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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Baixar os impostos ou limitar a velocidade - vender carros eléctricos

Carros e soluções já há, agora é preciso convencer os consumidores. É que os consumidores não pensam na poluição, ou antes pensar, pensam, mas pensam primeiro no custo. Então para se trocarem os carros a combustão por carros eléctricos é preciso que estes últimos sejam mais baratos.

E há duas maneiras de baixar os custos . A primeira e que parece mais à mão é os governos darem ajudas. Subsídios, baixar impostos, acabar com taxas e taxinhas. A segunda maneira é limitar a velocidade por forma a que os eléctricos andem à força toda e os de combustão não ganhem nada em serem mais rápidos.

Afinal se são mais rápidos mas não podem andar depressa ( quanto mais depressa andam mais combustível consomem logo poluem mais) para quê comprar um carro mais caro ?

A velocidade máxima nas auto-estradas locais está há muito fixada nos 130 km/h. Recentemente, nas zonas mais próximas das grandes cidades, foi decidido reduzir esse valor para 100 km/h, tendo como objectivo a redução das emissões, pois quanto menor é a velocidade, mais baixo é o consumo e, por tabela, as emissões.

Seguindo este raciocínio, o Governo austríaco está a pensar permitir que os carros eléctricos continuem a circular a 130 km/h. Logo, a passar pelos outros a gasolina e a gasóleo, isto porque a maior velocidade dos VE não implica uma maior poluição.

Ora, qual é o condutor que aceita ver os outros passarem à frente ? 

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O maior avanço em 2017 - o governo não exporta pernil

Quem anda minimamente atento sabe que o governo não exporta nada e não produz nada de bens e serviços transaccionáveis ( os que dão caroço com que se pagam os melões ). Mas o presidente Maduro da Venezuela, como bom socialista que é, julgava que cá é como lá. Deve-lhe ter ficado a ideia depois daqueles negócios que fez com um grupo de empresas lideradas por um primeiro ministro português.

O nosso ministro dos negócios estrangeiros teve que lhe recordar que o governo português não exporta pernil. Isto dito assim, por um governante socialista, devia ser devidamente sublinhado e até, quiçá, nomeado como a revelação política do ano.

Ainda atarantados por tão surpreendente notícia viemos a saber que o pernil só não chegou à Venezuela por falta de caroço .É que o pernil da festa anterior anda não tinha sido pago e, o também socialista empresário que passou das obras públicas "jamais" para as exportações mandou às urtigas a solidariedade socialista internacionalista e atracou o pernil na Colômbia

Isto está tudo ligado, a Colômbia mudou a embaixada para Jerusalém, os israelitas não comem porco . Não sei se estão a perceber a tramóia . Maduro já percebeu tudo.

Agora aquela dos governos não exportarem só será compreendida no dia em que muitos deles esticarem o pernil. Desde computadores "Magalhães" até às 2 000 casas para construir e ao pernil que não chegou a tempo de matar a fome ao povo venezuelano, tudo é riqueza criada pelas empresas.

O primeiro ministro ainda vai a tempo ( espero eu) de dizer isto ao camarada Arménio que anda a ver se substitui as exportações da AutoEuropa por desemprego sindical.

Não enganem o(s) maduro(s) .

 

 

Enfermeiros apelam aos hospitais que nos digam a verdade

A Bastonária da Ordem dos Enfermeiros apela aos  Conselhos de Administração dos hospitais que digam a verdade do que está a acontecer nas urgências .

O que se está a passar é aquilo que nós já tínhamos antecipado quase há dois meses, quando denunciámos que o Ministério das Finanças não tinha autorizado pela primeira vez – nunca aconteceu isto em nenhum ano, não autorizar – a contratação dos enfermeiros necessários para o período de contingência da gripe”, começou por dizer a bastonária da Ordem dos Enfermeiros.

“Portanto, sem profissionais e com novos serviços – ditos serviços para gripe que são abertos nesta altura -, os doentes acumulam-se, os tempos de espera aumentam e está o caos instalado na maior parte das urgências do país”, apontou Ana Rita Cavaco.

Portanto, apelamos aos conselhos de administração que vos digam a verdade, das dificuldades que estão a ter, e ao ministério da Saúde que tome uma atitude. O senhor ministro tem que se responsabilizar por este caos que já se esperava no pico da gripe e ainda agora começou, porque vai piorar”, salientou a representante dos enfermeiros.

A degradação dos serviços de saúde em processo acelerado.

O PIB potencial não cresce acima da média europeia desde 2003

Em 2017 o PIB potencial só cresceu 1,3% abaixo da média europeia. Este indicador é importante porque revela a real capacidade de crescer mas não sobe acima da média europeia pelo menos desde 2003.

Sem maior crescimento do produto potencial haverá uma tendência de aumento das taxas de juro, de diminuição das exportações e menor investimento directo estrangeiro.

Isto é o resultado das políticas adoptadas . A produtividade do trabalho caiu 0,3% ( medida per capita por pessoa empregada). Fruto do crescimento do emprego em actividades pouco produtivas, como por exemplo o turismo. Ficou congelada a reforma da administração pública perdendo-se uma oportunidade única, quando se restituíam rendimentos e regalias e por isso os funcionários públicos estavam mais receptivos a aceitar mudanças estruturais. Mas tudo foi feito sem pedir nada em troca a não ser alimentar as exigências do PCP e do BE.

A única preocupação foi utilizar o bónus do crescimento para favorecer os mesmos de sempre. Mas podíamos ter acelerado o pagamento a fornecedores que induziria uma aumento no PIB calculado em 1%. Ou poderia servir para reduzir a dívida pública que desceu em percentagem do PIB mas que cresceu em valor global . Se há défice, há mais dívida e no total o Estado deve ao exterior 243,6 mil milhões, mais 2 mil milhões do que em 2016.

E podia ter servido para reduzir impostos beneficiando a actividade económica . E se houve alguma baixa no IRS, aumentaram os impostos indirectos que criam a ilusão de que temos mais rendimentos do que aquele que realmente temos.

Quando temos as condições para fazer diferente e preparar um futuro mais risonho, decidimos olhar para o umbigo e comprar a complacência de quem vota, está tudo dito sobre a qualidade de quem nos governa.

PS : Expresso - joão vieira pereira ( a partir de...)

 

O PIB potencial pouco ou nada aumentou desde há cinco anos

A curto prazo, enquanto a economia no exterior bombar vamo-nos mantendo o pior é a longo prazo.

Naquilo que é a dinâmica da economia a nível nacional e internacional e também no que diz respeito à própria gestão das finanças publicas, os sinais são globalmente muito positivos. Tenho mais preocupações naquilo que diz respeito ao cenário de médio e longo prazo. E, em particular, naquilo que diz respeito à própria dinâmica de crescimento da economia. Se nós avaliarmos como tem alterado o produto interno bruto (PIB) potencial da economia portuguesa, pouco ou nada aumentou relativamente àquilo que eram as perspetivas de há cinco anos. Por isso, naquilo que diz respeito a uma capacidade da economia portuguesa de crescer mais do que os 2% atuais, teremos de fazer um esforço ainda maior no sentido de reforçar a competitividade da economia e torná-la mais interessante, para quem investe e para quem vê Portugal como potencial destino das suas aplicações.

 

Alegrem-se, vamos todos ser aumentados

Para além das taxas e taxinhas que todos os dias nos caiem no regaço ( hoje o IMI das casas recuperadas) temos uma geral de aumento dos preços.

Isto apesar da inflação andar abaixo dos 2% que o BCE tem como objectivo mas isso também não interessa nada, não é verdade ? Feitas as contas lá se vai uma parte considerável dos aumentos poucochinhos dos salários e das pensões.

Aumentos em produtos de primeira necessidade mas o que está a dar é Marcelo no hospital e a golpada do financiamento dos partidos. Ah, o aumento do salário mínimo não tem nada a ver com isto ( com a produtividade ) e a carga fiscal sobre as empresas também não.

Se bem me lembro as associações patronais avisaram mas pronto, ficamos assim, até porque sem fazer contas quem é que está contra a subida do salário mínimo ?

 

ALEGREM-SE! AFINAL TODOS VAMOS TER AUMENTOS!
Luz……………………………. 2,5%
PÃO ………………………….. 5/10%
TRANSPORTES……………… 2,5%
AZEITE………………………… 20%
LEITE…………………………… 5%
COMBUSTIVEIS (estimado)……3%
PORTAGENS…………………….1,4%
TABACO………………………… 1,4%
IUC……………………………….. 1,4%

FIQUEMOS POR AQUI…..

Quem não acredita nos valores europeus deve deixar-nos

Limpinho, limpinho, Carlos Moedas dá dois exemplos saborosos : Aquilo que eu tenho visto de mudança para melhor tem sido na parte das empresas e nessa ligação das empresas às universidades. Isso no meu tempo, quando eu era estudante no Técnico, nós acabávamos no Técnico e queríamos arranjar um emprego, não tínhamos a ideia de fazer a nossa própria empresa, e isso mudou completamente. E penso que isso acelerou com este fenómeno do Web Summit, das start-ups e das empresas, é realmente extraordinário de observar, um país em que um estudante de engenharia queria ir trabalhar para uma grande empresa e em que hoje quer fazer a sua própria empresa.

 A Europa tem esta grande vantagem de sermos realmente os melhores na ciência fundamental. Somos 7% da população e produzimos mais de um terço de todos os papers científicos do mundo. E nos últimos cinco anos, e aí eu tenho algum orgulho nisso, a Europa conseguiu pela primeira vez ultrapassar os EUA naquilo que se chamam as citações, ou seja, nos melhores 10% de artigos já estamos à frente dos Estados Unidos e no top 1%, ou seja, aqueles mesmo muito bons também. Aquilo que não temos feito bem é a transformação dessa ciência fundamental em produtos.

Sabe, eu sou muito contra essa ideia da cultura porque eu acho que um europeu aliás os melhores empreendedores no Silicon Valley são europeus, têm a cultura europeia eu acho que o problema aqui é um problema de incentivos. Ou seja, se eu souber que no meu país, se eu tiver uma dificuldade, se a minha empresa for à falência, vai demorar dez anos para liquidar e vou ficar com uma marca no sistema fiscal, com uma nódoa na minha vida, eu não vou criar nenhuma empresa. Portanto eu acho que a cultura europeia é excelente porque é uma cultura de diversidade, de vários países, de maneiras de pensar diferentes. Os incentivos é que não têm sido os melhores numa Europa que deveria estar mais unida, que deveria ser menos fragmentada.

Por cá temos uma das mais altas taxas de IRC e em 2018 vamos subir a derrama.

Governar ao centro sem uma coligação PSD/PS

A grande degradação da imagem do governo devido ao inferno dos incêndios, do trágico-cómico roubo em Tancos, do envolvimento de Vieira da Silva e mulher no caso Raríssimas, na perigosa deriva que se desenvolve na AutoEuropa, na degradação dos serviços públicos e outros acontecimentos infelizes afastaram definitivamente o PS de uma maioria absoluta que deseja . E o caso Sócrates trará novos desenvolvimentos e até novos nomes de seus camaradas de partido e de governo .

Nesta última fase da geringonça temos o PCP a afastar-se das políticas pró-europeias do PS e o BE a tentar ganhar votantes ao PS para impedir a maioria absoluta .Tudo isto será muito mais visível em 2018/9 e mostrará que à esquerda a solução está esgotada.

 No domínio das potenciais alianças, o PSD também tem vantagens naturais nas próximas legislativas. A governação PS é apoiada por dois partidos à esquerda, que competem todos entre si, e cuja a aliança não é a mais natural. Nos dois próximos anos, à medida que se aproximem as eleições, vão acentuar-se as diferenças. "À direita, PSD e CDS têm, se quiserem, uma coligação natural e partem sem competidores no espaço político que ocupam. O PSD de Santana ou de Rio pode ensaiar o discurso ao centro que quiser, que não terá nada a perder", remata Costa Pinto.

E o novo secretário-geral do PSD é a chave para a polémica Lei do financiamento, do pagamento do IVA e da limitação dos apoios partidários que tem toda a gente contra.

O BE a mostrar a sua pior face numa posição abjeta

A Lei sobre o financiamento dos partidos para além da vergonha do processo encontrado que envolve todos os partidos mostrou a verdadeira natureza do Bloco de Esquerda. Em comunicado isolado da posição dos outros partidos que aprovaram a Lei vem dizer que aprovou embora não esteja de acordo. Aprovou para vigiar os outros partidos.

Para Lobo Xavier, os partidos “tiveram comportamentos diferentes” quando abordaram esta questão, referindo que o PS defendeu “as soluções e o processo até ao fim” e considerando a posição do Bloco de Esquerda “abjeta”. “As declarações hipócritas do BE, que votou tudo aquilo, a tentar pôr-se de fora e a arranjar explicações pindéricas para as decisões que foram aprovadas é do pior momento da vida portuguesa no ano de 2017.”

É bom para a Democracia o BE estar a apoiar o governo, mostra que é igual aos outros e não pode continuar a armar que é eticamente superior aos outros.

Pode enganar-se alguns durante algum tempo mas não durante o tempo todo .

PS : Ana Catarina Mendes :

"Da lei aprovada não resulta nenhum aumento da subvenção estatal, nenhum aumento de dinheiros públicos para os partidos."

Já se está a entrar no campo da mentira compulsiva. Que falta de vergonha.

O BE a embalar o berço ao PS

É cada vez mais evidente o distanciamento do velho PCP que se mantém agarrado ao discurso de sempre, contra o défice, o pagamento da dívida, a política próEuropa de António Costa.

Ao contrário, o Bloco está cada vez mais fofinho. Na mesma semana Mortágua e Galamba deslumbram-se perante a hipótese de serem ministros, num governo PS/BE , naturalmente .

Na Câmara de Lisboa, o vereador do BE mete os pés pelas mãos por forma a não desafinar com Fernando Medina. Uma espécie de ensaio.

Claro que, este BE no poder mostra que sofre dos mesmos vícios de todos os outros partidos e isso é bom. Deixa de poder jogar a habitual carta da superioridade moral, da capacidade de resolver problemas de ser mais capaz e mais justo. Como se viu pelo seu herói Syriza na Grécia.

O Syriza engoliu o que teve de engolir apesar de tudo o que antes prometeu em nome da conservação do poder – o Bloco não é mais puro, nunca foi nem será, e por isso também engolirá o que tiver de engolir.

Diria mesmo que já está escrito nas estrelas: salvo surpresas de maior, lá para 2019 António Costa deverá poder libertar-se do PCP e fazer uma geringonça mais fofinha (e com menos arestas) só com o Bloco, altura em que o casamento por certo incluirá entregar ao partido de Catarina Martins algumas pastas ministeriais – tal como em Lisboa Fernando Medina já entregou pelouros a Ricardo Robles.

O PS já se moveu  em direcção ao BE e agora é ver alguns dos seus elementos mais radicais na primeira linha

 

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