Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

BandaLarga

as autoestradas da informação

BandaLarga

as autoestradas da informação

A TAP representa apenas 3% do turismo que chega a Faro

Se a TAP despreza o Norte e representa apenas 3% do turismo que chega ao aeroporto de Faro para quê uma companhia de bandeira ?

Em vez de pagarmos a companhia com os nossos impostos como temos feito há dezenas de anos, passamos a pagar apenas e só os nossos bilhetes, como fazemos em qualquer outra companhia.

Basta que a TAP se mantenha uma empresa privada em concorrência no mercado com todas as outras companhias aéreas.

Reparem: numa época em que tantos países europeus mais ricos do que Portugal já não têm companhia de bandeira (Suíça, Bélgica, os escandinavos), porque é que nós mantemos o luxo da companhia de bandeira?

Sempre orgulhosamente sós .

Na TAP os privados empurram o Estado para a nacionalização

Os accionistas privados ao não aceitarem as condições impostas pelo accionista Estado empurram a companhia aérea para a nacionalização. Dito de outro modo. Não estão interessados .

Pese embora as repetidas tentativas do Estado a verdade é que muito poucos querem a TAP. As outras companhias europeias juntaram-se mas nenhuma com a TAP. Na primeira tentativa de privatização apareceu um desconhecido colombiano que nem uma garantia bancária conseguiu arranjar. E, agora, há um accionista privado que na verdade está no negócio com duas empresas aéreas do outro lado do atlântico e que impõe as suas condições.

A nacionalização é o recurso último para manter a companhia em operação, à custa da injecção de muito dinheiro, da assunção do passivo acumulado e da devolução aos privados dos seus suprimentos.

E, toma corpo, que haverá umas alíneas no acordo secreto entre accionistas que favorecem os privados. Mais um poço sem fundo que a "geringonça" deixou aos contribuintes. 

O socialismo e os idiotas úteis.

A austeridade está presente e vai agravar-se

Em média cada português está a sofrer uma redução no rendimento de 344 euros/mês.

Os inquiridos justificam esta quebra de rendimentos às consequências diretas da pandemia: despedimentos (29,1%), layoff (17,3%), obrigatoriedade de paragem de atividade (17,6%) e quebra na procura no ramo de trabalho (17%).

António Costa aqui atrás dizia que não haveria austeridade mas haveria dor. A austeridade é apanágio do governo de Passos Coelho. Mas os portugueses já a sentem na pele .

Face à profunda crise provocada pela covid-19, um em cada quatro portugueses (24,4%) afirma já ter reduzido gastos, estando mesmo a poupar dinheiro: 61% deixou de frequentar restaurantes, 53% já não compra roupa nem sapatos, 48% não sai à noite e 36% deixou de frequentar ginásios.

Relativamente aos receios para o futuro, destacam-se a perda de rendimentos (45%), a incerteza quanto ao futuro (45%), contrair covid-19 (41%), ficar sem emprego (24%) e contagiar terceiros (23%).

Rankings em discussão ou o silêncio dos cemitérios

Hoje discute-se o que fazer nas escolas mal classificadas porque os rankings as detectaram permitindo uma abordagem de proximidade . Sem os rankings tal não seria possível .Esse é o grande contributo dos ranking.

Sem esse contributo a discussão não passaria do público/privado e do pobre/rico. Sem consequências ao nível da melhoria do ensino que é o que importa. Vejam este exemplo :

Rodrigo Melo @rodrigo-melo-763464 Moderador

Boa tarde a todos. Já somos quase 600 online (593) :) Os rankings em si não são uma solução. Mas os dados que os suportam - a informação sobre o desempenho dos alunos nos exames - são um instrumento muito importante para as escolas perceberem como os resultados dos seus alunos comparam com os de outras e para a administração e o ministério tomarem decisões.
 
@zulmira-bras-123595 Iniciante
É tudo uma mentira. As escolas publicas acolhem alunos de todos os estratos sociais e não os que andam em altos carros, com explicações de manhã à noite. A escola pública faz de mãe , faz de restaurante, faz de psicologa, faz de amiga, faz tudo para ajudar crianças que entram dentro de uma sala de aula cheios de fome, que não se concentra por que lhe doi a barriga, que nao faz os tpcs porque não tem computador nem net, essa é a realidade da escola ou publica, que mesmo assim faz milagres, que forma crianças que apresentam altos índices de analfabetismo. Os rankings sao uma mentira.
 
Rodrigo Melo @rodrigo-melo-763464 Moderador
Concordo consigo e não concordo consigo. Concordo que o tipo de alunos que cada escola serve determina muito (i) a missão da escola e (ii) o resultados dos alunos nos exames nacionais. Consequentemente, não faz sentido comparar a posição relativa de escolas que servem alunos muito diferentes. Contudo, não concordo consigo que esta diferença seja público/privado. Há escolas públicas cujos alunos são esmagadoramente de classe média alta e há escolas privadas (as que têm contrato de associação e as que têm programas de bolsas muito fortes) que têm alunos de classes mais desfavorecidas.
 
@andreia-sanches-123645 Público
No PÚBLICO fazemos diferentes análises: uma que tem em conta apenas as médias dos alunos nos exames nacionais, do ensino básico e secundário; outra a partir do indicador dos percursos directos de sucesso (que mede quantos alunos em cada escola conseguem fazer o 3.º ciclo ou o secundário sem chumbar nenhum ano e tirar positiva nos exames nacionais) e fazemos ainda uma comparação do desempenho das escolas de diferentes contextos socioeconómicos, comparando escolas semelhantes entre si (estes contextos são desenhados com base na percentagem de alunos abrangidos pelos apoios da acção social escolar e com base ainda nas habilitações médias dos pais dos alunos). Assim, comparamos escolas de contextos mais desfavorecidos com outras de contextos mais desfavorecidos, e escolas de contextos mais favorecidos, com outras semelhantes. Ou seja, tentamos captar diferentes dimensões do trabalho das escolas, não apenas uma. Sabemos que há dimensões que os rankings não captam, mas esta informação é objectiva.
 
A riqueza desta discussão só é possível porque os rankings são públicos . Ou é assim ou é o silêncio dos cemitérios.

Rankings : uma informação de um valor extraordinário

 "Tem algum sentido comparar duas escolas que distam 1 Km, onde numa os alunos são escolhidos e fazem exame de 12º ano 26 alunos, na outra estão lá todos e fazem exames do 12º ano 680 alunos."

Se não fosse a publicação dos rankings das escolas nunca saberíamos o que foi deixado na caixa dos comentários e está ai em cima reproduzido.. Se for verdade e propositado então temos que exigir que o Ministério da Educação faça uma auditoria ao que se passa naquelas duas escolas. É o futuro dos alunos que se joga em práticas dolosas. Quem são os responsáveis para haver tamanha desigualdade entre duas escolas que distam 1 km uma da outra ?

O Ministério não sabe, o município não sabe, os pais não sabem, os professores não sabem, os dirigentes não sabem ? Se não sabem o que andam lá a fazer ? Se sabem porque não tomam medidas ?

E, agora, que não podem dizer que não sabem porque os rankings tornaram pública a situação o que se propõem fazer para corrigir ? Ou preferem continuar com a cabeça metida na areia para terem um argumento para esgrimir sempre que se publiquem os rankings ?

Aqueles que estão contra os rankings são os que melhor realçam o valor de uma informação pública, aberta a análise e debate. É que o valor dos rankings não termina com a sua publicação, pelo contrário, inicia a análise de proximidade das situações detectadas e a sua correcção.

Sem rankings não há análise, não há debate, não há correcção, não há responsáveis. E aos alunos é-lhes sonegado o futuro.

 

Rankings : mais autonomia para as boas mais recursos para as más

Se mais não fosse os rankings mostram que há escolas que estão ano após ano bem classificadas e outras mal classificadas. Se há distorções há tempo de sobra para corrigir . Importa pouco manifestações de crítica quando não há nenhuma espécie de colaboração para melhorar.

A mais simples e evidente é dar mais autonomia às escolas bem classificadas, premiando-as com mais responsabilidade de dirigentes, professores e pais. Já para as mal classificadas é preciso reforçar os recursos atribuídos .

E as medidas são tão reconhecidas que a própria Frenprof há muito as exige. Nas matérias onde a matéria dada levanta sérias dificuldades, colocar dois professores, um a dar a aula e o outro a acompanhar de perto. Chamando a atenção para erros, dificuldades de apreensão e colaborando com o professor principal . Jovens professores que também obtinham uma melhor compreensão das dificuldades sentidas.

É assim tão caro ou é mais fácil continuar a centralizar na co-governação entre o ministério da educação e os sindicatos e nada fazendo para ajudar os alunos e professores em dificuldade ?

E, há muitas mais medidas desde a estabilidade do quadro de professores à proximidade com a municipalização. Um mundo de medidas que uma leitura não ideológica dos rankings proporciona.

Não é possível mudar para melhor o que não se conhece.

Rankings - escolas com paredes de vidro

Tal como o partido que não deixa que as escolas públicas sejam avaliadas, sem paredes de vidro não é possível comparar metas, objectivos e resultados. E daí tirar as conclusões necessárias para a continua melhoria. É assim em todos os sectores.

O simples facto de com a publicação dos rankings se iniciar de imediato discussões e análises sobre os mesmos é a prova do enorme interesse que provocam nos pais, professores e dirigentes.

Chegam propostas, correcções, medidas, instrumentos com vista a corrigir eventuais desigualdades na recolha da informação, na base populacional dos alunos, no seu contexto socio-económico.

  O facto de os rankings serem públicos cria um incentivo ao trabalho; o facto de os rankings serem públicos permite às direcções definirem objectivos para o futuro; o facto de os rankings serem públicos permite ir ver o que se passa nas escolas que vemos que estão a ter melhores resultados. A existência dos rankings cria algum desassossego no sistema o que, para quem está disponível para melhorar, é muito importante. Mas os rankings podem ser também um poderoso instrumento de equidade e justiça social. Os rankings são o único instrumento público que traz para a luz uma verdade inconveniente: há escolas que não estão a conseguir que os seus alunos aprendam.

Alemanha pronta para um acto extraordinário de solidariedade

O que é bom para a União Europeia é bom para a Alemanha diz Merkel.

A Alemanha tem uma situação financeira e orçamental folgada e está disponível para ajudar os países mais frágeis por forma a manter um mercado europeu forte.

"Para Itália e Espanha, por exemplo, a pandemia de coronavírus significa um enorme fardo em termos económicos, médicos e, naturalmente, porque muitas vidas se perderam, emocionais"

A saúde económica da Europa pode influenciar muitos aspetos. Um desemprego muito elevado num país pode tornar-se politicamente explosivo e, dessa forma, aumentar as ameaças à democracia. Para que a Europa sobreviva, a sua economia tem de sobreviver"

"Nestas circunstâncias, o mais acertado é a Alemanha não pensar apenas em si própria, mas estar preparada para fazer parte de um ato extraordinário de solidariedade",

A TAP vai encolher muito em rotas e em trabalhadores

Os accionistas privados não aceitam converter os empréstimos em capital e, sem isso, o accionista Estado não mete lá os 1,2 mil milhões já e os 300 milhões que já se falam para meter lá para o fim do ano.

A Comissão Europeia exige uma reestruturação o que implicará uma redução drástica da companhia em aviões, rotas e trabalhadores. E a eventual nacionalização não resolve nenhum desses problemas. Sem isso não há dinheiro europeu para a companhia.

Os accionistas têm que negociar e encontrar uma solução a tempo de a situação não piorar. É que as outras companhias europeias já o fizeram e estão a iniciar a recuperação. E vão começar a voar para Faro, Porto e Lisboa com os aviões da TAP em terra. 

Sem  ajuda imediata a companhia ficará sem liquidez em poucas semanas, em ruptura financeira. Mas as regras europeias exigem a repartição de encargos com accionistas e credores, retirada de rotas deficitárias e alienações e medidas comportamentais que limitam a actuação da empresa.

E a questão é bem óbvia e clara. Como pode a TAP ser uma companhia de bandeira num sector onde há tão forte concorrência ?

Rankings das escolas - um serviço público

Não há uma escola pública, há diversas escolas públicas e essa informação é relevante para pais e professores. E para as próprias escolas como forma de comparar instrumentos e resultados. Durante muitas décadas os defensores do centralismo da Educação no Ministério e na Frenprof opuseram-se com violência à publicação dos rankings.

No limite, o que está verdadeiramente em causa com a publicação dos rankings é a transparência da administração e não a forma como os cidadãos e as empresas de comunicação utilizam informação que deve ser de acesso livre a todos os cidadãos. Os detratores dos rankings mais não fazem que proteger a administração pública e os decisores políticos do escrutínio público. Bonito serviço.

Da parte que nos toca, tentaremos, mais uma vez, desmontar aquilo que consideramos ser uma narrativa demagógica e articulada para subtrair o serviço público de educação ao escrutínio dos portugueses, impedindo-os de observar, comparar, avaliar e, no final de contas, de formar opinião e retirar as suas conclusões sobre a qualidade de uma importante parte do trabalho que se faz nas escolas.

Da mesma forma que há serviços melhores que outros ou profissionais mais competentes que outros, também o desempenho das escolas (seja na rede pública ou na rede privada) varia muito em função das suas lideranças, do seu corpo docente, dos seus projectos educativos e dos alunos com que lida. Mas incómoda porque esta constatação que vê “escolas públicas” (no plural) colide frontalmente com o discurso monopolista e centralista que durante anos orientou o ministério da Educação — o da “escola pública”, no singular, como se só existisse uma escola-modelo e todas as outras fossem suas réplicas.

Pág. 1/8