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BandaLarga

as autoestradas da informação

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O desplante de Joe Berardo custou-lhe a desconsideração da personalidade jurídica

Existe há muito esta figuta jurídica habitualmente usada noutros países mas raramente usada por cá. Desconsideração da personalidade jurídica. Ah, ah, ah Joe ? Embrulha! Lá se vai a Bacalhôa e as obras de arte.

É que além das dívidas de mais de 900 milhões de euros à banca o empresário tem também o controlo de um conjunto de negócios bem sucedidos e capitalizados aos quais os bancos poderão tentar deitar a mão. E uma valiosa coleção de arte.

A ordem de arresto resultou de um instituto jurídico chamado “desconsideração da personalidade jurídica”, que é frequentemente usado nos Estados Unidos da América e no Brasil, mas muito raramente utilizado pelos juízes em Portugal. Essa figura jurídica prevê, genericamente, que a Justiça possa passar por cima da autonomia jurídica de determinada empresa para poder atribuir ao seu verdadeiro dono a responsabilidade pelas dívidas contraídas pela sociedade.

Mas o império que (Joe) construiu pode acabar por cair porque, apesar de complexo, tem o seu nome no topo da cascata. Ou, como comenta uma outra fonte ouvida pelo Expresso, “a fragilidade do edifício de Joe Berardo é que tudo está centralizado nele”.

Ri-te, ri-te Joe!

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UE e Mercosul assinam acordo comercial histórico após 20 anos de negociações

E Portugal tal como os restantes outros países, ganha e muito com  tal acordo que nunca conseguiria sozinho. 500 milhões de consumidores deste lado do Atlântico e 300 milhões do lado de lá.

Atualmente, há outros acordos comerciais internacionais da UE que estão em fase de negociação ou mesmo de ratificação parlamentar, como é o caso do Acordo de Livre Comércio entre a União Europeia e o Canadá (conhecido como CETA).

Outro exemplo é o Acordo de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento (TTIP, em inglês), que está a ser ainda negociado entre os Estados Unidos e a União Europeia.

Estes acordos são feitos com a UE como um todo envolvendo todos os países . Portugal é um pigmeu comercialmente falando e fora da UE estaria irremediavelmente votado à pobreza.

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A ingovernabilidade do Ministério da Saúde

Todos os dias há notícia de problemas. Seja na operacionalidade dos serviços hospitalares, seja nas greves dos funcionários, seja na contratualização dos serviços e bens ao exterior. E a pior notícia é que isto não se resolve com mais dinheiro atirado para cima dos problemas mesmo que o Estado o tivesse.

Uma das medidas para tornear os problemas são as Parcerias-Público-Privadas. Porque a gestão privada tem uma flexibilidade que a gestão pública não tem. Recrutar um médico ou um qualquer profissional na gestão privada é uma operação de dias, na gestão pública é uma operação de meses. Comprar bens e serviços na gestão privada é uma operação corrente na gestão pública é uma operação que requer concursos públicos e vistos de diversas entidades.

Para resolver uma lista de espera de consultas ou de cirurgias em atraso na gestão privada é um exercício de gestão simples, implementando horas extraordinárias, na gestão pública é preciso o ministro aprovar e o ministério das finanças desbloquear as verbas.

Usar a capacidade hospitalar privada instalada não requer nenhuma reforma do ministério, sendo a forma mais rápida, eficaz e barata de resolver os problemas de excesso de procura dos hospitais públicos. 

Há quatro maternidades públicas em Lisboa que em Agosto estarão a tempo parcial. Basta encaminhar as grávidas em excesso para os serviços materno-infantis dos hospitais privados. É assim que se faz nos países interessados no bem estar dos doentes.

As minhas duas netas nasceram num hospital privado e recomendam-se. E não, para o estado não é mais caro.

Opção plena pelo serviço público está vedada há dez anos por razões orçamentais. Responsáveis do sector afirmam que a modalidade resolverá a falta de especialistas. Ministra mantém silêncio

 

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A cegueira ideológica do BE e do PCP

O ódio ao sector privado : Entre outras notícias, podemos ficar apenas com esta: “Os melhores hospitais do país? São três PPP” (DN), e com esta: “Só três hospitais têm nota máxima no tratamento do AVC e são todos PPP” (Público).

Pegue-se no recente exemplo da PPP de Vila Franca de Xira, que não será renovada em 2021 por decisão do Governo. Cinco autarcas de municípios servidos pelo hospital – quatro do PS e um da CDU – saíram imediatamente em defesa do modelo afirmando que “a resposta que o hospital tem dado às populações é muito positiva e que os munícipes estão satisfeitos com os cuidados de saúde prestados” e recordando que a unidade tem vindo a ser “reconhecida por diversas entidades como um dos melhores do país”.

Pensavam que a preocupação essencial do BE e do PCP era ver de que forma se pode prestar às populações os melhores cuidados de saúde possíveis aos melhores custos para os contribuintes?
Desenganem-se. Nada disso os preocupa. Nem isso nem o caos no SNS. A cegueira ideológica contra tudo o que é privado é mais importante. E essa não tem cura nem no melhor hospital do SNS, que é provavelmente uma PPP.

A indústria automóvel britânica pode ser devastada pelo Brêxit

Há mesmo duas marcas que já fecharam ou reduziram as fábricas no RU e procuram novos locais na europa.

A indústria automóvel é uma das que mais está a sofrer com o Brexit. No ano passado, o setor perdeu dois nomes, como a Honda que anunciou o fecho da fábrica de Swindon, já em 2021, e a Ford, que anunciou um corte drástico no tamanho da fábrica em Bridgen.

Ainda que os dois fabricantes não tenham confirmado que a saída se deve ao Brexit, o investimento no setor está a sofrer grandes quebras e os fabricantes já estão à procura de outros destinos na Europa para se fixarem.

“O fim da inexistência de fronteiras pode provocar grandes dificuldades para a indústria, que é baseada no modelo ‘just-in-time'”, segundo o relatório dos analistas. “O atraso no transporte de partes automóveis para a cadeia de produção mede-se em minutos, e cada minuto de atraso pode custar 50 mil libras (65 milhões de euros) em valor agregado bruto, ou mesmo 70 milhões de libras por dia, imaginando o pior cenário”, sublinham.

Há 3 anos que o Brexit ruma em direcção ao Remain

O Reino Unido tem mostrado como sair da União Europeia é uma decisão perigosa e difícil de por em prática. Há três anos que o Brexit se prepara para entrar "em coma" e ficar a marinhar até encontrar condições para o RU se manter na UE.

O mercado de 500 milhões de consumidores vizinho não é substituível por mercados a milhares de quilómetros de distância. As empresas há muito que sabem isso e a população jovem também só os grisalhos e os políticos ( embora sabendo) têm dificuldade em recuar.

O argumento é forte, trata-se de cumprir o resultado do referendo o que na mais antiga democracia do mundo conta muito. Mas virá o dia em que as condições para reverter o "coma" levarão a novo referendo. 

Mesmo com os seus 80 milhões de pessoas o RU é um mercado pequeno entre os gigantes como a China (1,4 mil milhões) Índia ( 1 bilião), UE (500 milhões), USA ( 200 milhões), Mercosul ( 400 milhões).

Estamos perante uma enorme lição para todos os europeus e para todos os povos que mais tarde ou mais cedo enfrentarão o mesmo problema. Unirem-se com os vizinhos regionais.

E não é só na economia. No ambiente, na defesa, na saúde, só grandes espaços criarão condições para o combate ser frutuoso.

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PS manda uma pantufada no BE

O BE se não está nos cuidados intensivos anda lá perto depois da pantufada que Carlos César sem moderação lhe atirou.

O BE e outros, no dizer do dirigente socialista, não mandam no país.

"Se nós fôssemos sempre atrás do estilo de aventura e de que tudo é fácil, tudo é barato e tudo pode ser feito - que o BE em especial mas também alguns dos nossos parceiros alimentam frequentemente - nós tínhamos um país com uma mão à frente e outra atrás e voltávamos ao tempo da bancarrota. Ora com o PS isso não vai acontecer."

Existem boas condições para PSD, PCP, PEV e Bloco de Esquerda votarem favoravelmente esta lei, com a qual nos sentimos muito confortáveis. É melhor que a lei anterior e mesmo com as votações verificadas, é uma lei que não deixa de consagrar um princípio fundamental que é o da substituição do regime que existia que é o de concorrência entre o setor privado e o setor público, por um regime de colaboração", defendeu o líder parlamentar socialista.

Um regime de colaboração entre o sector público da saúde e o sector privado da saúde. Como não pode deixar de ser. O recreio acabou.

Bater com a cabeça no chão nos hospitais públicos não é coisa que preocupe o BE

O escarcéu que se levantou quando se soube que num hospital com gestão privada os doentes repousavam em camas instaladas no refeitório, não teve correspondência nas anunciadas mortes de doentes em hospitais públicos por caírem da cama e fazerem traumatismos cranianos.

O facto de tal drama ter acontecido a um conhecido dirigente do PCP trouxe a questão para as primeiras páginas dos jornais, sabendo-se agora que há muitas dezenas de tais quedas por ano. O BE nunca se interessou em denunciar tais factos. Compreende-se, acontecem em hospitais públicos.

É claro, que o que está na origem de tais dramas é a enorme procura de cuidados hospitalares muito acima da oferta instalada. Quem deita a primeira pedra aos profissionais que todos os dias têm que enfrentar situações que estão muito para lá da sua capacidade ?

Mas o BE ( e também o PCP) estão muito preocupados em reduzir a oferta privada assim aumentando a pressão sobre hospitais onde morre gente que cai das camas .É que há 1,8 milhões de pessoas com seguros de saúde que recorrem aos hospitais privados, centenas de milhar de consultas e outras centenas de milhar de actos cirúrgicos executados. Há maior ajuda a um SNS subfinanciado e subutilizado na sua capacidade instalada?

Mas resolver estes problemas sistémicos que mexem com interesses instalados e proteger os mais débeis da equação é coisa difícil de fazer.

Falar em ideologias idiotas é fácil .

Longa vida ao Euro

E não foi preciso sair do Euro para superarmos a crise. Foi com o Euro, uma moeda que não está especialmente desenhada para uma pequena economia periférica, que recuperámos o rendimento e o crescimento e logo à custa das exportações. Até parece ironia. As pitonisas que defendem a saída do Euro prometem crescimento por via da desvalorização da moeda obtendo assim competitividade exportadora. Mas não explicam os efeitos devastadores nas taxas de juros ou nos custos da inflação. Foi com o Euro que as empresas portuguesas aumentaram as exportações para níveis inimagináveis há 10 anos! 

O Euro trouxe-nos disciplina orçamental e uma forte ajuda quando os mercados de capitais cessaram o financiamento dos défices públicos.

O Euro trouxe estabilidade às taxas de câmbio e um estímulo inimaginável por via das taxas de juro negativas.

O Euro é uma uma moeda que bate o marco alemão de há 20 anos em solidez, resiliência, reconhecimento e estabilidade no mercado internacional.

O Euro foi até hoje uma aposta ganha e espero que continue a unir politicamente os que estariam agora a lutar entre si.

A Europa de hoje deve-se ao Euro !

PS : João Duque - Expresso

A Lei de Bases da Saúde nos cuidados intensivos da extrema esquerda

Não há dinheiro para substituir a perda de receita com o fim das taxas moderadoras.O que é que PCP e BE ainda não perceberam ?

E as PPP - gestão privada em unidades hospitalares públicas - contra a vontade dos partidos da esquerda parlamentar também se manterão.

O grande argumento do BE é a herança de António Arnaut e João Semedo " o PS só não terá uma lei votada à esquerda se não quiser" . E não é que não quer ? Arnaut e Semedo pelo que lutaram pelas suas convicções merecem o nosso respeito mas a vida continua .

Se aquelas centenas de milhar de cidadãos que não pagam IRS estivessem excluídos do pagamento de taxas moderadoras, vá que não vá, mas mal se percebe em relação a todos os outros. Como na Educação.

Quanto às PPP de gestão - já que as PPP de concepção/construção/equipamento estão para durar - tudo indica que a sensatez irá prevalecer. Ouvir os porta vozes do BE dizer que as PPP de gestão retiram aos hospitais públicos 20 milhões/ ano é todo um programa. Não sabem do que estão a falar ou é populismo do mais sujo ?

E cá vamos salvando o SNS da ideologia idiota da extrema esquerda que não fala uma única vez dos doentes que estão em fila de espera...

 

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