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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Catalunha : os não independentistas com 51,9%

Agregados os independentistas somam 48,1% e os não independentistas 51,9% . Boas notícias para Madrid.

O partido Republicanos de Esquerda (independentista) segue na frente e o partido do sr. Puigdemond afunda.

Até às eleições muita água correrá debaixo da ponte mas, se no momento mais crítico da declaração de independência, os não independentistas levam avanço só algo de muito significativo a acontecer mudará este panorama.

Assim, a Erquerda Republicana da Catalunha surge em primeiro com 27% das intenções de voto, bem acima do partido Ciudadanos (18,5%), e do partido Socialista da Catalunha (14%) – ambos não independentistas. Só depois do trio da frente surge o PDeCat (com 11%), o partido de Carles Puigdemond, que ainda assim consegue permanecer à frente da Catalunya Sí que es Pot (11%), do PP do primeiro-ministro Mariano Rajoy (9%) e dos radicais da CUP (6,5%).

Outra surpresa é que apesar de todo o processo das últimas semanas o PP do Sr. Rajoy não desapareceu da região.

A dívida é "o" problema da economia

O artigo de hoje: O ministro das Finanças diz que a dívida pública vai cair em 2018. Daniel Bessa diz que vai subir. Quem tem razão? Ambos. Centeno fala do peso da dívida no Produto Interno Bruto, Bessa refere-se ao valor absoluto da dívida (milhares de milhões de euros).
O problema é que a chamada de atenção de Daniel Bessa é muito importante. Porque olhar apenas para o peso da dívida no Produto tem limitações. Mormente no caso português. Porquê? Porque não é seguro que a economia portuguesa continue a crescer ao ritmo atual (sobretudo porque o governo está a reverter as reformas estruturais impostas pela Troika). E é até possível que estagne ou entre em recessão. Ora numa situação destas, como a dívida em valor absoluto continuará a aumentar, com a estagnação do PIB, ou recessão, o seu peso no Produto voltará a aumentar.
Mário Centeno sabe sabe muito bem que é assim. Mas como entretanto se tornou mais político que economista (exatamente o contrário do que deve ser um ministro das Finanças), vai desvalorizando estes riscos. É pena

Afinal a economia da Zona Euro cresce mais que a dos USA e Reino Unido

A economia da zona euro está a crescer mais que as economias dos Estados Unidos e do Reino Unido . Em plena crise os anti - zona euro juravam a pés juntos que com o Tratado Orçamental não seria possível crescer e só tinhamos uma solução. Sair . 

Num mundo pós-Brexit é o quarto trimestre consecutivo em que a Zona Euro cresce mais rápido do que o Reino Unido.

Os países da moeda única não se destacam apenas face ao Reino Unido. Nos últimos dois anos têm crescido também mais rápido do que os EUA. Algo que também já não acontecia desde 2011.

A estimativa preliminar divulgada esta manhã pelo Eurostat (que não contém ainda dados por país) confirma que a economia europeia está a passar por um momento positivo. O gabinete de estatística da UE revelou também hoje que a inflação desceu para 1,4% e que a taxa de desemprego baixou dos 9% pela primeira vez desde Janeiro de 2009.  

Quem manda é o governo ou é cada um por si ?

O prejuízo dos incêndios anda entre os 2 000 milhões e os 3 000 milhões de euros. Ajudas, informação e respostas não chegam mas os problemas são agora não são para o ano.

“Quanto vale a nossa madeira? Onde é que a vamos guardar? Cortamo-la já ou esperamos até novas ordens? Quem manda ‘aqui’ é o Governo ou decide cada um por si? Quanto é que vamos perder, além do que já perdemos com o fogo?” As perguntas não são apenas estas e quantas mais se fazem mais sobem os níveis de stresse e de inquietação na pequena sala de reuniões da sede da CAULE.

O governo devia comprar toda a madeira e depois fazer escoar o stock à medida da procura. Segurava o preço e os empresários com dinheiro podiam começar a reconstrução . Mas é agora não é para o ano .

A mesma política dá o mesmo resultado : um trambolhão

Parece que temos uma bolha do imobiliário entre mãos tal como em 2010 . Com os preços a manter este comportamento as famílias e os bancos vão enfrentar o mesmo tipo de dificuldades.

Mas ao atacar esta bolha convinha que o governo distingui-se bem a situação dos pequenos investidores dos grandes investidores .É injusto dar o mesmo tratamento a coisas bem diferentes .

Se, como parece evidente, o aumento do preço do imobiliário se situa em níveis insustentáveis face ao andamento geral da Economia e dos salários é certo e sabido – nunca não foi assim – que, mais dia menos dia, para além das consequências sociais que daí advêm, teremos de lidar com uma correção dos preços e com a eventual exposição das famílias e da Banca a essa mesma correção.

A última vez que tal aconteceu, há quase 10 anos, o sistema financeiro ia colapsando, e arrastou consigo as economias e os Governos. Se há coisa a que devemos estar atentos, é a esta. Pode deitar tudo a perder. As bolhas pequenas, se não forem vigiadas, tendem a crescer. Até rebentarem. É da sua natureza

Feliz o país que em tempos de bonança pensa na próxima crise

É que ela, a crise, vai chegar. Pode ser daqui a dois anos, ou a quatro ou a seis mas vai chegar e se nos apanha com a dívida aos níveis actuais vamos ter que pedir novamente ajuda externa. É por isso que há muita gente sabedora que avisa.

Colocar o défice a Zero como faria o Prof Daniel Bessa bem ao contrário do PCP e do BE que exigem mais défice ( dinheiro para gastar) .

Em 2016, a maioria dos países da zona euro tinha dívidas públicas entre os 80% e os 100% do PIB (a média da zona Euro é de 91%). Entre esses países está a Alemanha (que apesar dos excedentes orçamentais não prevê reduzir muito substancialmente a sua dívida), a França, a Espanha e a Áustria.

Urge que Portugal reduza a sua dívida para os 90%. Isto só se faz com um plano concreto que dê prioridade ao "como" e " enquanto tempo ". Ora em Portugal o que o governo nos diz é que "a dívida vai dar um trambolhão" . Esperamos sentados .

Contudo, tendo apenas por base as projeções do Governo, e tomando-as como certas, a única conclusão a que se chega é que a dívida pública em valor absoluto vai aumentar este ano, em relação a 2016, e vai também aumentar no próximo ano, em relação a 2017.

Obrigar o PCP a votar o orçamento

O PSD pela voz de Passos Coelho anunciou que vai votar contra o orçamento de 2018. E tem muitas razões para tal que aliás acompanham a declaração.

Mas o PSD devia abster-se para obrigar o PCP e o BE a votarem favoravelmente o documento . Há muita exigência que não cabe no orçamento, já falam em não cumprir o défice para arranjar dinheiro para reconstruir o interior .

“Tem sido comum ouvir algumas notas do PCP dando conta que agora votam a favor na generalidade, mas ameaçando que pode não ser assim no final se a negociação orçamental com o Governo não for aprovada no parlamento”, salientou.

Passos Coelho aconselhou os parceiros da maioria (BE, PCP e PEV) a discutirem “muito bem entre si” as alterações ao Orçamento, dizendo que não é por o partido estar a preparar diretas e congressos que “poderão pôr o PSD na posição embaraçosa de suportar um orçamento”.

Este orçamento está orientado para o curto prazo - manter unida a Frente de Esquerda até às próximas eleições legislativas - mas deixa mais uma vez fora da centralidade orçamental as empresas e os agentes económicos, sem os quais mais tarde ou mais cedo a economia fenece e o país volta ao caminho das pedras já mais de uma vez percorrido.

Já só não vê quem não quer ver as cativações, a desorçamentação do SNS, o interior onde morrem pessoas por falta de meios e de reformas, a dívida que não desce ( vão ao mercado fazem-na crescer e depois com esses empréstimos angariados, fazem-na descer para o nível anterior.)

Salva-nos o Banco Central Europeu mantendo os juros baixos e comprando-nos  dívida .

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