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BandaLarga

as autoestradas da informação

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PS, BE e PCP têm o dever de governar

As perspectivas agora são sombrias interessa mais recolher o descontentamento em relação a quem governa. E aí está como a esquerda se entendeu quando havia perspectivas económicas animadoras e agora não consegue entender-se.

O que chega a ser chocante é o PS, o BE e o PCP terem conseguido superar as suas diferenças para atingir o poder numa altura em que as perspetivas económicas eram animadoras e não o conseguirem fazer quando o país vive uma emergência histórica.

Fica transparente que o que movia o BE quando da geringonça era uma simples questão de poder, e por isso conviveram com medidas que pelos vistos eram contra a sua consciência. Como também é evidente que agora não alinham com o PS porque sabem que o próximo ciclo vai ser muito complicado e querem capitalizar o descontentamento. Para chumbar o Orçamento, qualquer desculpa serviria.

 

A ministra ouve o hino da CGTP

Como é possivel que a Ministra da Saúde e o 1o Ministro tenham perdido 8 meses sem negociar com a saúde privada um quadro de entendimento sério e equilibrado que permitisse aumentar a capacidade de resposta à pandemia?
 

Quanto às suas inclinações políticas, Marta Temido, que Costa recrutou como independente, assume que está “numa linha mais à esquerda — aliás, esquerdista é subtítulo que não me ofende“. Tanto assim é que, quando lhe chega a mostarda ao nariz, tem uma preferência musical inusitada:

Quando estou muito irritada, costumo ouvir o hino da CGTP-IN (Internacional Socialista). Cá está, esta é daquelas que não devia dizer, mas é a verdade”, apontou na entrevista.

E cá está a justificação para o ódio que tem ao sector privado da Saúde. É preciso dizer-lhe que enquanto ministra não pode prejudicar os doentes por razões ideológicas.

O dilema do PS : nunca governaremos com o apoio da direita

Os grandes estadistas que nos governam são desmentidos passados uns meses depois de declararem urbi e orbi as suas genialidades. Nem os próprios filhos têm tempo de crescer .

Nunca mais o PS precisará da direita para governar dizia ufano o Pedro Nuno esse estadista que cavou um buraco sem fundo na TAP. O mesmo estadista que pôs as pernas a tremer dos governantes alemães com a sua genial solução para a dívida. Não pagamos.

António Costa, perdeu as eleições mas quis governar abrindo a porta do arco de governação ao BE e ao PCP. Agora, perante a derrota da esquerda nos Açores afadiga-se a abrir portas à direita. Os socialistas acham mesmo que o pecado venal é os partidos da direita se juntarem ao PSD, já o IL, o PPM,  e o CDS têm o dever de se juntarem ao PS.  

PS à esquerda no continente, PS à direita nos Açores, o que interessa mesmo é o partido manter-se no governo.

A César o que é de César.

O BE agora quer toda a capacidade instalada na Saúde, incluindo os privados

Vale mais tarde do que nunca. O BE perante a dimensão do problema já deixou a trincheira da " a saúde não é um negócio" para reclamar que toda a oferta instalada na saúde seja utilizada incluindo a privada.

Como não pode deixar de ser face às necessidades do povo e dos doentes. E não é só agora é também quando o SNS soçobra com as gripes que enchem as urgências e as listas de espera onde morrem doentes sem tratamento.

"A primeira é o reforço da saúde e da capacidade de resposta dos cuidados de saúde, nomeadamente através do aproveitamento de toda a capacidade instalada no país e através da integração do setor privado sob gestão do SNS e sob planeamento do SNS, se necessário for requisitando equipamentos, profissionais e instalações que sejam necessárias para isso.

Vai dizendo que não se trata da propriedade mas tão só a coordenação e a gestão.

O que tem que ser tem muita força.

A ministra não se importa com a sorte dos doentes

A ideologia mata gente mas a ministra não tem pressa de planear a cooperação entre hospitais públicos e privados. Sofrem os  doentes que morrem sem tratamento nas listas de espera do SNS.

Para esta ministra, conta mais ideologia do que o tratamento dos doentes e o que se vê em cada declaração, mesmo ou especialmente naquelas em que diz estar disponível para recorrer aos privados, é uma irritação profunda, uma raiva, um desprezo até, indisfarçável. Como se estivesse a fazer um favor quando do que se trata é mesmo de garantir que, perante uma pressão anormal na procura de cuidados de saúde, os portugueses têm acesso ao sistema, especialmente aqueles que são os mais vulneráveis e expostos. No público, no privado ou no social.

O Serviço Nacional de Saúde está no limite ou já o ultrapassou em alguns hospitais públicos. É por isso chocante a forma como o Ministério da Saúde está mais preocupado em criar um ambiente hostil em torno dos grupos privados de saúde do que em procurar uma cooperação efetiva que garante um funcionamento eficaz do sistema nacional de saúde (leia-se SNS, grupos privados e terceiro setor).

Um orçamento cheio de austeridade e sem dinheiro

Sem dinheiro e cheio de austeridade. O BE quer mais dinheiro para o SNS. O PCP quer mais dinheiro para salários e pensões. O PSD quer mais dinheiro para as empresas exportadoras. O CDS quer mais dinheiro para poder baixar os impostos às empresas e às famílias. O IL quer mais dinheiro para a sociedade civil.

O PS diz que não tem dinheiro . O que é verdade. A pior das situações. Todos têm razão.

“Pode haver desemprego e falências; pode haver milhares de trabalhadores em ‘lay-off’ com cortes de um terço no seu vencimento; pode haver empresas sem capacidade para pagar os seus salários; pode haver setores da economia estagnados; pode haver regiões socialmente devastadas; pode haver famílias inteiras no desemprego; pode haver portugueses sem acesso às consultas médicas e às intervenções cirúrgicas que necessitam; pode até a taxa de mortalidade por patologias não-covid estar muito acima do normal, que para o Governo o importante é ter o descaramento de dizer que, com ele, não há austeridade”,

A renovação da linha férrea do Norte custaria 1500 milhões uma linha nova custará 5 000 milhões

Com a bazuca do dinheiro europeu que aí vem o governo troca a renovação da linha férrea do Norte por uma linha nova que nos vai custar não menos de 5 mil milhões.

Parece que, graças à desgraça do Covid19, somos afinal um país rico e em vez de fazer um investimento de 1.5 mil milhões de euros que resolvia a falta de velocidade da ligação Porto-Lisboa e os problemas de segurança atuais, vamos é fazer uma linha toda nova para ter o nosso TGV.

A versão que o Governo agora apresenta é fazer toda uma nova linha de Alta Velocidade que fica, à partida, porque com socialistas a derrapagem de preços é sempre enorme, por 5 mil milhões de euros e literalmente borrifam-se para atual linha do Norte.

Ou seja, a renovação desta linha que, como outras, foi sendo adiada por causa do sonho do TGV que saiu dos nossos bolsos mas que nunca saiu do papel, volta agora a ser mais uma vez adiada pela construção da linha de alta velocidade.

Doentes "não covid " tratados nos hospitais privados

É preciso morrer muita gente primeiro para que estes governantes cegos pela ideologia deem conta do interesse central. O tratamento a tempo dos doentes.Mas para estes amigos dos pobres tal coisa, bem simples, é muito dificil.

O esforço de recuperação foi significativo. Nos hospitais, o cenário também foi de melhoria, mas não tão vantajoso. E tínhamos programas de recuperação da atividade assistencial com incentivos diretos aos profissionais de saúde. Mas, se isso não chegar - e admitindo que não chegue, face à desprogramação de atividade que teremos de fazer -- o encaminhamento para os outros setores convencionados ocorrerá de acordo com aquilo que forem as necessidades e o interesse dos doentes", afirmou.

Basta colocar a oferta existente no país ao serviço dos doentes. Mas sempre, todos os dias, para toda a gente.

António Costa : é a maioria parlamentar que deve governar

Foi assim em 2015 mas parece que agora já não vale. Voltamos ao antes, governa o partido mais votado. Costa no seu melhor.

À direita há maioria parlamentar e será a partir desta maioria que o futuro governo, governará. Os jogos partidários ficam para quem coloca interesses partidários à frente dos interesses de todos.

A César o que é de César.

Em 2015 muita gente não gostou  que António Costa tenha quebrado uma tradição . Eu não gostei, porque estava na cara que Costa com as mãos a abanar depois da traição a Seguro, só queria salvar a pele. Tinha pouco para oferecer ao país.

O SNS tem listas de espera. A Justiça demora anos para concluir processos. Os salários são mínimos. As pensões miseráveis.

Só há uma forma de resolver estes problemas que mantêm o país na pobreza. Crescer economicamente. 

Goste-se ou não, à esquerda o país não cresce. Não é uma opinião é um facto. Precisamos de crescer 10 anos pelo menos a 3% para sairmos da cauda da União Europeia.

E a pipa de massa que aí vem já está a ser distribuída pelos prejuízos da TAP, as manigâncias do Novo Banco, o hidrogénio que ainda não existe em Sines, a ferrovia para o Porto...

Mesmo que estes projectos fossem geradores de riqueza só lá para 2025 é que estarão prontos. Entretanto as miseráveis listas de espera do SNS vão aumentando com doentes, velhos e pobres.

POR UMA GERINGONÇA AÇOREANA

 
Antigamente o partido que ganhava eleições governava. Após o PS de Costa ter perdido eleições inaugurou-se outra práctica, passou a governar a área política que conseguia a maioria dos mandatos.
Neste sentido penso que a direita deveria procurar criar a sua geringonça com o propósito patriótico de desmontar a teia socialista nos Açores.
O facto dessa negociação ter que ser feita incluindo o Chega não é, quanto a mim, razão suficiente para não a fazer. A partir do momento em que um PS perdedor de eleições vai procurar o apoio de partidos fora do arco democrático para conquistar o poder não há nenhum motivo para não conversar com o Chega.
A mudança de uma práctica de mais de 40 anos de democracia foi feita pelo PS. Foi para assegurar a sobrevivência política de Costa que essa regra implícita foi alterada, foi o PS que modificou as regras do jogo em seu benefício.
Se a direita quiser ser alternativa tem que deixar de ser anjinha, tem que interiorizar que, neste momento, o maior obstáculo ao desenvolvimento de Portugal é o polvo socialista.
A direita tem aqui a oportunidade de mostrar que não se resigna a ser a idiota útil da história. Se me perguntarem se vejo estamina na actual direita para adoptar uma atitude combativa e combater a resignação, a minha resposta será que tenho sérias dúvidas.
 

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