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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Não nos TAPem os olhos

Serviu para quê a reversão feita pelo governo de Costa na TAP ?

Olhar para a TAP e resumir a situação da empresa à pandemia ou à má gestão dos privados é, no mínimo, hipócrita. Como se, nos últimos quase 30 anos, a empresa não tivesse estado 25 nas mãos do Estado, com administrações escolhidas pelo poder político e planos estratégicos - como a compra da VEM - subscritos pelos sucessivos governos. Como se as reestruturações, os planos de saneamento financeiro e as tentativas frustradas de privatização (do PSD, mas também do PS) não tivessem ficado no currículo político dos governos de Cavaco, de Guterres, de Durão Barroso, de Santana Lopes e de José Sócrates. Como se pudéssemos assacar também ao novo coronavírus os milhões de euros dos contribuintes que já foram enterrados na empresa.

Pedro Passos Coelho privatizou o que podia e o que não devia, mas, no caso da TAP - apesar de o processo ter sido muito polémico -, fez bem. O Estado não só já provara à evidência de que não sabe gerir companhias aéreas como deve preocupar-se com outras coisas, bem mais importantes. E é por isso que estou até hoje para perceber qual foi o benefício para o país da reversão feita por António Costa em 2016. De que adianta ficar com 50% da TAP se não se interfere na gestão? E para que serviram, afinal, estes 50% nos últimos quatro anos se só agora o acionista Estado vem criticar a forma como a empresa foi gerida, como se não fosse dono de metade?

A TAP é o maior erro político de António Costa

A TAP há muitos anos que está em morte cerebral mas ninguém tem coragem de desligar a máquina.

Perante este cenário, radical mas profundamente verdadeiro, o Governo português decide entrar de cabeça num processo que nos vai levar ao maior fracasso político dos governos de António Costa, a um calvário que se vai desenvolver no próximo decénio e que marcará a vida política de forma grave”, escreveu Ascenso Simões.

Para o deputado socialista, mais do que o impacto da pandemia de Covid-19 foram as transformações na aviação comercial ocorridas ao longo das últimas décadas – com a democratização do transporte aéreo a fazer com que “milhões de cidadãos passassem a viajar ao preço que melhor lhes convinha,

A TAP com menos trabalhadores, menos aviões e menos rotas

Vai ser com muita dor e com muitos custos e já ninguém tem coragem de dizer o contrário. A TAP vai ser mais pequena, regional, para atender às necessidades de um pequeno país e à diáspora .Ou então vai juntar-se a um grande grupo internacional como já fizeram todas as grandes companhias aéreas europeias com excepção da Alitália..

Dito de outro modo, ninguém quis e ninguém quer a TAP. Talvez após a reestruturação, perdidas as ilusões ideológicas de ter uma companhia de bandeira.Menos trabalhadores, menos aviões e menos rotas. Entretanto os contribuintes pagam.

A empresa não foi nacionalizada mas o ministro e os sindicatos aplaudem como se o tivesse sido. Quando a factura começar a chegar com milhares de trabalhadores despedidos vamos ver se a paixão é para durar.

O accionista privado levou 55 milhões por 25% de uma companhia falida .Há uma explicação para este negócio de Neeleman, o pecado original: O parassocial que lhe foi dado em 2016 quando foi renegociada a posição acionista do Estado para 50%. Com aqueles cintos e suspensórios, só podia dar nisto, independentemente da narrativa política deste negócio.

Com certos amigos não precisamos de inimigos.

A TAP é o princípio do fim de António Costa

Na TAP decorre à vista de todos uma tragédia à portuguesa curta. A factura apresentada pela exigência de PCP e do BE para ter uma companhia de bandeira que poucos têm, acabou com a gestão orçamental poucochinha.

Teremos noção de que podemos regressar rapidamente à sombra da falência se António Costa mantiver um estilo de governação com despesa galopante em vez de enfrentar o Bloco e o PCP?

A extrema esquerda tudo fará para empurrar PS e PSD para um governo de salvação nacional para mostrar que a alternativa são eles mesmos. 

O voto contra dos comunistas, ontem, no Orçamento retificativo, é já o espelho do desespero pela sobrevivência política acima de tudo. Como aliás se vê na insistência de realização da Festa do Avante, evento que só um Governo de joelhos, em permanente chantagem, engole e autoriza.

Mas, se depois desta reestruturação, a TAP continuar sem resultados operacionais positivos, laboralmente ingerível e ninguém a quiser comprar, temos de desistir desta TAP e abrir outra mais pequena ou deixarmos de ter companhia aérea. Se o mercado é realmente bom, alguém voará para Portugal. Creio que deveríamos colocar um prazo de dois anos e um teto-limite de injeção de dinheiro a meter na empresa. Isto não pode ser um buraco sem fundo. É que já não podemos mais.

A Efacec foi bem nacionalizada

Havia o perigo de a posição de Isabel dos Santos levar sumiço e além disso a empresa não tinha credibilidade junto da banca. Estava a trabalhar com 40% das encomendas o que agravava a situação.

Agora é colocar tudo no são e vender rapidamente. Há interessados há já algum tempo e com dinheiro na mão. Com a venda resolver os empréstimos junto da banca e sair do lamaçal em que a empresa está envolvida.

A facturação é de 400 milhões e 80% destina-se á exportação. Uma grande empresa a nível mundial e que merece tudo o que o Estado possa fazer por ela.

Oxalá não venham agora os de sempre exigir que a nacionalização se torne eterna até que morra como tantas outras.

Na TAP chegou a factura do apoio do PCP e BE a Costa

Uma dívida de 3 300 milhões, a que se está a juntar mais 1 500 milhões este ano ( a TAP factura 3 mil milhões / ano, este ano vai facturar na melhor das hipóteses 50%) . São 4 800 milhões a que acresce outros tantos no ano que vem. Vamos nos 6 mil milhões números redondos. É a factura que vamos pagar pelo apoio do PCP e do BE ao  governo da "geringonça".

Vão ser despedidos 30 a 40% dos trabalhadores que vão viver à conta da Segurança Social . O que está a acontecer na TAP é uma verdadeira tragédia.

Nos grandes e ricos países da União Europeia o Estado manteve as companhias aéreas ( todas elas em dificuldades), emprestou-lhes dinheiro a troco de uma posição accionista que vai devolver quando o empréstimo estiver pago. Sem dramas, sem tragédias financeiras e sociais.

Por cá vamos ter uma companhia de bandeira mas não temos um SNS decente, uma escola pública com bons resultados, uma Justiça a tempo e horas.

É isto o que podemos esperar de um estado que está em todos os sectores da vida nacional. Mas segundo Costa ele não tem culpa e afadiga-se para arranjar bodes expiatórios.

A esmagadora maioria dos países da União Europeia não tem empresas aéreas maioritariamente públicas. Não há nenhum motivo para chamar os contribuintes portugueses a enterrar milhares de milhões numa empresa de aviação.
Não resgatar a TAP é investir mais em saúde, educação, ferrovia ou simplesmente reduzir impostos, não onerando os contribuintes com mais este custo.

 

O Reino Unido quer mesmo sair da União Europeia?

Já lá vão quatro anos e os britânicos não largam a UE . Andaram a vender sonhos ao povo que agora não conseguem concretizar. Se é tudo melhor fora da UE o que é que os impede de sair ?

Ao contrário do que havia sido calendarizado na sequência da concretização do Brexit a 31 de janeiro, o mês de junho chegou ao fim sem que se esteja sequer perto de um acordo entre os dois lados sobre a relação futura. Dado o impasse, a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e ainda os presidentes do Parlamento e do Conselho Europeu, respetivamente David Sassoli e Michel Barnier, decidiram, há duas semanas, promover um regresso às conversações já em julho.

Sair da UE e ficar melhor do que quando estava dentro é que não pode ser. E é isso que o RU procura. Não à custa da UE.

O que não há dúvida é que as partes tentam minorar os prejuízos do Brexit. Ora a saída não foi apresentada como benéfica ?

Na TAP o governo vai nacionalizar uma dívida brutal

Quem ficar com a companhia aérea vai responsabilizar-se por uma dívida brutal .A acontecer, o Estado passará a ter o controlo da TAP mas, no pacote, para além de aviões e trabalhadores, vem ainda uma dívida de 3.300 milhões de euros.

Assim, no pacote, o Estado vai ficar com uma companhia aérea que diz ser fundamental para o país, mas com uma dívida de vários milhares de euros, que está a perder aviões e que já dispensou mais de mil trabalhadores.

Há muito que ouvimos falar de uma parceria com uma grande companhia aérea europeia mas nunca conseguida.

A racionalidade da atual intervenção assenta na ideia da salvação da empresa. Isso é fácil de perceber. Mas, a seguir, qual é o plano? Qual é o projeto industrial? Quando Bruxelas obrigar a uma reestruturação profunda, é o Estado que vai assumir esse ónus? Em quantos anos a nova gestão garante pôr a empresa no verde? Se os prejuízos se acumularem, obrigando a novas injeções de capital - sempre com remédios de Bruxelas - vamos brincar como no Novo Banco e fingir que não sabíamos o que aí vinha nos muitos anos difíceis que tínhamos pela frente?

Os rankings são um entre vários indicadores

Os rankings são um entre vários indicadores que permitem aferir o nível de ensino das escolas.

Os rankings, como todos sabemos, permitem seriar as melhores escolas estatais e privadas do ensino básico e secundário, tendo em conta os resultados alcançados pelos alunos nos exames nacionais e provas finais.

Os rankings, como é evidente, são um de entre vários indicadores que permitem aferir o nível das escolas. Os bons resultados obtidos pelos alunos pressupõem que a escola trabalhou bem e que houve qualidade no ensino ministrado.

Um outro indicador importante são os "Percursos Diretos de Sucesso", que ordenam as escolas atendendo à percentagem de alunos que acabam o 3º ciclo e o Ensino Secundário sem retenções e com classificações positivas nos exames terminais desse mesmo ciclo.

Ambos os indicadores permitem extrair dados relevantes para avaliar o desempenho dos estabelecimentos de ensino, sendo que para acompanhar os percursos diretos de sucesso são necessárias informações reais sobre os nossos alunos.

Informação a que pais, professores e dirigentes têm direito.

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