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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Chavez também fomentou o ódio e foi (é) apoiado pela esquerda

A esquerda que agora tão ansiosa se sente com a eleição de Bolsonaro continua a apoiar o regime iniciado por Chavez . Os democratas não devem apoiar nem um nem outro.

Deixem-me começar com um exemplo que todos vocês conhecem bem: na Venezuela, Hugo Chávez era um político “outsider” que usava a raiva que crescia na sociedade contra uma elite corrupta para se afirmar como um “antibiótico”. Chávez foi eleito Presidente em 1998, democraticamente. E até morrer em 2013 não foi antibiótico contra a raiva, foi um político que fomentou o ódio para aumentar o seu poder.

Chávez fez da Venezuela a sua ditadura: usou as Forças Armadas, prendeu opositores, tomou controlo dos media, mudou a constituição, cortou as liberdades, empobreceu o país. A Venezuela, hoje, está como está: mostrado como uma democracia pode morrer não só pelas mãos dos generais, mas também pelas mãos dos líderes eleitos.

PCP e BE curvaram-se à realidade

Com o quarto orçamento aprovado e com os objectivos da União Europeia tendencialmente cumpridos o governo PS vergou os seus parceiros parlamentares à realidade .

Uma solução menos fácil, mas que era a preferida pelos líderes da PàF e pelo Presidente da República da altura, era ter um governo “pafiano” com o apoio do PS, que até poderia estar representado no governo. Esta solução, apesar de preferida, seria a pior possível. Com grande probabilidade, grande parte do eleitorado do PS sentir-se-ia traído e procuraria alternativas à esquerda. O Bloco de Esquerda não perderia a oportunidade de se tornar ainda mais populista para captar os votos dos descontentes. Tal como aconteceu em vários outros países, havia o risco de o Partido Socialista implodir. Sendo o PS um dos pilares da nossa democracia, as consequências seriam imprevisíveis.

António Costa domesticou o principal foco de populismo em Portugal, o Bloco de Esquerda, transformando-o num partido institucional. Daqueles que se curvam perante a realidade. Ou seja, politicamente, a geringonça não se limitou a cumprir o que prometeu: fez bem mais do que isso.

A patrulha sectária

Miguel Morgado

 

Agora que acabaram as eleições no Brasil que tal a guarda vigilante portuguesa das escolhas políticas dos outros concentrar-se na Venezuela?
- Onde temos um dever de representar na Assembleia da República os portugueses que lá vivem.
- Onde já não existe democracia nenhuma, apenas opressão, fome e destruição económica de uma sociedade inteira.

Mas para a Venezuela já não há indignações e mobilizações da nossa patrulha sectária. Apenas a vigarice política de sempre, a cumplicidade de sempre, o desprezo de sempre pela vida real.

Percebem por que é que as indignações selectivas são um vazio moral? E que estas farsas são outras tantas degradações da nossa vida colectiva?

O BE diz que a crise que aí vem é inevitável

Mariana Mortágua na discussão do Orçamento disse que a próxima crise é inevitável e que, por isso, é fundamental preparar os serviços públicos, investindo . Isto traduzido, o que a deputada bloquista propõe é que se gaste mais em despesa pública.

O governo ao contrário tem-se preparado para a próxima crise reduzindo o défice e a dívida . Faz bem mas as medidas usadas é que são más. Aumenta a despesa pública para a pagar aumenta a carga fiscal sobre as famílias e as empresas.

Preparar o país para a próxima crise implicaria por a economia a crescer pelo menos 3% como acontece com vários países europeus e por essa via reduzir o défice e a dívida . E também assim criar mais emprego bem remunerado ( e não só o emprego afecto ao turismo), mais receita sem aumentar a carga fiscal e mais receitas para a Segurança Social.

Ao invés Centeno faz cativações da despesa de serviços fundamentais como na Educação e na Saúde e não consegue baixar a enorme carga fiscal de Vitor Gaspar.

Quando vier a crise o país não tem almofadas para se proteger . Mariana Mortágua disse-o com todas as letras porque sabe que o crescimento da economia é poucochinho e já está a decrescer.   

 

Talvez o PT comece a olhar para o bem do Brasil

Para começar o PT deve passar a olhar para o bem do país e não para os interesses do partido. Porque o derrotado foi o PT e a vitória de Bolsonaro deve-se à situação miserável em que deixou o país.

Ao fim de quatro mandatos e com o país na situação em que se encontra mal se perceberia que, em democracia, os brasileiros tornassem a dar o voto ao PT . Afinal é para haver alternância que há eleições. Ou o natural seria que o PT se perpetuasse no poder como na Venezuela, Cuba, Angola e tantos outros ?

O que se lastima é que o centro direita e o centro esquerda não sejam a alternativa escolhida mas também pagaram por se terem envolvido com a governação do PT.

Bolsonaro no discurso de vitória já veio comprometer-se com a democracia e a liberdade. O que a esquerda não pode esperar é que uma vez na cadeira presidencial vá governar com políticas de esquerda. Espera-se dele que governe dentro da Lei e cumprindo a Constituição.

Irá privatizar empresas, "desamarrar" a burocracia, facilitar a iniciativa empresarial, baixar o défice das contas públicas, reduzir despesa pública e baixar impostos. Lá como cá .

O Brasil é um enorme país não tem que ser um país pobre e desigual. É esse o desafio de Bolsonaro.

Tratar de forma igual o que é igual tratar de modo diferente o que é diferente

Pela mão do PCP e do BE voltamos ao velho principio comunista de tratar de forma igual o que é diferente. Perdem os pobres .

A tentação de querer dar tudo a todos ou, pelo menos, tudo igual para todos, representa um retrocesso em políticas sociais que se querem sensatas, sustentáveis e focadas no que é realmente importante: concentrar recursos em quem, de facto, deles necessita.

Claro que a aplicação do princípio “tratar de forma igual o que é igual e de forma diferente o que é diferente” contraria o romantismo do sonho comunista do imperativo social e igualitário sobre o indivíduo e a sua circunstância. E, sobretudo, representa uma visão diferente do que deve ser o papel do Estado na sociedade e no combate às desigualdades e assimetrias.

Um OE que odeia a classe média sem desculpa da Troika

Sugar quem trabalha para dar a quem vota . É a classe média que sustem os funcionários públicos e os pensionistas. Colocado de uma forma muito simples, Metade do IRS pago neste país é suportado por quem ganha entre 800 e 2.300 euros líquidos por mês.

O que reduz a pobreza em Portugal é uma classe média que hoje está cada vez mais dividida entre trabalhadores por conta de outrem e empresários que correm riscos e criam emprego.

É esta classe média – metade da receita fiscal deste país – que alimenta a atividade económica, que enche restaurantes, que compra nas lojas, que paga o IVA de tudo o que consome. Aumentar a Função Pública, engordar o Estado à custa desta classe média, é discriminatório e errado e, sobretudo, condena quem não tem a ter menos. Porque mata o consumo e o risco que tomam os pequenos empresários e a sua capacidade de gerar mais e melhor emprego.

A Geórgia também quer entrar na União Europeia

Esta Geórgia apesar das ameaças veladas de Putin quer aproximar-se cada vez mais da Europa e da NATO.

"Há jovens georgianos a lutar por valores europeus e democráticos. Todos estes elementos, todas estas tendências, coexistem de uma forma muito especial, na Geórgia. É um país muito vívido. Nada nos é indiferente na Geórgia. Tudo tem o seu valor"

"Queremos mostrar os laços que nos unem à Europa. A Geórgia é um país diverso. Muito rico. A sociedade europeia está bem ciente da nossa identidade europeia. A Alemanha foi o primeiro país a reconhecer a independência da Geórgia [em 1992] e o reconhecimento da Alemanha da integridade territorial da Geórgia é muito importante. A Geórgia apoia-vos na luta pelos direitos humanos na Europa",

Todos a querem .

Brasil um país do futuro. Sempre !

Como é que apareceu um candidato com o perfil de Bolsonaro ? Esta é a verdadeira pergunta. Acontecerá o mesmo na Venezuela . A Argentina está falida como sempre. A América do Sul é um imenso desastre 

O que o PT conseguiu foi, mais uma vez, dar razão à frase de Millôr Fernandes: "Brasil, um país do futuro. Sempre." Na economia, limitou-se a redistribuir a riqueza. Uma opção louvável que, sem estímulo à economia privada, sem alternativa à subsídio-dependência (com um peso absurdo no Orçamento do Estado brasileiro), e excessivamente dependente do preço do petróleo (que haveria de cair, como caiu), acabou por levar à recessão e à crise social.

O PT teve uma oportunidade de ouro para mudar o Brasil. Teve legitimidade popular, ampla e reiterada. Teve tempo. Teve a legitimidade histórica de ser o partido dos de baixo, que supostamente defendia a larga maioria dos excluídos contra a esmagadora minoria dos que saqueavam o Brasil. Teve dinheiro, com a alta do preço do petróleo. E teve a boa vontade da comunidade internacional, mais uma vez embevecida com a cultura brasileira e a crónica promessa do Brasil como "o país do futuro". Fez-se a Olimpíada, o Mundial de Futebol, a Monocle e a Wallpaper assentaram arraiais e publicaram edições extasiadas.

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