Embora não querendo politizar demasiado a leitura desta crise, não abdico do meu sentido crítico. Até acho que globalmente as coisas por cá estão a correr globalmente bem, no entanto, como é saudável em democracias exigentes, é bom que passada a tormenta se faça um balanço e se afira o que correu da melhor forma e os pontos a melhorar.
Não pretendendo, pois, entrar no debate da política do dia-a-dia, há um aspecto que gostaria de comentar. Há pessoas que têm utilizado esta crise para atacar a sociedade livre, onde se valoriza a iniciativa individual e a criatividade, e onde a pluralidade é bem vista. À sociedade livre chamamos também muitas vezes “sociedade capitalista”, e é esse o nome que os seus detractores costumam utilizar.
Venho lembrar que num mundo que se encontra numa situação absolutamente excepcional, o sector que se tem revelado mais resiliente é o da produção e distribuição de alimentos. A oferta continua a existir na sua plenitude e os problemas que surgem associados a este sector estarão na procura, onde há um grupo muito significativo de pessoas se viu, de repente, sem rendimentos e consequentemente privado de poder aquisitivo. Atribuir aos poderes públicos aquilo que funciona, e ao privado o que não funciona, não passa no teste da realidade. Já agora, o inverso também não, a resposta do sistema público de saúde, sobretudo devido ao brio dos seus profissionais, tem sido globalmente positiva, atendendo às condições extremas que uma crise destas significa.
E pronto, já desabafei. Já disse que tenho desprezo por Lenines de pacotilha, desejosos de impor aos outros um modelo que sempre falhou, mas no qual conseguiriam disfarçar a sua imensa mediocrida
Há dinheiro mas não há mutualização da dívida. Há soluções a partir de uma série de mecanismos alternativos para libertar fundos de milhares de milhões de euros já existentes, combinadas com o alívio dos limites dos défices orçamentais, juntamente com uma maior abertura do Banco Central Europeu.
Berlim está aberta a soluções com um espírito muito diferente do que teve na crise da dívida de 2008. Como os recursos do Orçamento da UE que podem ser canalizados para países cujos sistemas ou economias estão em piores condições.
Para aqueles países do centro e norte da Europa - repugnantes - vale tudo menos coronabonds . É mesmo "um por todos e todos por um ".
O Estado e a RTP acordaram num programa de aulas para os alunos que permanecem em casa em quarentena. Com início já dia 9 depois das férias da Páscoa. Parece ser uma boa medida que parte do principio que ainda é muito cedo para reabrir as escolas. E o sindicato dos médicos está contra a abertura.
Quem não está pelos ajustes é o alucinado sindicalista que manda na Educação desde há pelo menos 30 anos. É que sem escolas abertas não há exigências, reivindicações nem greves e o Nogueira não goza nada. Há pois que mandar os alunos para o meio do vírus, professores, outro pessoal e famílias.
O que é que são umas infecçõesitas comparadas com o perigo de a nação educativa perceber que dispensa a indignação permanente do alucinado?
Com aulas presenciais só para os últimos 3 anos a concentração de alunos e outro pessoal nas escolas é muito menor e pode constituir uma primeira aproximação à retoma da normalidade.
Foi um médico chinês que trabalha no Hospital de Gaia que leu as instruções e deu o alarme. As máscaras usadas pelos profissionais são eficazes para fumos e poeiras.
O JN sabe que a situação causou grande preocupação entre médicos, enfermeiros e assistentes operacionais que estão a lidar diretamente com doentes Covid-19. Além do modelo não constar das normas da DGS, a informação que vem nas caixas das máscaras, escrita em mandarim, indica que a proteção é contra poeiras e fumos. O alerta terá sido dado por um profissional chinês depois de observar as caixas.
Perante o alarme gerado, o JN sabe que o hospital decidiu retirar as máscaras de utilização e pôr a uso outras que ainda tinha em stock.
A primeira lição desta pandemia é que a União Europeia tem que recuperar as indústrias que, por ganância, deixou fugir para a China.
Sem economia e sem empresas não há como impedir o desemprego em massa e com ele brutais problemas sociais.
“As empresas não precisam de mais endividamento mas antes de tesouraria que lhes permita fazer face aos compromissos no curto prazo e manter os empregos em termos duradouros“, escreve Saraiva ao primeiro-ministro. E pede a “injeção direta de fundos nas empresas”.
António Saraiva deixa ainda um aviso ao primeiro-ministro. “Não adianta tentar impedir o desemprego por decreto se não houver economia e as empresas não tiverem trabalho“, escreve, em referência às sucessivas declarações de António Costa e do ministro da Economia, Pedro Siza Vieira.
“Medidas paliativas, endividamento adicional, montantes parciais e apoios pontuais não resolvem problema nenhum e chegaremos ao final do ano com uma economia desestruturada, uma sociedade civil desmobilizada e uma crise social eminente“, antecipa António Saraiva.
É bem verdade sem empresas não há emprego e não há produção de riqueza
Afinal nós Portugueses até somos bons... Quem diria??
"Eu conheço um país que em 30 anos passou de uma das piores taxas de mortalidade infantil (80 por mil) para a quarta mais baixa taxa a nível mundial (3 por mil). Que em oito anos construiu o segundo mais importante registo europeu de dadores de medula óssea, indispensável no combate às doenças leucémicas. Que é líder mundial no transplante de fígado e está em segundo lugar no transplante de rins. Que é líder mundial na aplicação de implantes imediatos e próteses dentárias fixas para desdentados totais. Eu conheço um país que tem uma empresa que desenvolveu um software para eliminação do papel enquanto suporte do registo clínico nos hospitais (Alert), outra que é uma das maiores empresas ibéricas na informatização de farmácias (Glint) e outra que inventou o primeiro antiepilético de raiz portuguesa (Bial). Eu conheço um país que é líder mundial no sector da energia renovável e o quarto maior produtor de energia eólica do mundo, que também está a construir o maior plano de barragens (dez) a nível europeu (EDP). Eu conheço um país que inventou e desenvolveu o primeiro sistema mundial de pagamentos pré-pagos para telemóveis (PT), que é líder mundial em software de identificação (NDrive), que tem uma empresa que corrige e detecta as falhas do sistema informático da Nasa (Critical)e que tem a melhor incubadora de empresas do mundo (Instituto Pedro Nunes da Universidade de Coimbra) Eu conheço um país que calça cem milhões de pessoas em todo o mundo e que produz o segundo calçado mais caro a nível planetário, logo a seguir ao italiano. E que fabrica lençóis inovadores, com diferentes odores e propriedades anti-germes, onde dormem, por exemplo, 30 milhões de americanos. Eu conheço um país que é o «state of art» nos moldes de plástico e líder mundial de tecnologia de transformadores de energia (Efacec) e que revolucionou o conceito do papel higiénico(Renova). Eu conheço um país que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial e que desenvolveu um sistema inovador de pagar nas portagens das auto-estradas (Via Verde). Eu conheço um país que revolucionou o sector da distribuição, que ganha prémios pela construção de centros comerciais noutros países (Sonae Sierra) e que lidera destacadíssimo o sector do «hard-discount» na Polónia (Jerónimo Martins). Eu conheço um país que fabrica os fatos de banho que pulverizaram recordes nos Jogos Olímpicos de Pequim, que vestiu dez das selecções hípicas que estiveram nesses Jogos, que é o maior produtor mundial de caiaques para desporto, que tem uma das melhores seleções de futebol do mundo, o melhor treinador do planeta (José Mourinho) e um dos melhores jogadores (Cristiano Ronaldo). Eu conheço um país que tem um Prémio Nobel da Literatura (José Saramago), uma das mais notáveis intérpretes de Mozart (Maria João Pires) e vários pintores e escultores reconhecidos internacionalmente (Paula Rego, Júlio Pomar, Maria Helena Vieira da Silva, João Cutileiro). O leitor, possivelmente, não reconhece neste país aquele em que vive. Este país é Portugal. Tem tudo o que está escrito acima, mais um sol maravilhoso, uma luz deslumbrante, praias fabulosas, ótima gastronomia. Bem-vindo a este país que não conhece: PORTUGAL."
Há conhecimento de médicos chineses que primeiro alertaram para a doença até então desconhecida, desapareceram.
Em março, depois de o novo coronavírus se alastrar um pouco por todo o mundo, a médica de Wuhan juntou-se a outros profissionais de saúde para denunciar as condições de saúde pública na cidade, numa entrevista à revista Renwu, depois de ter assistido à morte de vários colegas devido à Covid-19 e de ter criticado as autoridades por tentarem impedir alertas precoces do surto.
Já vimos isto em outras ditaduras. Os críticos não morrem, desaparecem. É mais fácil e mais eficaz. E há quem goste a bem da Nação nada contra a Nação .
Onde o mais indigente vive com mais conforto do que alguma vez na história da Humanidade
Se assim não for, hordas de radicais das ideologias – das colectivistas às nacionalistas, da esquerda à direita –, que começam já a mostrar as garras, declararão os óbitos e escreverão apressados epitáfios ao capitalismo, ao globalismo e à democracia liberal. Os mesmos capitalismo, globalismo e democracia liberal, que nos permitem enfrentar, com um conforto sem par na história da humanidade, esta ameaça. Os mesmos que nos permitem ter uma fé inabalável na ciência para a descoberta de uma vacina e de medicamentos que mitiguem os sintomas desta doença e das próximas. Os mesmos que nos permitem esperar uma mobilização da indústria para fabricar ventiladores e equipamentos de protecção individual. Os mesmos que nos garantem uma cadeia de distribuição para que não nos faltem alimentos e papel higiénico (!) em casa. Os mesmos que nos permitem exigir verdade na apresentação de factos. Os mesmos que nos asseguram escrutínio público das medidas tomadas e das consequências das mesmas. Os mesmos que nos forneceram a tecnologia que nos permite estar em contacto permanente com os que amamos e agora se encontram à distância. Os mesmos que nos libertaram para rir no meio do medo. Os mesmos que nos forjaram na convicção moral de que todos, independentemente da sua condição, merecem protecção; e que quando assim não é justamente nos permitem a indignação.
Não foram os países autoritários ou autocráticos, nem colectivistas ou socialistas, nem nacionalistas e fechados ao outro, que nos entregaram este mundo livre, próspero e confortável em que vivemos. Com falhas seguramente. Com margens de indignidade ultrapassadas seguramente. Com desequilíbrios no uso dos recursos naturais seguramente. Mas onde nunca tantos viveram tão bem e tantos aspiraram legitimamente viver melhor. Onde, para recuperar uma formulação antiga, o mais indigente vive com mais conforto que em qualquer outro período da História.
A banca deve muito aos portugueses. Ninguém compreenderia se a banca tivesse mais do que lucro zero em 2020 e 2021.
É preciso que a banca ajude todos aqueles que nos últimos anos foram chamados a contribuir para a salvar .
"A banca sabe perfeitamente que se as empresas morrerem, a banca morre com elas. Vamos acreditar que vamos ter uma banca atuante", acrescentou. Rio terminou a ideia reiterando que aquilo que compete aos bancos é "pagar aos portugueses aquilo que tanto lhes deve", recordando assim os apoios públicos de que o setor foi alvo em anos recentes.
Recorde-se que, na sexta-feira passada, o Banco Central Europeu recomendou a todos os bancos que supervisiona, bem como às instituição financeiras mais pequenas, que não distribuam, nem anunciem, dividendos pelo menos até 1 de outubro como forma de assegurar a máxima liquidez possível à economia.
A banca é um sector vital agora e para o período de recuperação económica..
Comparando vê-se bem que as percentagens de subida estão a abrandar. Não só em Portugal mas também em Espanha e em Itália. Mas os números absolutos impressionam.
Para se perceber a evolução da taxa de novos casos, é possível fazer uma comparação com as últimas semanas para se ver esse abrandamento: entre 16 e 22 de março, os aumentos de testes positivos por dia foram de 35%, 35%, 43%, 22%, 30%, 25% e 25%; entre 23 e 29 de março foram de 29%, 15%, 27%, 18%, 20%, 21% e 15%. Agora, nestes primeiros três dias da semana, as subidas foram de 7,5%, 16% e 11%. Ou seja, apesar do número elevado de novos casos em termos brutos (hoje foram 808, ontem houve um novo máximo de 1.035), que já eram “esperados” nesta fase de combate à pandemia no país, a curva da taxa de novos casos tem sofrido uma descida.