Estado, seguindo e respeitando os mecanismos de mercado (e não a um qualquer modelo comunista de direcção central da economia) e, por outro lado, à sua integração nas cadeias de valor a nível mundial, com um papel determinante na globalização a qual, aliás, fez mais pela retirada de centenas de milhões de chineses da pobreza do que qualquer teoria social marxista-leninista.

Em que ficamos ? O governo quer a Lufthansa para privatizar a TAP

Se a orientação que o governo tem revelado acerca do que quer para a TAP fosse usada na pilotagem dos aviões há muito que nenhuma aeronave voava.

Afinal a reestruturação tem em vista encontrar um parceiro privado - uma companhia de transporte aéreo  de preferência a Lufthansa - para encontrar uma hipótese de sobrevivência. Nacionalizar para privatizar eis a estratégia depois de caírem com os burrinhos na água e de terem devorado cerca de 4 mil milhões.

Mas para chegar à dimensão que permita a viabilidade da companhia o governo vai ter que fazer o que nunca quis. Despedir, vender aviões, ceder rotas...

Isto é tudo um grande buraco mas a gente diverte-se imenso.

 

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Não é preciso montar banquinha e deitar cartas para perceber o futuro

Há vinte anos que Portugal não cresce o suficiente para manter um Estado Social que responda aos anseios da população. Na Saúde as famigeradas listas de espera em que morre gente doente sem tratamento é o caso mais óbvio.

Dizem os partidos da extrema esquerda que é preciso investir mais no SNS. A pergunta que se impõe é saber onde é que se vai buscar o dinheiro necessário.

A dívida já está elevadíssima, a carga fiscal pesadíssima, a riqueza não cresce.

O dinheiro que a UE não está a enviar vai sendo enterrado em projectos e problemas que nos afligem há dezenas de anos sem solução. E, de novo, não temos nada a não ser novos poços sem fundo. Novo Banco, TAP,  Hidrogénio em Sines, Aeroporto no Montijo...engolem grande parte dos subsídios que deveriam estar a ser encaminhados para a recuperação de empresas viáveis e para lançar novas empresas e novos bens e serviços.

Não é preciso ser bruxo ou montar banquinha e lançar cartas para se perceber que o país vai continuar nesta empobrecimento envergonhado na próxima década.

Governar para manter o poder e não enfrentar os problemas que tolhem o país há tanto tempo não é mérito merecedor de loas. Um dia destes António Costa vai à sua vida para Bruxelas e quem vem atrás vai ter que tomar medidas que não serão bonitas de se ver.

E a narrativa vai ser a mesma de sempre. Como foi no pântano de Guterres e na bancarrota de Sócrates. Precisamos da maioria absoluta para implementar a nossa ( socialista) política.

E o BE e o PCP passarão de aliados a adversários em menos de nada.

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