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BandaLarga

as autoestradas da informação

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A economia portuguesa carece de sustentabilidade

Um cometa que brilha momentaneamente mas que desaparece rapidamente

“As nossas exportações têm de estar 60% acima do PIB, até 2030, para termos uma economia sustentada”, refere José Manuel Fernandes. O Executivo tem definida como meta que as exportações venham a ter um peso superior a 50% do PIB até 2020, mas o Banco de Portugal duvida da exequibilidade deste objetivo. O empresário reconhece que é difícil, mas é possível, desde o momento em que “haja uma concertação muito bem afinada em relação às ações a desenvolver pelos vários organismos do Estado”. Ou seja, “desde a parte fiscal, passando pela estruturação dos incentivos, até mexer, de uma forma ousada, com os setores e os clusters“, refere.

Como é que se faz essa concertação, se o IRC está a aumentar por um lado e a AICEP, por outro, anda a tentar captar investimento estrangeiro?”, questiona-se, lançando uma crítica à opção de aumentar a derrama de IRC que penaliza as grandes empresas.

A economia vai esfriar significativamente em 2018 e anos seguintes

Estamos a crescer com ajuda externa Esta conjugação de fatores externos, entre outros, contribuiu no passado recente para a maior atividade económica em Portugal, mas agora irá exercer uma influência mais ténue. O crescimento da nossa economia irá abrandar significativamente em 2018 e progressivamente nos anos seguintes. Dentro de 4-5 anos poderá estar a crescer a um ritmo de apenas metade do de 2017. Por conseguinte, parece prudente moderar as celebrações, inclusive porque uma desaceleração económica exercerá uma pressão negativa no controlo do défice e na capacidade de redução da dívida pública, que continua a ser enorme.

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