Fazer da escola um acampamento do Bloco de Esquerda
E é isto . Substituir a família por umas "ganzas". António Costa ainda um dia vai responder por isto que o BE anda a querer que os nossos filhos e netos inalem.
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E é isto . Substituir a família por umas "ganzas". António Costa ainda um dia vai responder por isto que o BE anda a querer que os nossos filhos e netos inalem.
É claro que a Alemanha tem a culpa toda bem como todos os outros países que têm uma dívida inferior à nossa.Eles vão poder dar corda a uma política orçamental expansionista, deixando aumentar o défice e a dívida. Já nós com a dívida elevadíssima, o défice a depender da elevada carga fiscal e de serviços públicos subfinanciados estamos à mercê do que aí vier.
Claro que os 50 mil milhões que a Alemanha se propõe injectar na sua economia também anima a nossa, as nossas exportações muito dependem do mercado alemão e do mercado da UE.
Estivemos a viver da política monetária do Banco Central Europeu agora, vamos passar a viver da política orçamental expansionista da UE.
E é isto, enquanto a nossa economia não crescer decentemente estamos dependentes do que acontece com os nossos parceiros europeus.
E há quem queira sair.
Para compreender o efeito do QE ( quantative easing) na dívida pública portuguesa, basta dizer que em 1990 tínhamos uma dívida pública de 55% do PIB mas pagávamos em juros da mesma 8,1% do Produto.
Agora, com mais de 120% de dívida pública em relação ao PIB, pagamos apenas 3,5% do PIB por esses juros!
Lembram-se daqueles que tinham solução para restruturar a dívida e que punham as pernas dos alemães a tremer ? E que "não pagamos"? Por onde andam tais cérebros ?
Não se esqueçam de lhe dar a maioria absoluta. Ele é capaz de quase tudo.E o Presidente da República faz de conta que não vê.
“A mobilização das Forças Armadas afigura-se claramente ilegal, não só pela utilização dos militares como fura-greves fornecidos a custo zero à associação patronal que constitui uma das partes em conflito, mas por se fazer sem que tenha sido decretado o estado de sítio ou o estado de emergência exigidos pela Constituição e a lei. O Governo somou à requisição civil uma requisição militar, disponibilizando os militares às empresas privadas”, lê-se no abaixo-assinado onde surgem também os nomes do economista e colunista do PÚBLICO Luis Aguiar-Conraria, do politólogo André Freire ou da historiadora Raquel Varela.
É preciso descaramento mas António Costa já mostrou que é capaz de quase tudo para se manter no poder.
Quando os funcionários públicos fazem greve comandados pela CGTP o discurso é que as greves são mesmo para prejudicar se assim não fosse não se faziam. E o governo cede a não ser que a opinião pública esteja contra como aconteceu com os professores na greve mais recente. São muitos, representam muitos votos.
A prioridade do governo empurrado pela demagogia do BE e do PCP foi reduzir o horário da administração pública de 40 horas para 35 horas lançando a confusão e acelerando o caos nos serviços públicos. Sabemos agora que no mesmo país há trabalhadores que trabalham 12 horas por dia se não mesmo mais, numa actividade perigosa e exigente. Os defensores dos trabalhadores durante todo este tempo não falaram não fosse desagradar a António Costa.
A comunicação social diz uma coisa hoje, para desdizer amanhã, mas sempre contra a posição dos motoristas.A última é que os camionistas das matérias perigosas tinham desconvocado a greve.Hoje dão o dito por não dito. Sem vergonha.
E que dizer das petrolíferas que com as suas margens de lucro, esmagando os salários destes trabalhadores, fazem de conta que não é nada com elas? E o governo com a mais elevada carga fiscal que da mesma forma esmagam os salários destes trabalhadores?
De um momento para o outro os trabalhadores passaram a ser uns deserdados. São poucos, representam poucos votos.
A primeira razão é travar a degradação do SNS. A segunda é facilitar o acesso à livre escolha.
O seguro público é uma questão de esquerda contra a direita? Não é! Há muitos países na Europa com seguros públicos. Os partidos de governo mudam, mas o seguro social público tem-se mantido na Holanda, França, Alemanha ou Suécia. Será um seguro mais barato no ponto de prestação? Pode ser se os serviços forem tabelados de forma justa e racional, mais ainda porque há custos de operação (incluindo recursos humanos) que ficam por conta do prestador privado (“privado” inclui o setor social).
O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde defende a criação de um seguro público complementar que garanta uma cobertura extra nas áreas em que os portugueses mais gastam dinheiro com cuidados de saúde fora do SNS. “É um modelo que começa a ser usual na Europa. O caso francês é paradigmático. 85% dos franceses têm um seguro complementar para além do seguro social”, diz Francisco Ramos .
O governo tem a previsão mais optimista. As instituições nacionais e internacionais prevêm que a economia cresça menos. Curiosamente cá dentro andam a dizer-nos que a economia vai crescer no limite superior do intervalo da previsão. Nada mais conveniente.
Claro que depois das eleições a economia começará a decrescer até chegar às previsões mais pessimistas.
Portugal precisa de crescer economicamente muito mais do que cresce e isso só se faz libertando a criatividade e iniciativa privadas, contra a esquerda da actual maioria, cuja estratégia é distribuir cada vez mais o que há, mesmo que daí resulte que o que há para distribuir seja cada vez menos.
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O INE com “paninhos quentes”.
Os técnicos do INE fizeram, hoje, uma coisa feia, muito feia: a economia está a afundar, mas usam a margem discricionária que possuem para manter o PIB ao ritmo do primeiro trimestre.
Tudo para não afrontar Costa a menos de dois meses das eleições. “Quem se mete com o PS...”
Lá mais para adiante, claro, fazem uma “revisão em baixa” dos valores do PIB. Uma vergonha.
Consegue isto e, ao mesmo tempo, o INE diz o seguinte: a economia no segundo trimestre cresceu apenas porque as importações desaceleraram mais que as exportações...!
Isso, leu bem.
De resto, diz o INE, há forte desaceleração da procura interna (consumo das famílias) principalmente, realça, na componente do investimento empresarial...
Com grande surpresa do governo os motoristas em greve vieram dizer que para cumprirem o serviço mínimo têm que trabalhar pelo menos 12 horas por dia.
Mas sei que um Governo que acha bom 35 horas de trabalho para os funcionários públicos, sentados à frente da secretária, é o mesmo que acha que 60 horas podem ser obrigatórias para quem conduz pesados cheios de material inflamável e perigoso. E isto, sim, parece-me contraditório.
Um sindicato que foge ao controlo da CGTP mas que defende os trabalhadores é olhado de lado. Amarelos, um perigo para a justa luta dos trabalhadores orientados pelas organizações e partidos de esquerda.
PCP e BE piam baixinho criticando o governo pela requisição civil que, em boa verdade, tem mais a ver com o quadro jurídico que orienta as greves do que com a actual greve dos motoristas . Hipocrisia que cheira mal à distancia.
Para a extrema-direita, as esquerdas ter-se-ão dado conta de que a UE, com todas as suas limitações, que durante muito tempo foram razão suficiente para algumas dessas esquerdas serem anti-europeístas, é hoje uma força de resistência contra a onda reaccionária que avassala o mundo.
Não se pode esperar da UE muito mais do que a defesa da democracia liberal, mas esta corre mais riscos de morrer democraticamente sem a UE do que com a UE. E as esquerdas sabem por experiência que serão as primeiras vítimas de qualquer regime autoritário. Talvez se lembrem de que as diferenças entre elas sempre pareceram mais importantes quando vistas do interior das forças de esquerda do que quando vistas pelos seus adversários. Por mais que socialistas e comunistas se digladiassem no período pós-Primeira Guerra, Hitler, quando chegou ao poder, não viu entre eles diferenças que merecessem diferente tratamento. Liquidou-os a todos.