Do outro lado da moeda, estão três países que enviam para Portugal cada vez mais turistas: EUA, Canadá e Brasil. Até julho, cerca de 454 mil norte-americanos ficaram na hotelaria em Portugal, um crescimento superior a 84 mil pessoas em comparação com o mesmo período do ano passado. Sendo que, até julho deste ano, usufruíram da hotelaria mais americanos do que nos 12 meses do ano de 2013, de 2014 e de 2015. Do Brasil chegaram 553 mil hóspedes, mais de 57 mil que até julho de 2017. E do Canadá 148 mil, uma subida de mais de 23 mil pessoas. Os dados do Turismo de Portugal mostram que a TAP é a principal companhia aérea a fazer a ligação entre o Brasil e EUA e Portugal.
A carga fiscal já é a mais alta de sempre mas o governo não para. Agora é no sector das energias renováveis.
Vai buscar o dinheiro onde ele está para distribuir pelas clientelas eleitorais .
"O actual governo. com uma profunda influência da extrema esquerda, em vez de manter a disciplina económica, promovendo a melhoria do rendimento das famílias, através da criação de emprego produtivo, optou por distribuir o stock de recursos financeiros que encontrou, seguindo os passos dos dirigentes venezuelanos." ( Luis Todo Bom)
Sempre é verdade que saiu o nome do juiz Carlos Alexandre por três vezes e que por três vezes foi dado como erro ? Esta dúvida veio acentuar ainda mais as dúvidas que rodeiam o processo em curso e que começou com a não renovação do mandato de Joana Marques Vidal.
Não acredito que o Juiz Ivo Rosa possa decidir por não enviar para tribunal todas as acusações que constam no processo Marquês . Mas pode deixar cair alguma delas. De qualquer forma há a possibilidade de recursos por parte do Ministério Público.
E de recurso em recurso e com o muito dinheiro existente para pagar a justiça daqui a uns dez anos ainda a procissão irá no adro . E no futuro estaremos todos mortos incluindo os acusados. Até lá a vida é para ser gozada e o dinheiro ( muito) ajuda e de que maneira.
Entretanto zangam-se as comadres, Cavaco e Marcelo andam de candeias às avessas e Passos Coelho veio apontar o dedo à falta de transparência que levou ao afastamento da PGR. Daqui a uns meses com o comportamento da nova PGR saberemos se há ou não um processo de lavagem em curso.
Uma coisa é certa. Há muita gente no PS ( e não só) muito receosa do o que os arguidos possam dizer em tribunal . Há que os amansar antes de lá chegar.
Há muita gente há muito tempo a decretar arrumado o assalto a Tancos. E percebe-se porquê . Roubar armas de guerra de um paiol militar é um acto gravíssimo que diz muito da cultura de segurança que falta ao país.
Como é que as armas saíram do quartel e foram escondidas sem que ninguém visse sendo certo que pesam pelo menos uma tonelada. Saíram por cumplicidade de elementos internos ao quartel . E a sua movimentação fora do quartel exigiu uma estrutura logística não negligenciável.
A prisão de um alto dirigente da Polícia Judiciária Militar é uma afronta aos militares ( veja-se o Expresso da Meia Noite de hoje e a posição do general convidado). O presidente do Observatório Nacional da Segurança afirmou que este caso está a ser discutido por todas as instituições de segurança do mundo.
É um assunto que arrasa a credibilidade das Forças Armadas e das Instituições de Segurança da Democracia portuguesa.
E como é que Rui Rio dois dias antes das notícias já sabia " mais ou menos" o que ia acontecer ? E o Presidente da República também esperava mais ou menos o mesmo ?
E não há responsabilidades políticas ? Quando Jorge Coelho se demitiu no seguimento da queda da ponte de Entre-os-Rios também era obrigado a servir de pilar ? E o ministro da Defesa como diz António Costa só será responsável se estiver de plantão ?
Desde o ano passado, que os portugueses se habituaram a ver nas notícias que o juiz Ivo Rosa impediu os procuradores que investigam o caso EDP de fazer qualquer coisa:
Já os impediu de terem acesso a informação bancária e fiscal de António Mexia e Manso Neto; já os impediu aceder aos emails do presidente da EDP; já negou buscas judiciais domiciliárias e não domiciliárias ao ex-ministro Manuel Pinho; já declarou nulas a apreensão de emails da consultora Boston Consulting Group e de outros arguidos no caso; já os impediu de consultar os ficheiros da Operação Marquês e do caso BES; e até já decidiu anular a constituição de Manuel Pinho como arguido.
Aqui chegados, a pergunta que se impõe é: Como podem os procuradores investigar um caso de alegada corrupção, de complexidade elevada, se não podem ver, não podem ouvir, não podem cheirar e não podem apalpar nada?
Dá na degradação dos serviços públicos que é gritante e só não vê quem não quer.
Reduziu-se a semana de trabalho de 40 horas para 35 horas o que, mesmo com aumento de funcionários, reduziu o trabalho produzido o que, por sua vez, levou à degradação dos serviços prestados pelo estado.
Claro que numa equação destas os sindicatos, o PCP e o BE aproveitam para apertar com o governo para aumentar os salários. Menos horas de serviço, mais funcionários, mais carga salarial. A produtividade cai a pique.
Mas como tudo isto tem um impacto insustentável orçamental, os dois partidos da extrema esquerda deixam o trabalho sujo para os sindicatos que exigem, aumentos salariais para todos os funcionários públicos e não só para os salários mais baixos. Na educação também querem a reposição do tempo em que, como todos os outros, tiveram a carreira congelada.
O resultado é o governo estar constantemente a ser pressionado para escolher entre ser da direita ou ser da esquerda. Não é mais que populismo medíocre . Porque o que está em equação é manter as contas públicas sãs como exige a União Europeia e a nossa vida em comum.
António Costa está a descobrir que não há almoços grátis.
A direita democrática Portuguesa tem de gritar bem alto o seu compromisso com o Estado de Direito, com a defesa dos direitos fundamentais, com a defesa da soberania e da identidade cultural do País, com a segurança dos seus cidadãos e com a garantia da economia de mercado e da livre iniciativa privada.
Ao Estado estará reservado o papel (fundamental) de assegurar que todos estes valores não sejam postos em causa por quem quer que seja.
Por isso, cabe à sociedade civil (ainda deficitária em Portugal) desenvolver o País, criando a riqueza necessária para fazer de Portugal uma sociedade feliz, porque sociedades pobres são e serão sempre sociedades tristes e enfadonhas.
Não é o Estado que gera riqueza e emprego, mas sim as empresas privadas enquanto expressão de uma economia de mercado ancorada numa sociedade civil livre.
E sem uma sociedade civil livre não há verdadeira democracia.
"Mas a verdade pura e dura é que quem, em nome do povo, da pátria e do socialismo atira para a mais vil miséria o povo, entrega os recursos naturais a um país estrangeiro e aprofunda os erros de uma economia extrativista já não está a defender coisa nenhuma a não ser a sua própria sobrevivência."
Além de ter parado com as reformas estruturais, nomeadamente no mercado laboral, os dois principais erros de política económica deste governo foram o IVA da restauração e as 35 horas. No IVA da restauração estamos a falar de quase 1% do PIB de perda acumulada de receita fiscal, cerca de 2 mil milhões de euros. Na passagem das 40 para as 35 horas, estamos a falar de toda a despesa extra na contratação de pessoas e horas extraordinárias.
O que teria o PSD feito de diferente nesta legislatura ?
Teríamos mantido as 40 horas e o IVA na restauração, teríamos feito uma redução mais faseada dos cortes salariais e teríamos tido mais ambição nas reformas estruturais. Teríamos tido um déficite menor, mas com mais margem para fazer investimento público e evitar esta degradação dos serviços públicos. E teríamos chegado a 2019 com uma dívida pública já próxima dos 115% do PIB.
Como não sabemos quando virá a próxima crise, convém estarmos o menos endividados possível para a enfrentar.
Em 2009 a dívida pública era de 60% e hoje é maior do que 120% do PIB. Espero que os erros ( eleitoralistas) de 2009 não se repitam em 2019.
Desde agosto, foram transferidos para o continente mais de 32.000 requerentes de asilo e refugiados, com apoio da Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), financiamento europeu ou recorrendo a meios próprios.
Foram atribuídos à Grécia para apoiar a gestão das migrações, situação humanitária e fronteiras externas 1,6 mil milhões de euros para o período 2014-2020, através de vários fundos e programas, 605 milhões do quais canalizados diretamente para parceiros humanitários.
Barcos com a bandeira nacional, fronteiras abertas sem controlo mais o BE e a treta do costume