Acredito que esta lição com a Joacine manterá o partido mais longe das utopias . Porque o LIVRE é importante para a democracia vejo com boa vontade a decisão de retirar a confiança política a quem não sabe o que quer dizer "confiança", "partilha" e "lealdade".
Não é mais possível navegar nas águas sujas da vaidade, da prepotência e do racismo. Não é o que se espera de uma deputada de uma Assembleia da República que tem como foco discutir e encontrar soluções políticas para os problemas do país.
A primeira condição para que uma deputada possa realizar o seu trabalho que os eleitores esperam dela é que ame o país e esteja disposta a contribuir para o bem estar da população. Se assim não for deve ter a coragem de se afastar.
Mas como está à vista desde sempre, Joacine não se afastará porque a solução de problemas não é a sua praia. Incentivar o racismo ( sem o qual não tem palco), injuriar a bandeira nacional e a nossa história, levantar problemas com os países africanos é a sua função.
CHEGA, porque é assim que se abrem avenidas a ideologias menos consensuais.
Com a benção de Lula e de Sócrates – que usou a golden share para vetar a primeira tentativa de venda da Vivo à Telefónica, para obrigar a PT a encontrar uma alternativa no Brasil – a operadora investiu na Oi metade da fabulosa soma de 7,5 mil milhões que recebera dos espanhóis. Na altura, a Oi já era vista no mercado como uma empresa problemática.
De seguida, em maio de 2014, teve início a fusão entre as duas empresas, tendo a PT entregue à Oi a sua operação em Portugal, a Unitel e todos os outros ativos em África e na Ásia. O negócio avaliava estes ativos em apenas dois mil milhões de euros, ficando os acionistas da PT com o equivalente a 37% da nova operadora.
A majestática Portugal Telecom morreu assim de forma inglória, vítima da ganância de alguns acionistas e de um negócio onde, em troca de uma ilusão, deu tudo aquilo que tinha e não tinha. Enquanto isso, a Oi ficou na Unitel e vai ganhar dois mil milhões de dólares com uma posição que obteve quase de graça. Feitas as contas, a Oi encaixou mais de 12 mil milhões de euros com a PT e a venda dos ativos desta última. Tal não teria sido possível sem ajuda de pessoas-chave deste lado do mar. Mas, surpresa, ainda ninguém foi responsabilizado.
Eu não compreendo como é que uma pessoa mal preparada, cheia de ódio, com gaguez acentuada chegou a deputada. Não creio que o nível tenha chegado tão baixo outras razões haverá, mas nada me levará a colocar-me de cócoras perante esta gente que encontrou no país que eu amo uma vida decente.
Se não gostam da nossa história, da nossa bandeira e da nossa cultura devem fazer como milhares de portugueses que não gostando do nível de vida que aqui têm procuram melhor. O que não podem, pelo menos sem a reprovação dos portugueses, é uma e outra vez destilarem ódio por tudo e por nada. Comigo não contam.
A indignação desta esquerda que odeia Portugal e os portugueses logo se esfumou confirmando que estas indignações de trazer por casa são puro populismo. Logo que perceberam que o povo não os acompanha na ridícula indignação que ensaiaram, fugiram de rabo entre as pernas.
Ouvir os estadistas de serviço meterem a viola no saco dá-me um enorme gozo. E o Chega sobe nas sondagens e Ventura agradece.
O PS continua em perda e a margem para o PSD reduziu-se para 7%. O CDS bate no fundo . O CHEGA continua a crescer e já apanhou a CDU e ultrapassou o PAN. A INICIATIVA LIBERAL tambéu cresceu embora menos.
Chega cá sempre dez anos depois de chegar aos outros países europeus.
Há os Vistos Gold que na opinião da extrema esquerda são uma forma de lavar dinheiro. Há pois que acabar com eles. Com o bizarro argumento de poderemm ser contaminados quando se trata de Lisboa e Porto mas já não quando se orientam para o interior.
A extrema esquerda que assim pensa exige agora que se faça a taxação das pensões dos reformados europeus que vivem entre nós. É claro que só por cegueira ideológica é que se pode dizer que as pensões também podem estar contaminadas por dinheiro sujo. Então por quê dificultar a atracção dessas pessoas pelo país que lhes oferece sol, paz e um óptimo nível de vida ?
Tudo o que cheire a uma sociedade civil independente que não precise do estado é uma pedra no sapato reaccionário da esquerda. Se mexe, pisa!
Um país de gente pobre, com baixos salários e baixas pensões ( estamos na cauda da UE) permanece sob pressão daqueles para quem a ideologia, um estado sufocante e um país pobre são garantias de continuarem a manter o poder.
António Costa veio com esta de a redução do IVA na factura da electricidade ser uma questão ambiental pois fará aumentar o consumo. Uma treta como bem se percebe. Trata-se de uma questão de receita orçamental que coloca sérios problemas ao governo.
O PSD quer que a compensação seja feita pelo lado de despesa já o BE quer que a compensação seja feita pelo lado da receita aumentando os impostos.
A verdade é que o IVA na electricidade foi sempre ou quase sempre de 6% porque se trata de um bem de primeira necessidade e cujo preço afecta primeiro os mais pobres. Manter o IVA a 23% mostra bem que a austeridade permanece e é marca deste governo.
O BE já fez saber que vota ao lado do PSD e que não se trata de nenhuma "oposição negativa" . A oposição faz o seu papel que é opor-se às decisões do governo com as quais não concorda. Acresce que um governo que não goza de maioria absoluta tem que negociar.
O problema é que o governo não tem margem orçamental para negociar e a falta de dinheiro vem ao de cima como o azeite.
Para se manter no poder António Costa não olha a meios. Os sindicatos dizem-no à boca cheia. A UGT está em contencioso com o governo e a CGTP já nem a rua controla. Os movimentos inorgânicos crescem como cogumelos. Quando há um vazio alguém o preenche.
Não deixa de ser tristemente irónico que seja um primeiro-ministro socialista a descartar as organizações sindicais em troca da sua posição como chefe de Governo nem que sejam partidos como o PCP e o BE que com a sua prática parlamentar afastam as confederações sindicais da esfera de participação na vida pública portuguesa.
Quando a esquerda diz que o modelo social europeu está sob ataque é bom que não se esqueça do PS de António Costa.
Estes indivíduos vivem numa realidade alternativa, com poucos pontos de contacto com o mundo em que vivemos. Eu não me oporia a que alguma arte, que fosse especialmente relevante para o sentimento nacional desses países, regressasse ao seu território de origem. Não entendo que tal implique toda a arte, pois a arte africana, dos territórios por onde andámos, também faz parte da nossa História, da História do colectivo português. Mas, como disse, se do ponto de vista do simbólico esse regresso fosse importante não me oporia.
Agora pensemos, não em termos do mundo alienado de Joacine, mas nos termos de um mundo concreto. A Guiné-Bissau, de onde é originária a senhora, é o segundo país com mais baixo Índice de Desenvolvimento Humano. É um Estado falhado, onde nada funciona. O sistema de saúde não funciona, e o pouco que existe é minado pela corrupção. Em algumas zonas do país a taxa de analfabetismo é superior a 90%. Existe uma grande desigualdade no acesso à educação entre géneros, às raparigas não se lhe concede esse direito. Infelizmente, os golpes de Estado são relativamente comuns. Quando ocorrem, algumas das estruturas do Estado são arrasadas. Em nos golpes militares de 1998-1999 o palácio presidencial e as residências para convidados estrangeiros foram destruídas.
Alguém, com algum contacto com a realidade, acredita que um país destes estaria em condições de criar, e manter, estruturas museológicas para acolher dignamente os artefactos que tivessem vindo de Portugal? E alguém tem dúvidas que, se as peças transferidas fossem de qualidade, passado um mês estariam à venda em Londres, enriquecendo um qualquer ladrão corrupto? E alguém acredita que em Moçambique seria muito diferente? Mesmo para Angola, claramente mais desenvolvida, a criação de estruturas museológicas de acolhimento de certeza que não será uma prioridade, num país que não consegue dar cuidados de saúde básicos à sua população.
Por muito que doa aqueles que têm profundo ressabiamento contra Portugal, a melhor forma de preservar a memória etnográfica e artística colectiva desses países é manter os artefactos por cá. Se um dia, como todos desejamos, as condições desses países forem outras talvez este assunto possa ser pertinente. Neste momento, a colocação do assunto na agenda mediática serve apenas para querer marcar “o fardo do homem branco” e acentuar ódios e ressentimentos. Afinal é desse ódio que vários dos seus promotores vivem, e não vivem mal.
Por muito que me esforce, não consigo ver um pingo de nobreza nesta iniciativa.
Só o património ( e eu julgar que o verdadeiro património são as centenas de milhar de pessoas que por cá encontraram uma vida decente) . Será que o património que fica cá são o ódio e o racismo ao país que os acolheu ?
E o património que Portugal e os portugueses deixaram por África bem como a língua falada por milhões de africanos que une há séculos os povos das nações colonizadas, entram no negócio ? E os filhos de portugueses e portuguesas que por lá ficaram, voltam ?
Se houver um pedido de restituição, o diretor do Museu de Etnologia considera que tem de se analisar "caso a caso". "É preciso distinguir, por exemplo, as obras que foram retiradas recorrendo à aplicação da força, ou seja fruto de pilhagens, e que se considera que são fruto de alienação indevida", diz. "É preciso dizer que a maioria dos museus não é feita com peças pilhadas", essa é uma ideia errada que algumas pessoas têm. "Há muito ruído sobre este assunto", afirma Paulo Costa.