Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

BandaLarga

as autoestradas da informação

BandaLarga

as autoestradas da informação

Empresas privadas americanas vão levar a NASA à Lua e a Marte

Se fosse cá no cantinho não faltariam, o PCP e o BE, rasgarem as vestes porque o Estado com dinheiro público estava a financiar os privados. Não diziam é que os americanos vão mesmo à Lua e a Marte e nós nem os comboios ( CP - pública ) conseguimos manter na linha.

A Astrobotic Technology, Inc. é especialista em robótica espacial para missões planetárias. A Deep Space Systems é especialista em desenvolvimento, integração, teste, lançamento e operação de naves espaciais de exploração humana e robótica. A Draper cria tecnologia avançada para segurança nacional, exploração espacial, energia e cuidados de saúde. A Firefly Aerospace, Inc. desenvolve veículos de lançamentos comerciais de pequeno e médio porte. A Intuitive Machines, LLC cria soluções low cost para a exploração espacial. A Lockheed Martin Space trabalha com satélites, sondas e peças de vaivéns. A Masten Space Systems, Inc. constrói sistemas de descolagem e aterragem verticais. A Moon Express tem um projeto para explorar os minerais lunares. E a Orbit Beyond é a primeira companhia privada norte-americana a ter permissão para viajar para lá da órbita terrestre em direção ao espaço profundo.

A greve dos enfermeiros é o triunfo dos porcos

Vale tudo incluindo o terror. É com "absoluta certeza" que a bastonária da Ordem dos Enfermeiros (OE) afirma que as intervenções cirúrgicas adiadas devido à greve dos enfermeiros não vão ser reprogramadas em tempo útil. "Não é possível, se a greve durar até 31 de dezembro ou se se prolongar, reprogramar nos próximos anos estas cirurgias para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) em tempo útil", diz Ana Rita Cavaco.

O triunfo dos porcos.

 

Se um dia os hospitais públicos tiverem o monopólio da prestação de cuidados hospitalares

É dificil encontrar maior vergonha do que esta greve dos enfermeiros.

Ao final da tarde desta quinta-feira, a Ordem dos Médicos do Norte denunciou alguns dos métodos dos enfermeiros que participam nos piquetes de greve, que estarão a entrar nos blocos operatórios e a obrigar os médicos a suspender as cirurgias.

Euforicamente reclamam 3 000 cirurgias programadas não efectuadas que o SNS não conseguirá recuperar nos próximos dois anos. E como o PCP e o BE não autorizam que os doentes sejam intervencionados nos hospitais privados - o dinheiro é público - os doentes podem morrer .

É nisto no que dá os extremismos e a ideologia cega. Uma greve de terror

 

A greve dos enfermeiros é a greve do terror

Parar com as cirurgias programadas nos cinco maiores hospitais do país. Cirurgias que o SNS nunca mais conseguirá recuperar a não ser que os doentes morram.

Ao limitar a greve aos cinco maiores hospitais do país o objectivo é conseguir que o dinheiro reunido para sustentar os grevistas dure indefinidamente. Nas palavras dos próprios, a greve há-de ser “até quando o governo entender”. Há nisto um elemento de calculismo brutal. A estratégia dos sindicatos é concentrar todo o impacto da greve sobre um grupo de pessoas que, sem ter poder de decisão, é particularmente vulnerável. E esperar que o sofrimento dessas pessoas leve a opinião pública e o governo a cederem – por medo. Chama-se a isto terrorismo: “o agrupamento de duas ou mais pessoas que, em actuação concertada, visem … intimidar certas pessoas, grupos de pessoas ou a população em geral”. Não interessa para o caso a razão que possam ter, ou não, os enfermeiros. A estratégia que escolheram é malévola e inaugura em Portugal um estilo perigosíssimo de fazer greve.

Gostava de votar num partido assim

"Esta gente não precisa de migalhas. Não precisa que se aumentem os actuais apoios ou que se acrescente uma alínea à lei onde se possam encaixar melhor. Precisam de uma mudança de paradigma. Precisam de ser respeitados. E respeitá-los é, também, deixá-los decidir o que fazer da vida e apoiá-los da mesma forma como seriam apoiados se ficassem institucionalizados."
O artigo de hoje de Luís Aguiar-Conraria é dos melhores que escreveu, parece-me, tem aliás o melhor dos ingredientes para se fazer uma boa discussão de opções políticas: uma forte base na realidade concreta de pessoas e factos concretos.
Para além de eventualmente levar alguém a ler o artigo, o que me interessa é que o que o Luís diz sobre a deficiência é, com adaptações, válido para tantas outras coisas que serviria facilmente como a âncora programática de um partido liberal:
em vez de financiar escolas, o Estado deveria financiar alunos, em vez de financiar creches, o Estado deveria financiar famílias, em vez de financiar hospitais, o Estado deveria financiar doentes, em vez de financiar empresas de transportes, o Estado deveria financiar utilizadores, em vez de criar equipas de sapadores, o Estado deveria financiar pastores, em vez de fazer áreas protegidas, o Estado deveria pagar a gestão de serviços de ecossistema a quem a faz, etc., etc., etc..
Não é uma mezinha, não é uma bala de prata, não é uma solução sem dificuldades e que não precise de importantes adaptações a cada situação concreta, incluindo a gestão de riscos associados, que são altos.
Mas que eu gostaria de ter um partido que fosse absolutamente claro nisto para, ao menos uma vez na vida, votar no que quero, em vez de votar contra o que não quero, lá isso gostava.

A actual discussão orçamental é o sinal que a geringonça morreu

Terminadas as reversões de rendimentos já nada há em comum entre os partidos da actual solução conjunta. As mil propostas de mudança( montam a 5 mil milhões de euros) ao Orçamento inicial mostra bem que o governo vai governar com um orçamento que não é o seu ou, então, que governa com o seu orçamento dando por terminada a actual maioria parlamentar.

O arranjo inédito a quem poucos auguravam uma vida longa sobrevive, mas este último orçamento é um orçamento já em esforço: as negociações prévias que viabilizaram os orçamentos anteriores já não foram suficientes para encontrar o equilíbrio político necessário, e por isso se assiste à formação, quase medida a medida, de consensos negativos entre direita e esquerda parlamentares, muitas vezes ao arrepio da vontade expressa do Governo.

A campanha eleitoral vai ser mais brava que nunca . Tão amigos que eles eram.

 

O caso de Tancos é um daqueles casos que põem em causa a segurança nacional

As trapalhadas com o caso de Tancos não auguram nada de bom. As forças armadas não conseguem manter um inventário decente dos paióis e guardá-lo ? E as armas que desaparecem alimentam o terrorismo internacional ? As respostas tardam.

“Portugal faz parte do sistema multilateral das Nações Unidas, que criou e continua a desenvolver programas de controlo da disseminação de armas para mercados ilícitos”. De seguida, lembrou que a ONU reconhece que a má gestão de paióis nacionais alimenta diretamente o crime organizado e o terrorismo através do comércio ilícito de armas e munições. Finalmente, informou-nos que, na semana passada, “a União Europeia adoptou um programa de controlo de armas, com a finalidade de impedir que o tráfico alimente o terrorismo no seio da Europa”.

A ligação disto com Tancos e com o caos nos paióis portugueses é óbvia. À medida que vamos sabendo pormenores, cada vez temos mais razões para estar assustados. Como já é público, o nosso exército nem um inventário decente tem das suas armas e munições. Mas à pergunta sobre se Portugal deveria “solicitar supervisão externa e imparcial, durante o decorrer das investigações, de forma a evitar que a sua posição fique ainda mais comprometida, podendo ser visto como um país facilitador de movimentos terroristas”, o primeiro-ministro simplesmente se recusou a levar a questão a sério, dando uma das respostas mais curtas da sessão. Explicou que, logo no dia a seguir à notícia do furto, ficou posta de lado a hipótese deste ter servido tais propósitos.

António Costa está em pânico com o caso de Tancos e nós não acreditamos que se roubam armas para ir à caça à perdiz .

diario-de-noticias-2018-11-28-4b2277.jpg

 

Com os professores o resultado foi o mesmo

Volta sempre ao mesmo. Não há dinheiro, há mais tempo mas não mais dinheiro.

Ou seja, no próximo orçamento haverá uma norma igual à que existia no orçamento deste ano, que não garante nada além de que haverá uma negociação. Os professores têm assim uma nova oportunidade de voltar a negociar com o Governo, que já tinha aprovado um decreto-lei que contabiliza apenas dois anos e noves meses de tempo de serviço dos mais de 9 anos que os sindicatos exigem, mas que ainda não foi promulgado.

As negociações não obrigam o Governo a ceder mais perante os professores. Se as negociações recomeçarem, a única garantia que os professores têm é que esta progressão chegará mais tarde.

O governo não avança para eleições antecipadas ?

Com a derrota numa matéria que tem tremendas consequências a nivel orçamental o governo vai aceitar a exigência dos sindicatos de professores e abrir uma Caixa de Pândora com a restante administração pública ? Ou vai atirar a despesa ( fixa, para sempre) para os anos seguintes sem ter a certeza que a pode pagar ? Quando a economia está a entrar numa fase de arrefecimento ?

António Costa é um grande "empurra com a barriga" vamos ver como se safa desta.

capa_jornal_i_27_11_2018.jpg

 

Pág. 1/8