Costa repete alguns argumentos anteriores: “Quando falei de 600 milhões são só o custo de 2011 a 2017, por ano”. “são mais 600 milhões de euros por ano. E é isso que não há condições. Fomos ao limite do que eram as capacidades financeiras e não podemos introduzir uma medida que beneficie os professores face aos outros servidores do Estado”, avançou.
O que é que os sindicatos não percebem ? Com a economia a abrandar como é que se arranjam os tais 600 milhões ? Aumenta-se a carga fiscal, aumenta-se o défice e a dívida ou todas ao mesmo tempo ?
Exigir é fácil é mais difícil negociar com responsabilidade.
Se os professores se acham no direito de recuperar o tempo em que as suas carreiras estiveram congeladas que dizer dos cerca de 400 000 trabalhadores do privado que foram despedidos ?
É que os professores viram as suas carreiras congeladas pelas mesmas razões que os trabalhadores que foram para o desemprego .Estes perderam o salário, as carreiras, os descontos para a Segurança Social . Então onde é que está a tal justiça social tão querida dos partidos da extrema esquerda ?
E dinheiro, há ? Claro que não, contas feitas a reposição das carreiras aos cerca de 150 000 professores é incomportável orçamentalmente, sem prejuízo de maior défice e maior dívida.
O governo já o disse pela boca do primeiro ministro e ministro das finanças. Chantagem, como afirmam os sindicatos ? Estamos conversados .
“Portugal enfrenta um problema demográfico duplo: uma quebra sustentada da natalidade e o envelhecimento progressivo da população”, salienta o PSD e, perante esse quadro, Rui Rio definiu como prioridade o desenvolvimento de “condições favoráveis à maternidade e, em paralelo, atenuar e reduzir drasticamente a pobreza infantil, que existe muito mais do que o que se possa pensar”.
As taxas de risco de pobreza para a população com menos de 6 anos estão acima dos 20%.
Em 1966, recorda o líder do PSD, Portugal registou 206.940 nados vivos; em 2016, o número de nascimentos cifrou-se nos 87.126 indivíduos. O Presidente social-democrata defende também que é preciso “reduzir drasticamente a pobreza infantil”.
Rui Rio critica o Governo por não apresentar medidas que respondam ao desafio demográfico. “Este Governo nesta matéria tem resposta zero. Há um vazio completo relativamente a este problema demográfico, ao apoio à maternidade e incentivo à natalidade. Há soluções zero”, sublinhou.
“O Partido Socialista e o Governo em concreto dizem que a solução para este problema [natalidade] passa pela imigração. Nós entendemos que a solução tem de estar ao nível da taxa de natalidade. Temos de criar condições para que nasçam mais crianças”, acrescentou o Presidente do PSD.