"Gata que tem pressa tem filhos cegos" aplica-se bem ao BE neste caso das Parcerias-Público- Privadas. Ciente que a sua proposta não encontraria apoio nos restantes partidos, apressou-se a anunciar ter fechado uma negociação que mal tinha saído do adro da igreja.
Só por pura demagogia é que na Saúde, onde existem listas de espera de milhares de doentes, uma proposta que visa reduzir a oferta aos doentes muitos dos quais morrem por falta de tratamento pode ser considerada seriamente. É ideologia canhestra que pisa os direitos mais elementares dos doentes. Fechar portas ao tratamento dentro do prazo medicamente aconselhado. Presidente da República e o próprio PS já colocaram as meninas gazeadas do BE no seu lugar.
Fazer do Estado na Saúde ( se conseguido logo apontariam a outros sectores) um monopólio prestador de cuidados médicos é uma cretinice. Desde logo porque o parque privado e social é maior do que o parque hospitalar público. Depois porque o estado não tem capacidade financeira e, por último, tornar o SNS um circulo fechado onde não entram nem a concorrência nem a responsabilidade é o golpe final na eficácia do sistema. Mas o Moisés não vê mais.
Face a tanta cegueira aconselho o BE a reforçar os serviços de psiquiatria e de oftalmologia. Os doentes - os que morrem nas listas de espera - agradecem.
Esta é a foto ao mesmo tempo mais bela e mais importante do dia 25 de Abril. Salgueiro Maia, na Avenida das Naus, logo após a desistência das forças fiéis ao antigo regime, muito melhor equipadas, morde o lábio inferior para combater a comoção. Eduardo Gajeiro foi o único fotografo presente na alvorada do 25 de Abril. Foi o momento mais longo de todos os momentos...
Não têm vergonha, não dá para mais, é um escândalo . A família agora assalta os cemitérios com sobrinhos, tios e primas . Ora veja
"Jorge Ferreira, fotógrafo de campanhas do PS e de eventos da Junta de Freguesia do Lumiar; Pedro Almeida, funcionário do PS no Parlamento; Inês César, sobrinha de Carlos César; a sua mãe, Patrocínia Vale César (deputada municipal do PS) e o seu pai, Horácio Vale César (irmão de Carlos César e ex-assessor de João Soares quando ele foi ministro da Cultura); João Soares; Diogo Leão, deputado do PS; Filipa Brigola, assessora do grupo parlamentar do PS. E podia continuar a elencar nomes",
E, mesmo antes do protocolo assinado, a Associação já recebeu 10 mil euros de subsídios da câmara.
A bronca é de tal ordem que o proponente retirou a proposta face ao pânico de Medina . O PS come tudo e não deixa nada.
Nunca precisei dos serviços da Segurança Social até ao momento da reforma. Ao tempo era legal estar no Desemprego 2 anos até perfazer 55 anos e a seguir entrar na reforma.
Desde chamarem-me aos serviços para me darem aulas sobre gestão de empresas ( que foi toda a vida a minha profissão) por umas meninas que nunca tinham saído do conforto da burocracia até ameaçarem-me com " tirar fotocópias" foi um fartar. Do alto de uma raiva inexplicável ( eu tinha terminado o meu contrato de Director Geral no Ministério da Saúde ). A minha culpa foi mesmo não ter arranjado um emprego bem remunerado no Estado ou nas empresas do estado.
Juntei os documentos necessários e exigidos e passados três meses fui saber como estava o processo. Perante a minha indignação a senhora funcionária pública disse-me que faltava o documento da tropa. Mostrei-lhe a lista ( passada pelos próprios) dos documentos que tinha entregue e onde constava o tal documento perdido que era o que mais tempo demorava a obter na instituição militar ( seis meses).
Tiveram o azar de um alto dirigente da instituição ser meu amigo de infância a quem transmiti o que se estava a passar. Claro que passados duas semanas recebi o documento que me dava como reformado.
A Segurança Social trata mal as pessoas que precisam de ajuda. Pelos vistos a Provedora de Justiça também é da mesma opinião.
Quer dizer que se tivessem sido operados teriam sobrevivido, diz a ministra com o ar mais sonso que se pode ter. Problema, problema, é se estes doentes que morreram ( estes 70% e mais os 30% que morreram fora do prazo de validade) tivessem sido operados a tempo e horas por uma qualquer PPP ou por hospital privado com contrato de associação. Isso sim, é que tinha sido um desperdício com o dinheiro do estado( ?) a ser usado para salvar doentes em lista de espera.
Um vómito. O BE e o PCP e parte do PS também pensam assim.
Temos a melhor burocracia do mundo. Os doentes podem morrer mas o que importa é que o tempo de espera está ser respeitado.
Se não houver como comparar, escrutinar, analisar, é certo e sabido que entramos nos terrenos da batota e da afronta à verdade. É sempre assim quando a sociedade está sujeita a monopólios. A saúde não foge a esta regra implacável. E está mais que confirmado que para quem se move pela ideologia os doentes não são prioritários.
O Euro já é a segunda moeda mundial a par com o dólar americano. Cerca de 60 países usam a nossa moeda ou indexam as suas moedas à nossa.
- o euro apresenta muitas vantagens práticas, nomeadamente para as empresas de média dimensão orientadas para a exportação: permite estabelecer cadeias de valor transfronteiras e internacionais sem custos de transação cambial e oferece proteção contra os riscos cambiais, tornando os pagamentos transfronteiras tão fáceis como os pagamentos nacionais.
O euro já é a segunda moeda de reserva mais utilizada no mundo, depois do dólar americano. As duas moedas encontram-se em pé de igualdade em matéria de pagamentos internacionais. Se aproveitarmos esta situação para reforçar o papel internacional do euro, poderemos também a reforçar a nossa própria soberania.
Os benefícios são múltiplos: um euro internacional mais forte pode tornar a economia mundial menos dependente de uma só moeda e menos vulnerável a choques. As empresas europeias poderão mais facilmente realizar transações internacionais em euros reduzindo riscos e custos reduzindo a vulnerabilidade face a interferências políticas de países terceiros. Por último, mas não menos importante, um euro forte permite-nos ser mais independentes a nível internacional e proteger melhor os nossos cidadãos e empresas.
O novo hospital Oriental de Lisboa cujo concurso foi lançado há dois meses na modalidade de concepção/construção/equipamento é um investimento de 330 milhões de euros. Esta importância até podia ser paga pela receita arrecadada pelos terrenos dos actuais hospitais da Colina de Santana que vão ser fechados : S. José, Desterro, Santa Marta, Miguel Bombarda, Maternidade Alfredo da Costa . Mas o estado não tem os 330 milhões e precisa dos 200 milhões que vai arrecadar com a venda dos terrenos. O Estado come tudo e não deixa nada.
Se fizermos as contas, a partir dos números apresentados no concurso temos que um hospital que custa 330 milhões gasta por ano cerca de 110 milhões por ano em exploração. Ora o estado vai pagar ao privado que ganhar o concurso 26 milhões por ano em renda durante 30 anos ou perto disso.
Já viram bem como quem quer as PPP é o estado ?
Poupa 330 milhões nos dois próximos anos, acrescenta-lhe mais cerca de 200 milhões quando iniciar a exploração (2022/3) e vender os terrenos e paga a renda anual de 26 milhões.
É bem verdade - pensa o estado - que no médio e longo prazo estamos todos mortos. Mas não enganem as pessoas ó Catarina, Ó Jerónimo.