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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Há água em Portugal

Temos água está é mal distribuída. Há que estabelecer conexões entre os pontos do país onde há água e os que não têm água. E não pode ser por camião que arrasta enormes perdas.

A par com o Alqueva, esse colosso de água temos ainda, em termos de bacias hidrográficas e sem falar em águas subterrâneas, outras menos expressivas mas, em todo o caso, importantes: bacias do Arade, do Ave, do Cávado e costeiras, do Douro, do Lima, do Mira, do Mondego, das ribeiras do Algarve, das ribeiras do Oeste, do Sado e do Tejo.

Todas as águas superficiais destas bacias somam a bonita quantia de cerca de 11 mil milhões de metros cúbicos comportados (possíveis).

Em todo o caso e para além destes recursos superficiais ainda existem os recursos hídricos subterrâneos. Uma parte da água de consumo (cerca de 30%) vem de fontes subterrâneas.

Assim, o que nos falta está muito mais do lado da interconexão entre pontos sendo ou devendo ser este um dos caminhos, senão o principal, que deve presidir à gestão dos recursos hídricos. A interconexão dos sistemas o homem pode dominar. A chuva, admitamos que é complexo. O stock de água rompe, então, não por falta de água no sistema total continental mas porque há vários subsistemas descentralizados e o stock descentralizado sofre as penalizações da não comunicação com um “centro” que, neste caso, será uma outra rede com excedentes ou com stock não depauperado. Não rompe só por falta de chuva ou por falta de água. Como se viu, existe água.

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Descongela mas não há dinheiro

Dia 15 de Dezembro recomeçam as reuniões entre o Ministério da Educação e os sindicatos. O objectivo é o descongelamento das carreiras e a contagem do tempo congelado.

O Ministro da Educação nesta entrevista veio dizer o que se adivinhava. Descongela mas não há dinheiro. O governo não pode avançar para a decisão a curto prazo e daqui a uns tempos ter que congelar novamente tudo. Até porque há, mas isso já é da conta do primeiro ministro, outros profissionais que também querem o mesmo. 

E deixa um aviso: "temos de criar as condições para que no dia 31 de dezembro de 2018, de 2019, de 2020 ou a 31 de dezembro de 2025 não tenhamos de proceder, como país, novamente a um congelamento das carreiras".

Descongelar ao ritmo das possibilidades orçamentais o que, com o nível da dívida, do défice e da enorme carga de impostos não parece fácil. E o crescimento da economia em redução também não assegura a receita necessária. 

Os sindicalistas ficam assim a saber que não há motivos para manifestações nem para greves . A austeridade está congelada mas não acabou, longe disso.

 

A homenagem do PCP e BE a Belmiro de Azevedo

Ser detestado até na hora da morte por tiranos e tiranias é sinal que se fez alguma coisa de relevante.

"...não é preciso elogiar Belmiro de Azevedo na medida em que os partidos comunistas com representação parlamentar já se encarregaram disso. Ao negar, por oposição assumida ou abstenção cobardolas, o voto de pesar na AR, PCP e BE prestaram ao dono da Sonae a maior homenagem possível: é bom que uma pessoa parta entre o amor dos que lhe são próximos, e o ódio dos que lhe são distantes. Ser detestado, até na hora da morte, por uma corja devota de tiranos e tiranias é sinal de que, nas horas da vida, se fez alguma coisa bem feita. Será com certeza o caso.

A mezinha é a mesma

A mezinha é a mesma seja no governo seja na Câmara. Comprar apoios. Como António nos vem habituando, não há programas nem decisões quanto aos problemas pendentes, há negociações e empurrar os problemas com a barriga. Mas isso só é possível cedendo até ao limite aos parceiros como já hoje é visível na governação.

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 PS : antes que me atanazem o juízo : mezinha é um remédio caseiro e lê-se mézinha; mesinha é uma mesa pequena

Caro Francisco Louçã quer mesmo saber a que clientela pertenço ?

Caro Francisco Louçã, permita-me que depois de ler seu artigo de opinião, no Público (https://blogues.publico.pt/…/2017/11/29/minha-cara-cliente/…) responda ao seu inquérito. Quer mesmo saber a que clientela pertenço?

Pertenço à clientela a quem lhe venderam um “produto” da banha da cobra que chamam de excelência, com pagamento mensal de entrega de mais de 50% dos seus rendimentos em impostos, mas recebe um serviço de porcaria onde tem direito a uma saúde que não presta, uma educação miserável , uma segurança inexistente, uns transportes ineficientes. Que recebe aumentos de pensões, salários, redução de IRS de uns míseros euros para depois deixar centenas deles no supermercado, na gasolineira, renda, gás, luz e água porque o ROUBAM com impostos indirectos em 3 orçamentos de Estado consecutivos.

Pertenço à clientela que ganha legionella numa consulta de rotina, morre queimada numa estrada a fugir do fogo , vive inundada sempre que chove, que é obrigada a pagar IMI de cinzas, come carne crua com E.Coli na escola e vai desta para melhor sem entrar nas estatísticas por ser vítima indirecta. Sou aquela junto de quem se congratulam que dão “topos de gama” mas em concreto não passam de “carroças sem bois”. Que deixa o pêlo e o pelaço do seu suor para lhes alimentar a gula e recebe migalhas para se poder sustentar. Que tem de trabalhar cada vez até mais tarde para que possam ao fim de 15 anitos reformarem-se à nossa conta.

Sou aquela que para pôr comida e pão na mesa tem de trabalhar arduamente porque não lhe cai do céu como no Parlamento. Sou cliente desgraçado que tem 1 “contrato” ruinoso tipo SIRESP com o Estado incompetente, mas não o pode rescindir porque é vitalício. Sou aquela que deixou de ser cliente há muito para ser mero sobrevivente

Sou da clientela que os sustenta enquanto gastam à fartazana, riem da nossa cara, mentem à descarada, porque sabem que uma vez dentro do Parlamento, SÓ o partido os pode tirar dali.

NÃO SOU da clientela que não faz voto de pesar por ver partir um grande empreendedor e empregador no país mas que tem uma overdose de tristeza quando morre ditadores assassinos que condenaram seu povo à fome e miséria. .

NÃO SOU da clientela que não admite riqueza nos outros mas esconde o elevado património do partido, recusa-se a pagar IMI e IVA e muito menos o imposto Mortágua.

NÃO SOU da clientela que passa a vida a defender o sector público mas transporta-se em Porsches e Maseratis, quando tem tonturas vai para o hospital da Cuf, e pôe filhos a estudar no privado. Que come com luxo na cantina do Parlamento pelo preço de uma diária. Que se auto-aumenta 10% todos os anos e repos as subvenções vitalícias. Que nunca moveu uma palha na vida mas vive como um lorde, sem mérito, à conta dos nossos impostos cada vez mais altos. Que emprega toda a família no Estado, faz adjudicações directas aos amigos, dá tachos no Banco Portugal e outros tantos organismos públicos sem concurso

E você, meu caro, de que clientela é?

Foto de Cristina Miranda.
 
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Acossado pela direita e sem apoio na esquerda

O PCP já há algum tempo que disse com todas as letras que não quer mais acordos com o PS e o discurso do BE em matéria de energia renováveis passou a papel selado a morte da solução comum.

Perdido o apoio da esquerda o PS volta-se agora para a direita. Começou com António Costa " O Governo quer uma relação normal e tranquila com o principal partido da oposição". Continuou com Carlos César : " O país precisa de outros consensos e de consensos mais vastos ". E Pedro Nunes Santos, " Em matérias estruturais vamos procurar o PSD e o CDS ". E Maria Manuel Leitão :" Desejo que com o futuro líder do PSD seja possível um entendimento".

O PS não quer chegar às eleições de 2019 colado ao PC e ao Bloco, previsivelmente para onde o PSD o quererá empurrar.

Sem apoio da esquerda o PS quererá ocupara o centro, onde se ganham eleições, antecipando-se ao PSD .

O PS quer agora aliar-se a um partido a quem impediu a governação depois de ter ganho as eleições . Largar a bóia que o salvou no curto prazo e agarrar-se a uma bóia que o salve a longo prazo.

Um governo que vai de trapalhada em trapalhada e que vai estar em perda e agonia lenta até ao final da legislatura. Daqui para a frente só há dragões. Remodelar ou fazer eleições antecipadas talvez não fosse má ideia até porque o PSD continua sem secretário geral e só o terá lá para Março.

O PSD a dar tempo ao PS que bem precisa dele.

PS : a partir do Expresso

A riqueza de Belmiro foi ele que a criou

O PCP e o BE não perdoam a Belmiro de Azevedo as prateleiras cheias das suas lojas onde o povo encontra os produtos em excelentes condições e a baixos preços. É que se o PCP tivesse ganho em 25 de Novembro as prateleiras das lojas estariam vazias tal como estão nos paraísos comunistas.

E também não lhe perdoam ter criado milhares de postos de trabalho, ter distribuído os produtos dos agricultores portugueses e ter fornecido o país de produtos estrangeiros . Mas o pior é que fez tudo isto após o nascimento da democracia, não precisou da ajuda do Salazar. E o indesculpável é que Belmiro é filho de uma costureira e de um carpinteiro e nasceu em Marco de Canaveses.

Os comunistas nunca aceitarão que a Democracia dá lugar a oportunidades que alguns sabem aproveitar, criando postos de trabalho e riqueza. E sem dever nada ao Estado.

Mas os comunistas querem-nos fazer crer que a riqueza já existia e que Belmiro apenas se apropriou dela. Nada mais falso .

E Belmiro lançou-se na indústria instalando fábricas no interior do país e em vários países do mundo. Criou dezenas de milhares de postos de trabalho. Como poderão os comunistas alguma vez entender e perdoar tal coisa ?

 

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