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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Este PS não consegue jogar limpo ?

 Fraude eleitoral em Montalegre : 

O programa, que acompanhou as autárquicas no concelho, intercetou mais de mil emigrantes à chegada ao aeroporto Francisco Sá Carneiro a serem conduzidos por um presidente de junta de freguesia e recandidato nas listas do PS no concelho de Montalegre. No dia seguinte, esses mesmos emigrantes foram presentes às mesas de voto, que garantiram a vitória ao mesmo candidato socialista. Na Câmara também o socialista Orlando Alves vencia, com maior absoluta.

Há mais de 28 anos que o PS ganha as eleições para a Câmara com maioria absoluta, mas nas legislativas o PSD ganha sempre e mantém quase os mesmos votos que teve nas autárquicas. O PS sai sempre beneficiado pela descida da abstenção.

Ex-secretário geral da CGTP : não é possível baixar impostos

Carvalho da Silva é agora investigador. Como muitos milhares o seu salário é pago com o dinheiro dos contribuintes. Mal seria se dissesse que se devia baixar os impostos. Porque ao baixar impostos o estado está a ir ao bolso de todos os que vivem à conta do estado, ao contrário, se subir impostos, o estado está a ir ao bolso dos que trabalham e criam riqueza ( é este o raciocínio, confira). Tal como Mariana Mortágua disse" é preciso ir buscar o dinheiro onde ele está ).

Não vale a pena lembrar a Carvalho da Silva que a partir de um certo nível de taxação a arrecadação começa a diminuir. Os que pagam, perguntam-se.  Mas para quê trabalhar mais ? Arriscar nos negócios, investir ? Não vale a pena.

Mas o que move o autor não é a Saúde, a Educação ou a melhoria dos serviços do estado, nem sequer a desigualdade ( Portugal é um bom exemplo ), é a ideologia comunista que professa. Subjugar a iniciativa da sociedade civil e transformá-la numa tropa fandanga de funcionários.

E para que ninguém tenha dúvidas lá vem a solução : Para Carvalho da Silva, "o IRC [Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas] é um espaço da fiscalidade em que o futuro apresenta muito mais exigências do que o IRS [Imposto sobre o Rendimento das pessoas Singulares]" e lamenta que "se fale pouco disso".

Tinha que ser as empresas a pagar mais, depois de pagarem salários, impostos directos e indirectos, taxas, segurança social...

Nos países onde a governação é amigável da iniciativa empresarial, não há desemprego, nem emigração, pelo contrário há imigração, a desigualdade é muito menor, países ricos que não experimentam bancarrotas, mas nada disto interessa a Carvalho da Silva.

Estamos perante um investigador que antes de investigar já chegou às conclusões. Contribuintes paguem mais impostos é bom para vocês. Tudo o que pagam ao estado é vos devolvido em serviços .Trabalhem que o estado toma conta de tudo e de todos.

Onde é que já vimos e ouvimos tais promessas concretizadas ?

Défice da conta corrente o que sempre nos levou à bancarrota

Entre Abril e Julho Portugal teve um défice de 1 100 mlhões. O segundo mais elevado da Zona Euro .

No segundo trimestre, o saldo da balança de transacções correntes em Portugal foi negativo em 1,1 mil milhões de euros. Portugal é assim dos poucos países da União Europeia com um saldo negativo neste indicador das contas externas no segundo trimestre.

Uma posição no ranking que, apesar de já ter acontecido no passado mais recente, ganha relevância dada a dimensão da economia portuguesa (os dados apresentados são em valor e não em função do PIB) e a tendência de saldos positivos registados recentemente.

A deterioração do saldo de conta corrente de Portugal deve-se sobretudo à evolução negativa da balança comercial, já que as importações têm nos últimos meses crescido de forma mais acentuada do que as exportações. Um desequilíbrio que não tem sido possível compensar com a evolução positiva nos serviços, que beneficiam com o bom momento no turismo.

Juros : pagamos três vezes mais

E estamos em pleno, tudo é uma farturinha mas depois vem a realidadeE pode ser algo que corra menos bem lá fora para que Portugal apanhe por tabela. Comparem os juros :

O agravamento das yields é mais expressivo em Portugal, onde os juros das obrigações a dez anos disparam 17,1 pontos base para 3,876%. Em Espanha, a ‘yield’ avança 7,3 pontos para 1,404% e, em Itália, 10,1 pontos base para 1,844%. Já na Alemanha, os juros das obrigações a dez anos escalam 6,3 pontos para 0,252%.

E como a nossa economia cresce menos ( em Espanha cresce acima de 3%) percebe-se que vamos longe. Um sucesso este governo após dois anos de governação.

Sectarismo é uma doença de ataca em qualquer idade

Não sei se é da idade, mas cada vez tenho menos paciência para o sectarismo político. Já nem falo daqueles que lidam com a política como lidam com o futebol, do tipo "quem não é do meu clube não pode ser boa pessoa". Mais elaborados mas não menos rudes são aqueles que acham que quem defende ideias ou posições políticas diferentes das da sua agremiação ou é burro, ou oportunista, ou uma mistura das duas. Eu que levo muito a sério as minhas convicções tenho cada vez mais a impressão de que pessoas com tantas certezas assim, tenham elas a cor que tiverem, são simplesmente insanas, preguiçosas ou mal informadas.

Apoiar as ditaduras comunistas não custa votos ?

Jerónimo de Sousa acha que a culpa é dos outros.  "“Vimos uma intervenção do PS a desenvolver uma ação a partir dos seus candidatos e alguns dirigentes partidários, particularmente concentrada em municípios de maioria da CDU, de ataque à gestão da CDU baseada em argumentos falsos e muitas vezes ofensivos”, garantiu.
Já em relação ao BE, segundo o secretário-geral comunista, houve a “opção de fazer da redução da influência da CDU o seu objetivo principal, não olhando a meios para, por via da falsificação e mesmo da calúnia, denegrir a CDU e o poder local”.

O que é certo é que o partido comunista obteve o pior resultado de sempre em eleições autárquicas passando de 34 para 24 presidências de municípios e perdendo mais de 63 mil eleitores, ficando-se pelos 489.189 votos. Almada (Setúbal) e Castro Verde (Beja) foram dois dos municípios que estavam sob a sua liderança desde 1976 e que passaram para a alçada socialista. 

Certo é que a Jerónimo de Sousa é permitido dizer que o resultado das autárquicas, o pior de sempre do PCP, não pode ter nenhuma leitura a nível nacional. Por seu lado, Pedro Passos Coelho, que sempre defendeu que não se podia fazer leituras a nível nacional das eleições de domingo, foi engolido pelas análises imediatistas a seguir ao ato eleitoral. É certo que o PSD levou um banho monumental em Lisboa e no Porto, tendo ainda perdido oito câmaras - menos duas que o PCP - mas, no cômputo geral, teve apenas menos 1177 votos do que em 2013.

No PSD demitiu-se Passos Coelho no PCP não muda nada a começar pelo discurso .

A proposta do governo é uma mão cheia de nada

A Frente Comum, afecta à CGTP, não gosta nada da proposta do governo para o descongelamento faseado das carreiras na Administração Pública. 

"É um roubo que nos estão a fazer. Um roubo que vai continuar e, por isso, não aceitamos isto. Não aceitamos o pagamento faseado, a taxação de IRS no subsídio de refeição. Estas propostas não trazem nenhuma resposta à reivindicação dos trabalhadores", disse Ana Avoila, sublinhando que "o Governo não está a medir bem o que está a propor".

Uma ameaça velada . Mas não se percebe como é que o governo tem margem orçamental para aumentar salários e pensões e ao mesmo tempo descongelar carreiras.

Face aos resultados das autárquicas a rua vai voltar a agitar-se com manifestações e o governo vai ter que decidir entre prosseguir o caminho da consolidação das contas ou ceder à CGTP .

A governação entrou numa fase bem mais exigente e António Costa já avisou que não colocará em risco o défice .

Em último caso há sempre mais um imposto ou uma taxa. 

Jerónimo ataca violentamente PS e BE

Foram todos contra um segundo Jerónimo. A hostilização do PCP por parte dos outros partidos foi a culpada do tremendo desaire eleitoral.

Sabe-se que a linha dura mais ortodoxa dentro PCP esteve contra a solução conjunta e Jerónimo de Sousa perante a perda de dez câmaras, bastiões autárquicos do partido, vê-se agora na necessidade de conter a natural reacção dos seus camaradas.

PS e BE tentam a todo o custo vender a ideia que o PCP não perdeu, na tentativa de apaziguar os ânimos comunistas. As contas e as interpretações dos resultados chegam ao ridículo.

Jerónimo diz que votaram no PCP 500 000 eleitores mas estas contas não valem se forem aplicadas ao outro perdedor o PSD que obteve 1 600 000 votos. E o BE que não obteve nenhuma presidência de câmara apresenta como grande feito o ter nomeado um vereador em Lisboa.

E a quadratura do círculo está montada : para o PS a maioria absoluta é apenas um sonho, não mais que um sonho, vai precisar de votos à esquerda - não pode hostilizar PCP e BE. Se os partidos da esquerda acharem que o negócio não é bom para eles, então o PS vai precisar de acordos à sua direita .

Pois é, caro Jerónimo, quem tem amigos destes não precisa de inimigos e por isso a CGTP já tem os tambores a rufar...

Se um dia a História ditar uma Catalunha independente

Se um dia a História ditar uma Catalunha independente na sequência dos acontecimentos recentes, os Catalães não terão razões de orgulho na forma como o processo se desenrolou. Uma maioria pouco significativa no parlamento Catalão a favor da independência, um referendo realizado de forma ilegal onde só terão tido razões para votar os partidários da independência e, em contraste com as queixas de falta de tolerância e respeito democrático do governo central, os partidários pela manutenção na Federação Espanhola não tiveram voz e foram mesmo ostracizados neste processo.

 

As razões principais para este processo de independência não foram a afirmação da nacionalidade pelas razões históricas, culturais e sociais mas antes as reivindicações económicas da comunidade autónoma mais rica de Espanha, o que demonstra falta de solidariedade para com o resto de Espanha.

 

O Rei e o primeiro-ministro de Espanha demonstraram uma posição determinada no respeito da constituição e na unidade do país, no respeito da democracia, mas não terem dito uma única palavra contra o uso desproporcionado da força contra os catalães que só queriam votar ou protestavam contra as medidas do governo central, pode por em causa irremediavelmente o comprometimento do povo Catalão para com a Espanha, mesmo os até aqui partidários da manutenção da integração com Espanha.

As compras de Espanha e o Turismo

São os dois factores que mais influenciam o actual bom comportamento da economia. A economia de Espanha cresce desde há três anos acima dos 3% e o "boom" do turismo deve-se à fuga dos turistas de paragens menos recomendáveis em termos de terrorismo.

O governo tem pouco a ver com estas duas componentes filhas da actual situação externa. " Tem sorte, António Costa " disse-lhe António Lobo Xavier . "E porque não hei-de ter ?" respondeu-lhe o primeiro ministro.

Mas sem as reformas estruturais os problemas do país mantêm-se, o futuro é sombrio. O jornal compara o percurso luso ao irlandês, que também foi alvo de um resgate. Dublin manteve os impostos em baixa (12,5% face à média europeia de 21,5%) e criou um “banco mau” para ajudar com os ativos tóxicos. O resultado é um crescimento de 5,2% no ano passado e expectativas de crescimento de 3% em 2019, segundo o FMI.

Portugal anda pela metade em crescimento este ano e até 2019 previsões do governo.  Apesar dos elogios feitos à economia portuguesa, o WSJ ressalva que não é certo que “esta recuperação surpresa tenha vindo para ficar”, baseando a sua afirmação nas perspetivas do FMI de que o crescimento luso regrida, a médio prazo, para uns menos apetecíveis 1,2%. E cita Teodora Cardoso, responsável do Conselho das Finanças Públicas: “Não há dúvida de que a economia está muito bem atualmente. (…) A questão principal é se o estado atual é sustentável a longo prazo”.

Nunca ninguém perdeu eleições quando o ciclo económico é positivo. É o que está a acontecer na Europa e no mundo. Mas mais tarde ou mais cedo se o país não se prepara agora, vem a fase menos boa e a crise é inevitável como sempre acontece no nosso país.

E Portugal mais uma vez não está a fazer o que tem que ser feito.