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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Um país pobre não consegue manter um SNS universal e tendencialmente gratuito

Os médicos portugueses continuam a emigrar para os países europeus onde lhes são oferecidas condições dignas. 1 300 euros líquidos é quanto recebe um especialista no primeiro ano de serviço no SNS. Em França, o valor varia entre €2000 e €5000, na Suíça é de €5500 a €6000 e no Reino Unido ascende a €43 mil anuais.

Nem cá os privados os conseguem reter o que mostra bem que o argumento público/privado é uma mentira. Talvez a forma seja mesmo obrigar os médicos a fixarem-se ao SNS à boa maneira Marxista-Venezuelana-Cubana.

 

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Seis mil especialistas serão contratados para o sistema público de saúde (NHS) do Reino Unido durante o próximo ano. O reforço é uma promessa do atual primeiro-ministro em caso de reeleição e faz parte de um pacto global que prevê a entrada de 50 mil enfermeiros.

Por cá a degradação do SNS por falta de médicos e enfermeiros é uma realidade negra. As listas de espera engordam, os serviços de pediatria fecham e mais mulheres morrem antes e depois do parto.

Parece que a culpa é do governo anterior e dos hospitais privados e sociais.

Emigração

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Se não há dinheiro para a Saúde e para a Educação então é mesmo pobreza

O dinheiro vai para onde ? Quais são as prioridades ? Ou será mesmo que não há dinheiro ? É mesmo pobreza?

Os 2 milhões de pobres sem serviços de saúde capazes e sem escolas irão viver toda a sua vida na pobreza, sem elevador social e, consequentemente, sem oportunidades iguais aos que podem aceder a melhores serviços ?

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Não basta a existência de uma rede de ensino gratuito. É necessário que esta seja de qualidade para colocar os jovens em igualdade de concorrência no mercado do trabalho.

Um sistema de saúde gratuito, mas de qualidade duvidosa, aumenta a tendência para a procura de serviços mais onerosos, deteriorando o nível de vida.

As opções políticas esbarram inevitavelmente na escassez de recursos para as concretizar, mas no combate à pobreza, a qualidade da Educação e da Saúde deviam ser prioritárias. ( Manuela Ferreira Leite - Expresso)

O SNS é universal e tendencialmente gratuito mas pouco

As famílias portuguesas pagam despesas directas de saúde acima da média europeia. Mas o estado paga abaixo da média europeia. Cá andamos a dar lições ao mundo.

No SNS, o número de despesas não reembolsadas é "elevado". Há famílias em Portugal com despesas "catastróficas" na saúde. E depois os privados crescem. Ainda bem, problema seria se a alternativa fosse uma qualquer lista de espera.

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Com este nível de despesas que não são reembolsadas, há várias famílias que acabam por ter dificuldades em pagar os cuidados. São cerca de 8,1% os agregados familiares em Portugal que já tiveram gastos “catastróficos” com a saúde, ou seja, que representaram mais de 40% do total das suas despesas.

Os portugueses pagam pela saúde muito mais do que os outros europeus. Enquanto que, na média da União Europeia (UE), os utentes pagam apenas 15,8% da despesa total com saúde, em Portugal esse valor representa 27,5%, quase o dobro. Em contrapartida, o Estado assegura 66,4% — muito abaixo do que acontece nos países da UE, onde a média é de 79,3%. Esse valor do financiamento público da saúde está, aliás, em queda, segundo os dados mais recentes, relativos a 2017.

PME exportadoras - a chave para ultrapassar a pobreza

Já vamos em 43,7% do PIB mas precisamos de chegar a 50%/PIB para tirar o país dos crescimentos medíocres.

Recordando que as exportações têm sido o motor da recuperação económica, sendo que nos últimos dez anos o peso no PIB aumentou de cerca de 30% para 43,7% (1.º semestre de 2019), sublinha que a aposta em mercados externos é uma realidade com tendência de crescimento.

E foi precisamente a pensar nas metas do crescimento e da diversificação que o PE aponta o foco para três mercados, apostando em concreto em Espanha, Alemanha e Angola (que representam 34% das exportações); e para três setores estratégicos, o agroalimentar, metalomecânica e e-commerce. “Temas como a alimentação saudável (aposta em produtos com menos sal, gorduras ou açúcar) ou a economia circular, fazem parte da equação do futuro do comércio mundial e os especialistas convidados são atores importantes que darão pistas às PME para se posicionarem na vanguarda destas tendências

Finalmente, diversificar porque esta é a mais fácil e mais saudável forma de crescer. Dois terços das exportadoras (cerca de 33 mil) exportam apenas para um país e que os cinco principais países de destino representam cerca de 61% do nosso mercado”, conclui. Em seu entender, “se conseguirmos consolidar, crescer e diversificar estamos no bom caminho para continuarmos a aumentar o peso das exportações no PIB. Estamos a evoluir neste sentido sendo que as exportações já representam 44% do PIB, mas os outros países europeus da nossa dimensão têm valores superiores a 50% e a média europeia é de 46%”.

Então o primeiro ministro não diz que crescer se faz pela procura interna ?

O Estado não gosta das Pequenas e Médias Empresas

As PME só ganham 5,8% dos concursos públicos quando a média na Europa é de 51%. Mas gosta das grandes empresas rentistas que vivem à conta do dinheiro dos contribuintes.

Mas as PME repreesentam 80% do emprego e 60% das exportações. Há maior prova do centralismo do estado ?

Mesmo assim, as PME lusas continuam a criar emprego. Mais precisamente, 133.800 novos postos de trabalho até ao final de 2020, diz a Comissão Europeia

Em território nacional, há exatamente 888.421 PME que têm ao seu lado 875 grandes empresas, o que significa que representam 99,9% do tecido empresarial do sector não financeiro. Empregam 2.5999.955 trabalhadores (77,4%) e somam 59,5 mil milhões de euros em valor acrescentado (68,3%). Mas no que respeita a concursos públicos, as PME lusas estão em clara desvantagem face às congéneres europeias: o seu peso no valor total dos contratos adjudicados fica nos 5,86%, longe da média comunitária de 51%.

São estas empresas que precisam de um Estado amigo do empreendorismo.

PPP em roda livre

Há uma guerra surda no governo. Centeno foi trocado pelo ministro da economia. Se não há dinheiro público que Centeno possa englobar no orçamento então avançam as Parcerias-Público-Privadas (PPP) pois é para isso mesmo que elas servem. Arranjar dinheiro para investir

Está em curso uma perda de poder de Mário Centeno nas PPP, processo também conduzido por detrás dos arbustos por Pedro Siza Vieira, com o silêncio cúmplice do primeiro-ministro. Há mudanças na lei da contratação pública, há mudanças na lei orgânica do Governo, há jogos de bastidores que contornam a intervenção do ministro que tem, ou deveria ter, o poder de veto. As PPP são, como se sabe, uma fonte de risco orçamental. E vão estar em roda livre.

E o PS? Quando se lê as declarações de Carlos César ou de Ana Catarina Mendes sobre o estado da saúde, que está efetivamente doente, percebe-se que são mais recados para Centeno do que propriamente para os portugueses. Os ministros querem gastar, sobretudo neste segundo mandato, previsivelmente o último deste ciclo político, para alimentarem as corporações. Ou querem poder, para si e para terceiros, para o dia seguinte, para quando passarem ao estatuto de ex-ministros.

200 anos para voltar a ter o Pinhal de Leiria

O Pinhal ardeu em 2017 mas a vontade de o reabilitar não é nenhuma ou muito pouca. Andam por lá uns jovens de umas organizações ambientalistas ajudados por empresas privadas a plantar umas milhares de árvores muito poucos para o necessário.

O estado faz-se notar por não ter feito nada.Falta de dinheiro, falta de vontade...

E aqui estou mesmo a ver que o Pinhal de Leiria vai caindo no esquecimento, um dia aparecem uns interessados a dizer que roubando uns poucos hectares se constrói ali um hotel de luxo sobre o mar e mais tarde " já agora" um condomínio de luxo com um campo de golfe.

O negócio já deu alguns passos perante a indiferença dos poderes públicos. Seguramente que os privados têm a culpa de tudo e o estado não tem culpa de nada. 

É preciso fazer um desenho ?

A tentação Marxista - Venezuelana - Cubana de Costa para o SNS

O SNS sem os privados e o sector social estaria numa situação próxima da ruptura.

O problema é que não é só nisto que os médicos são diferentes, pois já hoje em dia trabalham mais que todos na função pública. Os médicos são dos poucos funcionários públicos que ainda têm 40h de contrato semanal, apesar da maioria dos internos das especialidades, em meio hospitalar, fazerem um número de horas mais perto das 60. Pois é, muita gente se esquece que o curso dos médicos é amplamente “pago” pelos 4 a 6 anos de internato que oferecem, em 90% dos casos em instituições públicas, em condições financeiras e humanas muito difíceis. Chega a ser ridículo dizer que o Estado oferece a especialização dos médicos tendo em conta tudo o que um interno tem de fazer pelo SNS. Sem os internos, o SNS ruía! Basta pensar nas infindáveis horas de urgência, muitas vezes sem apoio dos especialistas que preferem também eles sonhar com um SNS melhor numa cama longe do Serviço de Urgência, ou na quantidade de vezes que esses mesmos especialistas preferem ir tratar de assuntos pessoais enquanto que os internos discutem os doentes no internamento com as suas próprias almas. Não, caros leitores, os recém-especialistas não devem nada ao Estado!

Sabem o que é uma cacique ? E um burro?

Ninguém a conhecia a não ser os amigos lá da rua. Não se conhece obra mas chegou à primeira posição na lista de candidatos a deputados de um partido com vastas hipóteses de meter um deputado por Lisboa.

Depois de eleita soubemos que sofria de uma gaguez extrema ( nada abonatório para uma deputada), era racista e sofria de um ódio que não escondia. E como é que uma pessoas com estas características chega a deputada?

NO PS e no PSD há os chamados caciques que arregimentam centenas ou mesmo milhares de militantes mas que, como o partido tem uns milhares de militantes, influenciam, mas pouco.Num pequeno partido como o LIVRE umas centenas de militantes arranjam-se lá no bairro e influenciam decididamente o resultados das listas de candidatos.

Viu-se no dia das eleições logo após conhecidos os resultados.

E quem é o burro ? É o fundador (fundadores) do partido que vão nesta conversa da democracia directa sem filtros. Andaram a trabalhar anos para oferecerem de bandeja um lugar elegível a quem não oferece mais-valia nenhuma.

A senhora agora nem sequer cumpre o programa do partido e o presidente diz que vai meter tudo na trilha. E, faz como, se a senhora foi mandatada como já fez questão de sublinhar? Vai usar meios não democráticos? Fica sem deputada ? Vai engolir uma deputada independente ?

Será que a senhora assinou algum documento em que aceita defender as posições políticas do partido na assembleia?

Sim, é verdade, não gosto dela nem um bocadinho e não lhe perdoo que, por causa da sua imensa vaidade e ignorância, se possa perder uma voz democrática no Parlamento.

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