Nem o romantismo da estrema esquerda que acha que é possível a Europa receber todos os que a procuram sem restrições nem o ódio da extrema direita que não se importa que morram no mar.
A entrada de imigrantes na Europa caiu de forma significativa no ano passado porque se criaram tampões do outro lado das fronteiras europeias .
O tema da imigração regressou em força à Europa. Porque há agora mais imigrantes a morrer no Mediterrâneo? Não. Porque estão a chegar cada vez em maior número à Europa? Não, são muito menos agora. A razão é política e prende-se com a chegada da extrema-direita ao poder em Itália. Essa foi a gota de água que provocou um novo sobressalto na Europa.
Por vezes, parece que levantar a mínima dúvida ao direito de toda a humanidade desembarcar na Europa é necessariamente um sinal de racismo ou xenofobia. No entanto, não é preciso ser racista ou xenófobo para ter dúvidas sobre as causas e as consequências do afluxo descontrolado de pessoas à Europa nos últimos anos.
Enquanto houver este desnível de bem estar entre a Europa e os países que lhe estão próximos a imigração permanecerá. O mesmo se diga com os USA .
Ilegal, segundo os sindicatos, como seria de esperar em tudo o que seja contrário à sua vontade .Primeiro aceitam o Tribunal arbitral ( está na Lei) mas depois não aceitam se a decisão lhes for desfavorável. E a chantagem é sempre dos outros.
"Tal como solicitado pelo Ministério da Educação, o Colégio Arbitral deliberou, por unanimidade, que os conselhos de turma relativos aos 9.º, 11.º e 12.º anos de escolaridade devem realizar-se até à data limite de 5 de Julho, a fim de emitirem a avaliação interna final. Mais deliberou que o director, ou quem o substitua, deve recolher antecipadamente todos os elementos referentes à avaliação de cada aluno que ainda não tenha nota atribuída, para que se possam tomar as melhores decisões pedagógicas", lê-se numa nota do ME.
Em conclusão, Manuela Ferreira Leite disse que, apesar de a situação estar melhor, "não está quase nada resolvido". "Muito pouco", classificou. E deixou um alerta a Mário Centeno: no centro da solução tem de estar o crescimento económico pois sem isso não se resolve "o problema da consolidação orçamental" nem o da dívida pública.
Ainda assim, Ferreira Leite pôs em causa a sustentabilidade da corrente subida do PIB, apesar de ter dito que concorda "muito" com o caminho que tem sido seguido pelo actual Governo. "Tenho sérias dúvidas sobre a sustentabilidade [do crescimento económico]", rematou.
À medida que os ingleses se apercebem do custo da saída do país da União Europeia crescem as manifestações a exigirem segundo referendo..
As conversações entre o país e a UE pouco têm avançado dada a dificuldade dos dossiers . A primeira dificuldade é que já todos perceberam que ninguém ganha nada com o Brexit e isso é difícil de explicar aos cidadãos . E a segunda dificuldade é que não é possível ter sol na eira e chuva no nabal.
Acresce que são as gerações mais novas as que vão viver sob uma situação que não votaram . Os mais velhos deixam uma situação que não vão viver . Talvez isto faça entender as dificuldades das conversações.
António Barreto : Com liberdade, a desigualdade pode crescer. Certo. Mas com liberdade, pode a desigualdade ser corrigida. Sem liberdade, não. Pelo contrário, com igualdade, pode a liberdade desaparecer. E nascer a tirania. Quem cede em liberdade para obter a igualdade está no caminho do despotismo. Tal via dificilmente abre a porta a reformas. Quem cede em igualdade a fim de obter a liberdade corre o risco da injustiça, mas não reprime quem luta pela justiça social. A igualdade não gera a liberdade. Mas a liberdade pode gerar a igualdade.
Há listas de espera para consultas e cirurgia superiores a um ano . Nas urgências é o que sabemos sempre que chega aí uma gripe. Mas mesmo assim o BE quer acabar com os hospitais privados como se isso fosse materialmente possível.
Em vez de aperfeiçoar a articulação entre os sectores público, privado e social, colocando o doente no centro do sistema, o que move o BE é uma proposta marcadamente ideológica. Os milhões de doentes que são tratados no sector privado passariam a sobrecarregar ainda mais o já saturado sector público com as consequências que se adivinham.
Mas que interessa ao BE que os doentes sofram ainda mais ou que morram à espera de uma cirurgia ?
A proposta apresentada pelo grupo de trabalho do PS avança com medidas que o BE rejeita .
O documento, que vai entrar em consulta pública, prevê também o funcionamento das instituições em rede e que as carreiras dos profissionais de saúde assentem no mérito e na progressão através de provas públicas, com incentivos à produtividade.
Relativamente ao financiamento dos estabelecimentos e serviços de saúde, a proposta defende que seja feito através da contratualização, com vista à obtenção de “ganhos em saúde e mais qualidade na prestação” de cuidados.
Terminadas as reversões chegamos à hora de saber quem é que tem culpa do estado desastroso a que o país chegou. E as traições entre os partidos que apoiam o governo são cada vez mais frequentes.
O deputado aponta em especial o dedo ao Bloco de Esquerda, depois de recordar que o partido liderado por Catarina Martins assumiu a “vontade de ser uma força de governo em 2019”. “Mas o BE, ao assumir o populismo da descida dos impostos, ao não negar a guerra fratricida que mantém com o PCP para saber quem é mais barulhento na contestação, abdica de qualquer credibilidade essencial à governação futura”, sustenta ainda Ascenso Simões.
Como é agora evidente é um enorme erro o PSD assegurar desde já que vai apoiar o governo na aprovação do orçamento para 2019, assim salvando a geringonça de uma guerra intestina que a dar-se trará consequências políticas e partidárias muito sérias.
E havia um amigo de António Costa, amigo desde o tempo da faculdade, que tratou do negócio da TAP. Um tal Lacerda que não sendo nada no governo tratava (trata?) de alguns negócios mais difíceis.
Com esta operação política e financeira, David Neeleman, Humberto Pedrosa e os chineses da HNA que entraram no consórcio privado ganharam um daqueles negócios que todos gostariam de ter. Se a recuperação da TAP correr bem, na linha do que foi definido pelo novo CEO, ficam com os lucros. E só nessas circunstâncias o Estado poderá ganhar com a operação. Se a recuperação da TAP correr mal, será o Estado, leia-se os contribuintes, a assumir todos os prejuízos e os privados regressam aos seus negócios sem perda.
Não foi António Costa que disse que viu uma vaca a voar ?
É, claro, que o caminho que a União Europeia e a Zona Euro estão a trilhar nunca foi tentado antes, não podemos esperar que se percorra esse trilho sem erros e sem emendas. E a(s) crise(s) ajudam muito a encontrar soluções.
Merkel e Macron acordaram no essencial para que o Orçamento Europeu seja uma realidade e para que o Fundo de Resgate tenha o mesmo papel na Zona Euro que o FMI tem no mundo.
“Vamos empenhar-nos num orçamento do euro”, disse Merkel numa conferência de imprensa em Mesenberg, a norte de Berlim, com Macron, que defende há muito tempo a criação de um orçamento que seja um instrumento de solidariedade e de estabilidade para os 19 membros da zona euro.
Quando ao fundo de resgate – Mecanismo Europeu de Estabilidade –, disse Merkel, deverá servir para dotar a zona euro de um “instrumento extra” para melhorar “a estabilidade” e enfrentar “problemas de liquidez”. O mecanismo evoluirá, portanto, “na direção do FMI”, o Fundo Monetário Internacional.
Passo a passo as grandes decisões estão a tomar forma.
Resumindo. O Estado, com um contrato de associação (que na verdade é um contrato de prestação de serviços, paga em função do serviço prestado) pagava um valor definido por turma que resulta num valor por aluno mais baixo que aquele que o Estado paga para ter alunos em escolas estatais. A pretexto de umas economias que ninguém explica, o Estado leva ao encerramento da escola (com que os utilizadores estavam satisfeitos), aluga as instalações (cujo custo de manutenção e investimento estava antes incluído no contrato de associação) e passa a prestar o mesmo serviço que antes, mas a um valor mais alto por aluno. Bem sei que não sou economista, mas acho que até um aluno com a quarta classe tem dúvidas sobre as economias obtidas. Até aqui tudo isto é normal, toda a gente que toma decisões toma boas e más decisões. O que verdadeiramente me incomoda é o relativo silencio sobre isto por parte de quem tem de fazer o escrutínio das políticas públicas: repare-se que mesmo nesta notícia os jornalistas não tentam fazer um exercício mínimo do custo/ benefício de cada uma das soluções.