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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Salvar o SNS fazendo mais 100 000 cirurgias com a actual capacidade instalada

Há muito que muita gente defende que para manter o Serviço Nacional de Saúde é, antes de tudo, necessário melhorar a eficiência do sistema . É preciso melhorar a utilização dos blocos operatórios ( o que só por si permitiria executar mais 100 000 cirurgias/ano) bem como melhorar a utilização dos equipamentos mais pesados .

O trabalho de 2015 (Avaliação da Situação Nacional dos Blocos Operatórios) surgiu como consequência de uma sugestão do relatório final do Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar, em 2011, em que participou Jorge Penedo. Outros dois estudos, também de 2015, ligados ao aproveitamento de equipamentos médicos pesados (como as máquinas de TAC) e à melhoria dos cuidados intensivos  ficaram igualmente na gaveta.

PS : A petição que anda por aí a recolher assinaturas contra a reorganização hospitalar é mais do mesmo. A defesa ideológica do SNS e nada tem a ver nem com a sua sustentabilidade e qualidade nem com o bem dos doentes. É mais uma manifestação do neo-conservadorismo  mais retrógrado.

 

O Bloco de Esquerda é uma espécie de noiva oferecida

Catarina Martins diz que nunca o BE aceitará ir para o governo se o PS continuar a defender o seu programa de governo. Ao contrário da Mariana que no congresso do partido gritava "estamos preparados, camaradas ".

É uma forma como outra qualquer de se pôr à janela da cozinha. Quem quer casar com com a carochinha ?

Felizmente que não há noivo à vista e o PS ainda menos. Pois se pode continuar em mancebia ganhava o quê o noivo PS com o casamento ? O BE não vai para o governo mas vai continuar a apoiar o PS não lhe resta outra solução.

"Numa entrevista à Notícias Magazine (do Jornal de Notícias), a líder do BE, Catarina Martins, afirmou enfaticamente que «nunca faremos parte de um governo por acordo com uma política que não é a nossa» [mencionando explicitamente propostas políticas tão demagógicas, e financeiramente tão ruinosas, como a renacionalização dos CTT, a reestruturação unilateral da dívida pública e a extinção das PPP em geral]."

Há reformas de que o país precisa e que o próximo governo terá que fazer que o BE nunca apoiará.

Bloquices.

Tal como no futebol é no centro político que se pensam as grandes jogadas

Algo que salta à vista nos países com sistema socialista é a incapacidade de construção de uma classe média capaz de absorver os impactos externos e internos prejudiciais. Tal como dizia o ex-primeiro ministro sueco Olof Palme, o segredo está no centro da vida económica e política.

Tirar milhões de pessoas da miséria e assim criar uma classe média que tenha trabalho, um estado social sustentável e uma economia que no essencial resista aos ciclos económicos. Os USA têm 3 milhões de pequenas e médias empresas e Portugal tem 460 mil PME que representam 80% do emprego e 60% das exportações. Abarcando todos os sectores.

Querer que o estado intervenha nesta rede económica que privilegia a iniciativa privada a liberdade de inovação e o empreendedorismo trocando-as pela burocracia estatal é um completo desastre. Cuba está a abrir a economia à iniciativa privada e a reconhecer a propriedade privada. A China é comunista na política mas implementou a economia de mercado. A Rússia, Angola e outros estão a caminhar nesse sentido.

No Brasil nos tempos de Fernando Henrique Cardoso a livre economia conseguiu recuperar 40 milhões de cidadãos da pobreza . Com o PT e Lula e com as 400 empresas estatais ( 132 são propriedade do Estado Central) o país ao fim de apenas 15 anos tornou-se num mar de corrupção, violência e pobreza. O mesmo com a Venezuela. 

Quem é que troca a iniciativa de milhões de cidadãos pelo controlo burocrático do estado ? Só quem vive numa redoma ideológica que impede o reconhecimento da realidade . O imperialismo pode muito mas não pode tudo . Vencer estados omnipresentes e omnipotentes é fácil,( leva tempo como em Cuba) difícil é vencer povos livres, a sua iniciativa e a sua ambição.

O PCP exige que o Estado faça na saúde privada o que fez no SNS

Requisição civil da saúde privada, já ! é esta a exigência que os comunistas fazem a António Costa .

Não só a requisição civil tem circunstâncias obrigatórias para ser requerida como não se percebe que, estando o SNS no estado calamitoso em que se encontra por culpa das cativações do governo ( como  afirma o PCP) se vá entregar nas mãos do autor do desastre anunciado a parte do sistema que ainda funciona.

Mas para os comunistas portugueses o racional não é para aqui chamado. Interessa a ideologia mesmo que os doentes morram em listas de espera . Faça-se pois, na saúde privada, o que se está a fazer na saúde pública.

Acabe-se com ela .

 

A fome dos venezuelanos

A fome resulta de más decisões políticas comunistas e não de tragédias naturais.

Da URSS à Venezuela, os regimes comunistas ou quasi-comunistas acabaram sempre em sistemas mafiosos. A doutrina que pretendia salvar a Humanidade acaba por legitimar o pior que há nos homens.

Não há um só caso em que o sistema comunista tenha resultado em sucesso, em gente feliz. Depois de tantas más experiências atirar para cima do imperialismo tudo o que corre mal já não cola.

 

Brexit - segundo referendo ganha força

As opções são todas más. Com um mau acordo, sem acordo ou daqui a dois anos. O referendo como a opção mais consistente ganha força.

Ian Blackford, líder parlamentar do Partido Nacionalista Escocês (SNP), exigiu que Corbyn esclareça se o segundo referendo que apoia vai ou não conter a opção do Remain. "A Escócia não votou pelo Brexit e não devemos ser arrastados para fora da UE contra a nossa vontade. Permanecer [na UE] é de longe o melhor acordo de todos - e a única maneira de proteger empregos e os níveis de vida".

Em declarações à ITVNews, Emily Thornberry, deputada do Labour e próxima de Corbyn, declarou que deve haver um segundo referendo e que esse deve pôr frente-a-frente a opção de permanecer na UE e o acordo conseguido por May nas negociações com a UE27. Thornberry disse que faria campanha pelo Remain e que Corbyn também. Algo que ainda estaria para se ver.

Reduzir o horário no SNS é a melhor forma de encaminhar doentes para o sector privado

Os trabalhadores do SNS exigiram a redução do horário de 40 horas para 35 horas e o governo para agradar à extrema esquerda fez de conta que não percebia que com essa medida aprofundava a já débil situação do sector. As listas de espera, as greves e a degradação dos serviços estão aí para evidenciar a cegueira ideológica.

Os (i)responsáveis dizem agora que a culpa é das cativações de Centeno e da intransigência de Costa. E eles que com a sua cegueira ideológica vão destruindo o SNS não têm culpa nenhuma é bem de ver. Felizmente que o privado é uma opção .

A ideia de reduzir o tempo de trabalho nessa dimensão sem aumento substancial da despesa e sem degradação dos serviços públicos foi uma das mais improváveis fábulas políticas desde há muito tempo. O SNS foi a principal vítima dessa imprudente fantasia política, até porque favoreceu a acumulação de funções no setor privado.
 

Construção de uma economia verde na Europa

Criação de um banco europeu financiado com 300 mil milhões de euros, retirados dos fundos de coesão e de impostos sobre as grandes empresas, e exclusivamente dedicado à construção de uma "economia verde" na Europa.

Sem passar pelo sistema financeiro e abrangendo os sectores dos transportes, habitação, indústria, energia e serviços, podendo criar até seis milhões de empregos na UE.

Uma economia dirigida para salvar o ambiente e não mais deixada a si mesma e às suas escolhas. Felizmente ainda há alguém que pensa : há uma esperança, afinal a Europa não é aqui.

Já há centenas de adesões de gente que vai da direita francesa à extrema esquerda espanhola.

PS : MST - Expresso

Grandes avanços : Orçamento e seguro de depósitos comuns para a Zona Euro

O Orçamento está mais avançado mas o Seguro comum de depósitos também está a ser pensado. Medidas fundamentais para a Zona Euro

O governante alemão está a medir o pulso dos governos europeus no âmbito dos avanços conseguidos na frente europeia com vista à criação de um orçamento para a moeda única. Esta sexta-feira, a Reuters noticiou um documento de trabalho do governo alemão que diz respeito a um acordo entre Berlim e Paris para uma proposta que permita dotar a Zona Euro de capacidade orçamental de forma a apoiar o crescimento económico, a convergência e a competitividade dos países-membros da moeda única. 

Além do orçamento, a criação de um sistema europeu de garantia de depósitos (EDIS) será outro tema forte em cima da mesa na conversa.

Porém, a discussão acerca do EDIS não terá avanços no imediato, até porque o Eurogrupo aguarda ainda pelo relatório técnico que só será conhecido e discutido em junho. O Negócios sabe que o governo alemão se opôs a este seguro comum considerando que primeiro era necessário reduzir os níveis de crédito malparado da banca de vários países, entre os quais Portugal.

O BE já veio dizer que o governo português deve opor-se a tais medidas. Em contrapartida começou novamente a falar na renegociação da dívida.

 

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