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BandaLarga

as autoestradas da informação

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O governo a jogar sozinho

Quando se compara os indicadores com os outros países da Europa percebemos que o país que nos vendem é uma ilusão.

Vamos voltar a crescer a um bom ritmo este ano. Mas o que importa é saber como estamos a evoluir em termos relativos. Qualquer jogador pode pensar que é o melhor do mundo se jogar sozinho, mas é quando se compara com os outros que percebe em que campeonato pode jogar. E no do crescimento estamos perto da despromoção para a terceira divisão distrital.

Temos o menor défice da democracia, mas é o sexto pior da zona euro. A dívida pública está em queda, mas é a medalha de bronze no pódio dos que mais devem. Vamos crescer 2,3% (ou qualquer valor próximo), mas é o sétimo pior registo entre os 28 países da União Europeia. Temos a taxa de desemprego mais baixa dos últimos 14 anos, mas temos o segundo menor crescimento de produtividade de toda a Europa.

O tempo dos juros baixos acabou

Má notícia para quem como Portugal tem dívida elevada. O tempo dos juros baixos acabou 

É importante continuar com uma política de prudência. Esperemos bem que não, mas imaginemos que daqui a um, dois ou três anos temos uma nova crise: se continuarmos com uma dívida pública tão elevada, isso vai ter consequências, nomeadamente vai diminuir a margem [de gestão] dessa crise. Mas o que se fala para o Estado também se fala para as empresas e para as famílias. Desendividaram-se muito nos últimos anos, mas também têm de continuar.

Explorar petróleo no mar a 40 kms da costa é seguro

Explorar petróleo no fundo do mar a 5 000 metros da superfície é bem mais seguro para o ambiente do que as centenas de petroleiros que passam a 40 kms da nossa costa. E faz bem à nossa economia.

Há milhares de explorações de petróleo existentes hoje em alto-mar; só no mar do Norte, na Noruega e no Reino Unido são 184 (janeiro de 2018). Muitas delas em zonas turisticamente sensíveis, no mar de Ibiza, no golfo de Cádis, a 30 quilómetros da fronteira portuguesa, a 40 da Torre Eiffel, em Paris, em terra a 50 quilómetros de Amesterdão, a 45 de Cannes no mar, Chipre, ilhas gregas, etc. numa atividade que é mais segura do que conduzir um carro;

Portugal possui uma fileira do petróleo com alguma tradição e a refinaria de Sines, que é considerada uma das dez mais eficientes da Europa Ocidental. Encontrar petróleo em território nacional seria importante para o seu abastecimento, com a mais-valia a permanecer em mãos nacionais;

Com os royalties assim obtidos o Estado poderá melhorar salários e pensões, financiar o Serviço Nacional de Saúde e a Educação. Não é coisa pouca.

Demissões na Holanda de responsáveis no processo da Eutanásia

É uma matéria muita difícil porque as margens de discussão são muito fluidas . Entre a vida e a morte há demasiados graus de (in)certeza. Cada um de nós é uma situação própria, o que é aceitável num caso pode ser um terrível erro noutro caso.

Veja-se o que argumenta esta técnica acerca da cada vez maior utilização da Eutanásia nos idosos com doenças mentais o que a levou a demitir-se. A Eutanásia na Holanda é legal a partir dos 15 anos o que leva a situações bizarras como a do adolescente de 16 anos que requereu a Eutanásia por ter sofrido um desgosto de amor.

Pessoalmente inclino-me para a legalização ( liberdade pessoal) mas reconheço que há argumentos de um lado e outro muito razoáveis. Mas há argumentos completamente radicais como a de que não será necessária a avaliação do médico e da família . À primeira depressão os que não têm coragem de se suicidar optam pela Eutanásia.

É preciso avaliar a situação nos quatro países europeus que já legalizaram a Eutanásia e legislar com o máximo cuidado e de forma prudente.

Já na legalização do aborto havia menina cujo argumento era " na minha barriga mando eu". É tão assim que podiam por começar por não engravidar.

É mais simples, mais fácil e mais barato.

Colégios privados com forte procura

Há listas de espera para matricular os alunos nos colégios em todo o país.

«O aumento da procura sente-se em todo o país», sublinha ao SOL Rodrigo Queiroz e Melo, diretor executivo da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP). «Fora das grandes cidades temos colégios que estão a fazer um esforço significativo e estão com projetos inovadores e que estão a crescer», remata.
Ainda assim, a maior procura pelos colégios continua a ser em Lisboa e no Porto, «onde há mais pessoas e onde há mais capacidade financeira», justifica. 

Quer dizer a escola pública perde alunos.

Ontem ouvi uma professora competente dizer: "Esfolo-me todos os dias. Reconhecimento? Zero." É apenas uma variante do que já ouvi vezes sem conta. São cada vez mais os bons docentes que andam a pensar em abandonar o ensino muito antes da reforma. São cada vez menos os bons alunos que querem ser professores dos ensinos básico e secundário. Todos os estudos internacionais dizem que um bom professor é o factor mais importante para o sucesso educativo. Convencer pessoas com vocação e qualidade a dedicar a sua vida à escola pública é, pois, o maior desafio de qualquer governo nesta área. A incapacidade para o fazer é sinal de falhanço político para quem tem "paixão pela educação".

O PS levou o país três vezes à bancarrota

Segundo António Costa ninguém trata as contas públicas do país como o PS, esquecendo que foi pela mão do seu partido que Portugal foi três vezes à bancarrota.

Com as actuais condições favoráveis é bastante mais simples controlar as contas embora sem que se veja qualquer reforma estrutural . A prova é que Portugal está no radar com uma dívida monstruosa, os juros a subir e um débil crescimento da economia.

Cristina Miranda

Costa afirmou no Congresso do PS que o seu partido é o melhor na gestão das contas públicas.
Vamos então recapitular:
1977, Governo PS, intervenção do FMI.
1983, Governo PS, intervenção do FMI.
2011, Governo PS, intervenção do FMI. (Via Luis Marinho)

As construtoras estão a contratar notáveis do PS antes que comecem as obras do novo aeroporto

As construtoras estão a contratar notáveis do PS antes que comecem as obras do novo aeroporto. Porque será ?

E as PPP rodoviárias : trata-se de extinguir os contratos existentes e pagar aos privados as verbas correspondentes ao valor dos ativos segundo a avaliação do Eurostat. Para os contratos em causa, o Eurostat avalia o valor justo desse património em 5,5 mil milhões de euros. Se compararmos com os valores das rendas já referidos, estamos a falar de uma poupança de 11 mil milhões de euros, considerando que o Estado se financiaria nos mercados a uma taxa média de 2% ao ano, sendo que os anos em que esta iniciativa teria mais impacto, cerca de mil milhões ao ano, seriam já os próximos (8 mil milhões até 2025).

O que seria do SNS sem os privados na saúde

Mais de 400 doentes que foram tratados ao cancro da mama há cinco anos esperam mais de seis meses para fazerem o exame radiológico de monitorização.

O presidente do IPO veio hoje anunciar  o recurso aos privados para rapidamente resolver o problema

"Estamos com seis meses de atraso para as mamografias das mulheres que tiveram o seu diagnóstico há mais de cinco anos. Estamos a tentar organizar as equipas para aumentar essa capacidade. E para resolver de forma mais rápida esse acumulado de atrasos, vamos temporariamente comprar serviços ao exterior e com isso reduzir de forma rápida esse atraso", afirmou Francisco Ramos aos jornalistas.

A reforma da Zona Euro está a ganhar corpo diz Centeno

A crise ficou para trás mas deixou lições que estão agora a ser implementadas na reforma da Zona Euro

Para Mário Centeno não poderia ser de outra forma uma vez que em Junho há a cimeira do euro onde "é preciso tomar decisões". Esta quinta-feira o Eurogrupo vai continuar a discutir a reforma da Zona Euro, focando-se nas alterações necessárias para tornar o Mecanismo Europeu de Estabilidade "mais eficaz na gestão de crises". Vários responsáveis europeus têm dito que é preciso aproveitar a actual expansão económica para reformar a Zona Euro, preparando-a para novas crises

O melhor dos mundos

O artigo de hoje: Há seis meses Pierre Moscovici era todo elogios para Portugal, particularmente na frente orçamental. Ontem mudou o discurso: alerta para risco significativo de desvio da meta orçamental de 2018 e 2019, recomendação para manter a despesa primária (sem juros) a crescer no máximo 0,7% e sugestão de novos cortes na despesa. Onde? na Saúde, por exemplo.
É uma alteração importante na forma como o Comissário Moscovici olha para Portugal. Porquê? Porque os serviços técnicos da Comissão devem estar a pressioná-lo, alertando-o para os riscos da economia portuguesa: uma desaceleração da economia europeia terá um impacte significativo no crescimento do PIB em Portugal e, com ele, um deslize orçamental grave.
Cá no burgo, António Costa e Mário Centeno ainda não se pronunciaram sobre o assunto. Já o Presidente, instado a pronunciar-se, disse não ter lido o documento. Mas sempre foi avançando que está de acordo com o governo.
Costa e Centeno vão começar a engolir, se a economia desacelerar, a teoria de que vivemos no melhor dos mundos. Moscovici já percebeu isso (coisa que se sauda). Já Marcelo parece continuar a domir

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