O costume. No final debaixo do tapete está a prenda . Como se vê no gráfico, vamos pagar o stock que é escondido e que só é pago no final dos períodos económicos para que não constem nas contas publicadas. ( ver a queda em Dez/2016) . Vai ser o maior pagamento a fornecedores do século na habitual narrativa de António Costa .
O pernil de porco foi exportado, chegou à Venezuela mas não foi distribuído. Quer dizer, muitos andam na Venezuela a esticar o pernil de fome. Não lhes chega o pernil de porco à mesa nem o pão ( as padarias são de portugueses ). No último caso porque a farinha também não é distribuída ou porque a Venezuela não tem divisas para a pagar.
Maduro acusa o governo português de ter desviado dois barcos carregados de pernil que atravessavam o Atlântico . Ora, isso é mais uma visão do "passarinho" a anunciar o Chavez porque o governo português não exporta pernil de porco nem tem poder para boicotar exportações ( é uma dmocracia) e, quanto a desviar barcos, as manas Mortágua também não herdaram o gosto aventureiro e corajoso do pai.
Uma hipóteses é os barcos receberem um subsídio de deslocação como a mulher do ministro que para ir da Av. de Roma a São Bento passa por Guimarães. Os barcos podem ter passado pelo Estreito da Somália e terem sido aprisionados.
A Venezuela é um caso exemplar de socialismo. É uma ditadura, tem um presidente com visões e um povo a esticar o pernil de fome.
Eu não acredito que o génio de Costa chegue tão longe .
É o que muitos dizem mas o que ninguém ainda fez. Reformar o Estado : Passos Coelho foi acusado por muitos de ser demasiado liberal e de ter virado o partido à direita, e agora Rui Rio quer recentrá-lo. Quer “reposicionar o PSD no lugar que é seu: num centro político alargado que vai desde o centro-direita ao centro-esquerda, de orientação reformista e com inspiração na social-democracia e no pragmatismo social”, como se lê no texto da moção.
Rui Rio pôs o rigor das contas públicas e a estabilidade das políticas públicas no topo da lista de ingredientes necessários para pôr a economia a crescer de forma a “um dia vir a crescer mais do que a média da União Europeia”.
“Precisamos de boas políticas públicas para promover o investimento, e isso só se consegue com estabilidade: estabilidade gera confiança, que gera investimento”, disse, acrescentando a esta receita um novo ingrediente: “coerência“.
Temos de olhar para a carga fiscal, não só para a carga fiscal mas a forma como a distribuímos em função dos objetivos que pretendemos, o contrário do que tem vindo a ser feito, quando, por exemplo, no Orçamento do Estado para o próximo ano de 2018 até vão aumentar o IRC em vez de o diminuir”.
Defendendo a descentralização com unhas e dentes, o ex-presidente da câmara do Porto pegou mesmo nos exemplos do assalto a Tancos e dos incêndios deste ano para dizer que “um Estado centralista protege menos os cidadãos, falha na capacidade de socorrer as pessoas a tempo e horas e não cuida bem daquilo que só ao Estado cabe cuidar”.
Tadinha, entre maus e mauzões, a Catarina tem que apoiar o assalto para poder fiscalizar melhor.
Enquanto o contribuinte geme esmagado por impostos, taxas e taxinhas, os partidos tratam da vidinha . O PCP a pensar nas receitas da "Festa do Avante" e no IVA dos comes e bebes, o PS há meses que fez saber que está falido e o PSD deve estar infiltrado por agentes geringonços . Só CDS e PAN é que não estão preocupados com a fiscalização . Não é Catarina ?
Vamos ver quem é que mudou de opinião acerca das competências do Tribunal Constitucional .
Os partidos estão a limpar os "balanços" e a resolver os problemas fiscais em causa própria.
Marcelo devolve o problema aos deputados e a António Costa e este assobia para o ar (como sempre faz) antes de o enviar novamente para o veto do presidente que, constitucionalista, o vai enviar para o TC.
E, assim, todos de mãos lavadas, teremos partidos mais trá(n)s...parente .
Os avanços conseguidos devem-se ao PCP e as suas limitações ao "pacote de direita" PS, PSD e CDS .
Reagindo à promulgação pelo Presidente do Orçamento do Estado, os comunistas colocam o PS no pacote dos “partidos da direita”. “Nos limites e insuficiências do Orçamento do Estado para 2018, estão bem visíveis, as opções estruturais do PS e que convergem com opções e práticas do PSD e CDS”, afirma o PCP, em comunicado, onde também insiste em que “a resposta aos problemas do país não está no regresso a um passado de agravamento da exploração e do empobrecimento, não está na continuação da política de direita seja pela via do PS, seja por via do PSD ou do CDS, seja ainda em torno de um aclamado consenso entre estes partidos que consagraria tal política”.
Isto porque segundo o PCP é preciso reforçar a votação na CDU para ir mais além. Só que como se viu nas últimas eleições o povo não quer ir mais além. E como bem diz o PCP " é o povo quem mais ordena" .
Não dá para grandes folias bem pelo contrário . E com uma economia a crescer poucochinho. Com excepção da Grécia, esse tal exemplo de sucesso, somos os que estamos em pior situação.
Juros da dívida soberana em Portugal, Grécia, Irlanda, Itália e Espanha cerca das 09:25:
2 anos…5 anos….10 anos
Portugal
27/12……-0,235….0,375……1,821
22/12……-0,272….0,369……1,804
Grécia
27/12…….1,595….3,405……4,060
22/12…….1,603….3,413……4,077
Irlanda
27/12……-0,544…-0,009……0,598
22/12……-0,546…-0,011……0,603
Itália
27/12……-0,311….0,618……1,918
22/12……-0,311….0,602……1,906
Espanha
27/12……-0,381….0,297……1,460
22/12……-0,391….0,279……1,463
Fonte: Bloomberg Valores de ‘bid’ (juros exigidos pelos investidores para comprarem dívida) que compara com fecho da última sessão.
Por volta das 09:25 em Lisboa, os juros a dez anos estavam a subir para 1,821%, contra 1,804% na sexta-feira e 1,740% na quinta-feira passada, um mínimo desde maio de 2015.
Não vou dizer que é uma prenda e muito menos de Natal até porque os leitores não têm faltado e até várias vezes apareceram em maior número. Mas não deixa de ter piada .
Nestas prendas tenho um problema. É que já tive 25 000 visitantes num só texto com 300 comentários num só dia . E, assim sendo, tenho que refrear o entusiasmo e agradecer aos leitores . Afinal todos nós escrevemos para ser lidos.
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A "Mutualista" que detém o Montepio tem cerca de 600 sócios e está à beira de cair no buraco. É preciso ir buscar dinheiro onde ele está. Como ninguém está interessado em enterrar o seu próprio dinheiro o governo ( o actual pela mão de Vieira da Silva e com Costa a observar à distancia como rezam as narrativas) lança mão baixa do dinheiro que está disponível na Santa Casa.
Em 2014 a Associação tinha 600 M€ de capitais próprios. Em 2016 tinha 180 M€. As receitas baixaram de mil M€ em 2014 para 500 M€ em 2016. O grau de cobertura das responsabilidades era em 2016 de 100% (um valor muito baixo). Só nos últimos 2 anos a Associação perdeu cerca de mil M€ em aplicações financeiras.
Em síntese, um péssimo negócio para a Santa Casa: um preço elevado, uma decisão contra a estratégia da instituição, uma gestão de portfolio errada e futuras necessidades de mais capital. A somar a isso, uma decisão coberta por uma nublosa, sem informação pública. E que visa pura e simplesmente não deixar a Associação Mutualista “estoirar” em 2018.
A União Europeia não pode continuar a alargar-se sem que primeiro consolide o que já tem. Há muitas nações saídas da ex-URSS que anseiam entrar na UE. A sua dimensão não é factor impeditivo mas no que à Turquia e à Ucrânia diz respeito a coisa muda de figura.
A Turquia com os seus 80 milhões de habitantes no seio da UE passaria a ser o segundo país com mais deputados em Bruxelas logo após a Alemanha. A Turquia da Democracia frágil, dos golpes militares , da sociedade islâmica, do Presidente pode tudo.
A Ucrânia é também um enorme país com problemas políticos, sociais e económicos que pesam e com uma relação próxima embora beligerante com a Rússia
Uma hipótese para a UE responder a estes desafios, já que a sua integração levanta inúmeros problemas, é aplicar-lhe os acordos que resultarem do Brexit. Não pertencer à UE mas ter uma ligação estreita que permita soluções intermédias enquanto o tempo vai limando os pontos mais agrestes e permitir maior aproximação.
A União Europeia é uma força centrípeta que arrasta os países europeus e os da região mais próxima com as suas capacidades e horizontes alargados. Fechar a porta não é solução mas abri-la de par em par também não, pelo menos em casos muito bem determinados. . Mantê-la entreaberta é mais seguro e mais sensato.
Os países não se deslocam nem vão na cantiga de sereia dos que querem destruir a UE em nome de uma ideologia que não oferece alternativa.
Até o Brexit que começou por ser um problema pode ser uma oportunidade .