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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Sócrates diz que António Costa é insuportável

António Costa fez parte do governo de maioria de Sócrates.

Para dizer a verdade nunca pensei que as coisas chegassem a este ponto. Nunca me ocorreu vir a encontrar-me na desconfortável situação de ter de recordar a alguém que o Governo que agora maldiz foi, afinal, um Governo no qual participou. Também nunca imaginei que alguém pudesse conceber como estratégia para ter maioria absoluta desacreditá-la enquanto solução política. No fundo, o que parece querer dizer é que todas elas são horríveis — com exceção daquela que ele próprio obterá e que se diferenciará das outras justamente por ter sido obtida escondendo essa ambição e até negando esse propósito. É talvez a isto que chamam estratégia.

É ao contrário Catarina, não há crescimento sem contas certas

O BE diz que quer contas certas mas à custa do crescimento económico. Era bom, estamos todos de acordo, só não se percebe é como é que temos crescimento económico sem ter contas certas.

Como é que crescemos com uma dívida elevadíssima da ordem dos 120% do PIB e com juros da ordem dos 4 000 milhões/ano apesar das taxas de juros estarem historicamente baixas graças à política do BCE ?

Por mais que o PIB cresça se a despesa pública estiver fora de controlo ( é por isso que Centeno faz as cativações que tanto enfurecem Catarina) não há défice que resista, nem dívida que não aumente. E o pior é que a carga fiscal já está em níveis nunca vistos não pode aumentar mais. Resta cativar despesa como faz Centeno. Aumentar o crescimento económico exige políticas de médio e longo prazo que a geringonça nunca esteve interessada em implementar. Não dá votos.

A UE nunca disse para controlar a despesa cortando no investimento. O que a UE diz é que é preciso controlar a despesa de funcionamento, precisamente a despesa que o BE tanto quer aumentar.

E é por estas e por outras que António Costa diz que um governo de coligação com o BE e o PCP é impossível. 

Governo PS+PCP+BE é impossível diz António Costa

É tal a diferença em matérias nucleares entre os partidos da esquerda que até para o PM é evidente a impossibilidade de formar governos à esquerda. E a geringonça mostrou bem que não é para continuar. Governar sem resolver os problemas que são essenciais para que o país se modernize e se manter no quadro da UE não se pode repetir. Serviu para salvar uma derrota nas urnas.

A geringonça permite agora que o PCP diga que nunca teve nada a ver com o governo e o BE, guloso e ambicioso, quer morder na área do PS . Que é o que o PS mais teme. Temos a geringonça de pantanas como sempre foi visível para quem quis ver.

E agora? O PS vai formar um governo minoritário de geometria variável, ora à direita ora à esquerda até que PCP e BE cravem o veneno mortal . Como o lacrau faz à formiga que carrega às costas enquanto atravessa o rio. Um morre afogado e os outros morrem do próprio veneno.

Este país pobre, onde tanta gente ainda vive mal, não pode dar-se ao luxo de fazer de conta que tem alternativa à UE e à Zona Euro.

Lá se foi a grande vitória das esquerdas. O arco da governação não alargou.

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Quem se mete com o PS, leva - extinção do Sindicato dos Motoristas

O MP accionou junto dos tribunais a extinção do Sindicato dos Motoristas de Matérias Perigosas. Quem se mete com o PS, leva. PCP e BE não mugem nem tugem.

A Procuradoria-Geral da Republica (PGR) diz que, “da análise do processo de constituição e dos estatutos da mencionada associação, concluiu-se pela existência de desconformidades com preceitos legais de caráter imperativo, designadamente a participação na assembleia constituinte de pelo menos uma pessoa que não é trabalhador por conta de outrem, no âmbito profissional indicado nos estatutos”.

O 25 de Abril está lá longe

Um género de cumplicidade bloquista

Miguel Alçada Baptista
21 h
SIC Notícias

O CÚMPLICE

Em teoria, Catarina até poderia ter razão.

Só que o Bloco falhou redondamente o papel de consciência crítica do PS.
Do caso Raríssimas ao colapso dos serviços do Estado, passando pelo nepotismo e pelas negociatas dos boys, não se viu uma única vez um travão crítico por parte do Bloco.

Quem espera pois que seja o Bloco a moralizar o PS desengane-se, o Bloco foi um cúmplice activo engolindo todos os sapos.

PS : O BE das contas subordinadas aos compromissos europeus é o mesmo que gritava pela restruturação da dívida ( não pagamos), contra o défice controlado e queria sair da Zona Euro e da União Europeia.Para chegar ao poder está por tudo, coitadinho...

 
 
 
 

Um género de autonomia das escolas

Tratar o assunto do género no quadro da autonomia das escolas é algo que se faz já todos os dias.

Os alunos em transição de género usam o balneário dos professores diz o director de uma escola. E outras haverá com solução igual ou outras.

Mas o "estado" e "os" e "as" que nos querem colocar umas palas ideológicas vieram com o papelinho suficientemente ambiguo para abrir portas ao que pretendem. Tudo ao monte e fé em Deus como já se vê naqueles acampamentos de verão do BE em que a fotografia mais famosa nos mostra uns meninos e umas meninas muito progressistas a fazerem um círculo com o nariz metido no traseiro do(a) camarada da frente. Coisa de género que ambicionam para aqueles lados.

Nos últimos dias já veio imensa gente arrepiar caminho, que não, a ideia é só chamar a atenção para esses jovens que estão em evolução de género, não vamos ter um galifão metido na casa de banho das raparigas. Ou coisa do género.

Uma coisa do género sabemos nós. Esta gente que quer impor a sua ideia de sociedade aos outros não vai desistir de meter o nariz no cú do(a)s camaradas. E no nosso se para isso estivermos virados.

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O maior assalto ao direito à greve veio de um governo que se diz de esquerda

António Costa tornava a fazê-lo sem exitações e sem remorsos. E PCP e BE tornavam a engolir o sapo.

"Por isso, na semana anterior, a manchete resumia o "pensamento" do primeiro-ministro acerca da greve que não se sabia se e quando ia terminar: se fosse preciso, os serviços mínimos voltavam a ser maximizados. Foi, na verdade, o ataque mais estruturado e deliberado ao direito à greve perpetrado pelo poder depois do 25 de Abril. Todavia, nesta entrevista é como se a greve não tivesse existido e, com ela, o exercício paramilitar de exibição da autoridade do Estado diante de meia dúzia de homens desarmados.

 

Aqui já está um dos "segredos" do sucesso de Costa. Houve um problema - um incêndio, uma greve, uma diatribe presidencial inconsequente, uma PGR mais "solta", um membro do Governo desbocado, etc. -, o problema passou e não se fala mais nisso. Costa só está concentrado em como acumular mais poder no passo seguinte, no bluff seguinte"

Sindicatos independentes - PS, PCP e BE não anteciparam o desastre da CGTP

Os sindicatos independentes que apareceram em diversos sectores são uma tremenda derrota para a CGTP. Uma derrota para toda a esquerda. António Costa é o culpado. Valeu a pena ?

No plenário de motoristas que decorreu, no domingo, no salão da junta de freguesia de Aveiras de Cima estiveram presentes em segredo representantes sindicais dos professores, estivadores, bancários, pessoal da aviação civil, call centers e trabalhadores da Auto-Europa e, ao que tudo indica, haverá mesmo um plano para que as várias estruturas sindicais passem a agir de forma articulada, de acordo com o Expresso.

Salvar a pele a António Costa está a revelar-se demasiado caro para a esquerda. A guerra entre o PS e o BE já está instalada e o PCP perde em votos nas eleições.

O PS pode vir a pagar muito caro ter puxado o BE para a governação

A criatura ameaça o criador foi sempre o grande medo de António Costa. A realidade está a confirmar que o PS pode vir a pagar caro ter puxado o BE para o arco da governação.

Estamos prontos, camaradas, gritava Mariana Mortágua no último congresso do partido e Costa ouviu bem. Tão bem que a partir daí começou a distribuir pantufadas.

Carlos César :

O BE e outros, no dizer do dirigente socialista, não mandam no país.

"Se nós fôssemos sempre atrás do estilo de aventura e de que tudo é fácil, tudo é barato e tudo pode ser feito - que o BE em especial mas também alguns dos nossos parceiros alimentam frequentemente - nós tínhamos um país com uma mão à frente e outra atrás e voltávamos ao tempo da bancarrota. Ora com o PS isso não vai acontecer."

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As empresas já beneficiam fiscalmente com os "vales-infância" e os "vales-educação"

Os vales-infância são destinados ao pagamento de creches, jardins de infância e lactários, mediante a constituição de fundos, por entidades empregadoras, com o objetivo de serem atribuídos aos seus empregados que tenham a cargo filhos ou equiparados com idade inferior a sete anos.

Os vales-educação são destinados ao pagamento de escolas, estabelecimentos de ensino e outros serviços de educação, bem como de despesas com manuais e livros escolares, com o objetivo de apoio das entidades empregadoras aos seus trabalhadores que tenham a cargo filhos ou equiparados com idades compreendidas entre os sete e os 25 anos.

O Estado não pode tudo e não tem que estar em todo o lado.

 

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