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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Mais uma ramo da família PS a fazer negócios com o Estado

Graça Fonseca : Este é mais um caso para juntar aos que nos últimos dias têm vindo a público: a empresa do pai de Pedro Nuno Santos fez contratos públicos, assim como o marido da ministra da Justiça tem colaborado várias vezes com o Governo, incluindo com o Ministério da Administração Interna, além do filho do secretário de Estado da Proteção Civil, que celebrou pelo menos três contratos com o Estado já depois de o pai assumir funções governativas. O nome de Graça Fonseca junta-se agora ao leque.

Bem faz o governo é melhor mudar a lei já que o PS não muda

Os "medicamentos - milagre" chegam sempre ao doente

O verdadeiro problema é se há ou não o medicamento. Se não houver não há sequer margem para discussão do preço. Por isso a primeira prioridade é assegurar que as condições que levaram a indústria farmacêutica a produzir o medicamento se mantenham. E, nessas condições, a financeira é fundamental porque é essa condição que permitiu juntar todas as outras .

É, claro, que um medicamento inovador tem que ser caro. Anos de investigação, milhões em investimento em novos equipamentos, desenvolvimento de novas tecnologias. E, também é claro, que chega primeiro a uns que a outros. Mas chega, se não existir é que não chega a ninguém.

Todos os medicamentos hoje conhecidos foram, no seu tempo, "medicamentos-milagre". O meu pai dizia-me que nos anos 40 as crianças no verão morriam como tordos. Sem água tratada, sem saneamento básico, as "febres" matavam a eito, só as forças da natureza se safavam. Mas a penicilina quando foi descoberta era pouca para chegar à frente de batalha onde os soldados morriam de infecções. Hoje há antibióticos para combater todas as infecções e chega a toda a gente.

Há meia dúzia de anos chegou o medicamento que cura a hepatite C. Em Portugal, onde chegou tarde, já há 14 mil pessoas curadas. Muito caro mas mais barato do que estar a tratar esses doentes durante 20 anos de uma doença que, com sorte, se mantinha crónica.

No cancro também estão a chegar medicamentos inovadores que abrem a esperança de a doença ser controlada e curada numa percentagem cada vez maior de doentes.

E está a chegar o "medicamento-milagre" para todas as Matildes de Portugal.

Que a ideologia não mate a esperança de milhões de doentes limitando a indústria farmacêutica na produção destes "medicamentos-milagre" .

 

A origem das golas é um governo que tem no seu seio vários familiares

Uma rede familiar que começa no Conselho de Ministros e se alarga por autarquias, gabinetes governamentais, empresas e instituições mais diversas.

A este nível, chamemo-lo de superior, foram identificadas mais de 40 pessoas com relações de afinidade no governo de António Costa. Quando no topo da hierarquia não se respeitam as regras básicas de higiene política, claro está que toda a base da administração pública e local é contagiada. Este vírus é especialmente resistente porque ao longo do caminho foi sofrendo mutuações genéticas, à medida que foi entrando em contacto com outras patologias igualmente graves, como a partidarite aguda, a cunha, o amiguismo e o clientelismo.

Em termos nominais a dívida pública é a mais elevada de sempre

A dívida pública situa-se nos 252,5 mil milhões de euros, crescendo mais 200 milhões de euros relativamente ao final de Abril.

Com  as taxas de juro tão baixas é simples manter uma dívida tão elevada. O BCE recentemente declarou que irá manter esta política de taxas muito baixas mas sabemos que tarde ou cedo irão crescer. E esse dia pode estar mais perto do que pensamos.

A nossa dívida é hoje superior a 250 mi milhões de euros. Uma variação positiva de 1% na taxa de juro implica que vamos pagar mais 2500 milhões de euros, só em juros anuais. Significa que cada português vai ter que pagar 250 Euros em juros adicionais.

Os pagamentos de juros da dívida nacional custam anualmente ao Estado 7 400 milhões. Mesmo no período mais baixo da historia , gastamos mais em juros do que em Justiça, agricultura, segurança,cultura,ciência e ensino superior (todos somados)

PS: Expresso - Nuno Garcia Fernandes

É dever da sociedade ajudar quem não consegue ter uma vida digna apesar de trabalhar

O mais triste é haver pessoas que trabalham e não ganham o suficiente para ter uma habitação condigna.Pessoas que trabalham sem contrato, sem férias, sem subsídio de férias e sem subsídio de Natal. Com um salário base a rondar os seiscentos euros como é que podem pagar rendas de 300/400 euros mensais ? 

Querem convencer-nos que prioritário é baixar a carga horário das 40h para as 35 horas aos funcionários públicos que ganham mais que os 600 euros, têm férias e subsídios. Comparados com os trabalhadores sem direitos são uns privilegiados, mas claro representam muitos votos, estão organizados em sindicatos e partidos. Tudo de esquerda, como não pode deixar de ser.

Mas quem não tem partido, nem sindicato, nem contrato de trabalho e não ganha o suficiente para ter uma vida digna? Destes ninguém fala e a esquerda boazinha não tem tempo para eles embora se preocupe muito com o folclore dos activistas que nunca trabalharam nem têm intenções de alguma vez trabalhar.

 

António Costa não tem culpa de nada depois de tantos anos como governante

Várias vezes ministro e agora primeiro ministro Costa não tem culpa de nada. É verdade que se um ministro fizer que faz mas não faz até pode passar por vários governos e não ter culpa de nada. Mas não é o caso.

Estivesse o Manel vivo e, se calhar, lembraria os portugueses que foi Costa, enquanto ministro da Administração Interna do governo de José Sócrates que extinguiu os guardas florestais, em 2006; foi Costa quem reduziu o orçamento da protecção civil em 10%; foi Costa quem cortou fundos aos bombeiros; foi Costa quem renegociou o contrato com o SIRESP, que custou 5 vezes o valor real, que depois o readquiriu e que continua sem funcionar; Foi Costa quem recusou a compra de 2 Canadair, negociados pelo anterior governo e financiados, em grande parte, pelos fundos europeus; Foi Costa quem mandou encerrar os 236 postos de vigia a 1 de outubro de 2017, apesar das previsões meteorológicas; Foi Costa quem aceitou mudar toda a estrutura e chefias da Protecção Civil poucos meses antes do início da época de fogos, cedendo a interesses, amizades e compadrios, mesmo contra o parecer dos generais que sublinharam a falta de competência e preparação das mesmas.

Mas António Costa não tem culpa dos resultados das suas decisões . 

Uma rede organizada (também) ao nível das autarquias

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Mas bem podem tirar o cavalinho da chuva. A deputada de Castelo Branco que tem o marido ( presidente da câmara) envolvido em negócios com familiares já veio agradecer a António Costa a recondução do mandato como deputada.

Cada cavadela, cada minhoca. E, claro, a imprensa só cava quando há um problema qualquer. Imaginem os milhares de casos deste tipo que não estão associados a problemas mediáticos e por isso não foram escrutinados. A teia de interesses que torna as compras públicas mais caras com menor qualidade, num roubo organizado aos contribuintes e aos utentes dos serviços públicos. Quanto se poderia poupar se as compras públicas fossem efectivamente concorrenciais em vez de serem entregues a familiares de dirigentes do PS? Quantas mais empresas se atrairiam para Portugal com a respectiva redução de impostos? Quão maiores seriam os salários de todos?

Este é o partido que se prepara para ter uma maioria absoluta e que, mesmo não tendo, não lhe faltam parceiros de coligação (do PSD ao PCP) disponíveis para os deixar continuar a gerir esta teia de interesses.
 
 
 

O ponto de chegada - sou um social - democrata tradicional

Daniel Oliveira : Sou um social-democrata tradicional, defensor de uma economia mista. O que quer dizer que convivo bem com a economia de mercado mas recuso uma sociedade de mercado. Todas as experiências que recusaram a iniciativa privada redundaram num fracasso económico absoluto. Mas onde os Estados que conseguiram controlar elementos-chave da sua economia e deter serviços públicos essenciais, sem abandonar a economia de mercado, garantiram níveis de qualidade de vida para os seus cidadãos provavelmente nunca conhecidos na história da Humanidade. Aliás, a época de ouro da Europa é aquela em que, no Ocidente, se casou economia de mercado com um forte papel do Estado na economia e nos serviços públicos.

A diferença é que as más escolas privadas fecham já as públicas...

A demografia explica muita coisa e o "boom" após o 25 de Abril explica o resto. Escolas privadas sem músculo financeiro, sem massa crítica de alunos, sem quadro docente. Seguem o seu curso normal que é fechar por muito que custe fechar uma escola mesmo que seja má. Já as más escolas públicas não seguem o seu curso natural. Mantendo-se no mercado ocupam uma posição que impede que se encontrem melhores escolas.

Os alunos destas escolas que fecham e os seus quadros de professores encontrarão saída reforçando e melhorando as melhores escolas já existentes no mercado e outras serão criadas. É a forma natural de renovar o tecido escolar. Mas só acontece no mundo privado, nas escolas, nos hospitais, nas empresas.

Por muita dor que cause é uma coisa boa.

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