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BandaLarga

as autoestradas da informação

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A descentralização na Educação, o poder e o medo de o perder

A descentralização dos serviços dos Estado é a reforma das reformas. Na Educação a centralização serviu um estado nacionalista e anti-democrático e serviu também a criação de um estado democrático. Em ambos os casos o objectivo era (é) o estado controlar o que se ensina.

Descentralizar o sistema educativo não significa acabar com o direito fundamental à educação e formação, nem significa que não se promova o igual acesso a educação e se minimizem as desigualdades. Nem estes direitos, nem os deveres do Estado serão postos em causa, porque aliás estão desde logo consagrados na Constituição. Mais, atualmente as escolas têm autonomia para criar projetos artísticos, cívicos, de educação moral e religiosa, afastando-se cada vez mais de um programa único. O que está sobre a mesa não é o dever do Estado quanto promotor de uma educação pública e universal, mas antes como se providencia uma educação de qualidade, que responda ao contexto e à diversidade cultural existentes nas várias localidades. Mais do que promover a homogeneidade há que saber gerir e promover a diversidade. A descentralização permite dar mais atenção às necessidades dos estudantes, adaptando a formação à diversidade cultural, étnica e origem social. Mais, permite também aproveitar melhor os recursos das autarquias, como sendo pavilhões desportivos para, por exemplo, um melhor aproveitamento do tempo escolar.

Marcelo veta quebra do sigilo bancário

São muitas e boas as razões de Marcelo para vetar o diploma mas para mim basta-me uma. O Estado não me pode tratar - a mim e aos outros cidadãos - como suspeito, invertendo o ónus da prova, um dos pilares do estado de direito.

O Estado não pode ter o poder discricionário de aceder à conta bancária dos contribuintes sem a prévia autorização de um juiz de direito e a partir de indícios claros de crime. A não ser assim e cedendo nós nesta matéria outras virão como a quebra do sigilo da situação fiscal .

O Estado toma conta de nós e os comunistas tomam conta do estado, é este o principio da ideologia marxista/leninista. Como não conseguem lá chegar por meio de eleições vão desenvolvendo uma política de pequenos passos. A Educação há muito que está abocanhada, logo depois os serviços do fisco e a tentação não para. As empresas públicas monopolistas são outra forma de condicionar a liberdade de escolha dos cidadãos.

Passo a passo deixamos a raposa entrar no galinheiro pela mão do maior prisioneiro político que o país alguma vez viu. António Costa.

O Forte de Peniche e os sítios históricos de um lugar

Só um cego em gestão é que não tirava partido dos factos e sítios históricos existentes no forte. Esses sítios são para serem visitados e constituem uma mais valia na exploração hoteleira do monumento.

Já em 2008 a Câmara de Peniche colocava em cima da mesa a criação de uma pousada no forte, ideia imediatamente repudiada pela auto denominada comissão " não apaguem a memória".

Apagar a memória do forte de Peniche era tirar-lhe uma parte importante que faz dele um potencial lugar turístico e hoteleiro. Basta lembrar que o Palácio em que vive a rainha de Inglaterra tem uma parte das suas instalações abertas ao público e podem ser visitadas a troco de um bilhete. Nada que incomode a Rainha e sua família.

O que parece certo é que o Forte de Peniche ou avança para a exploração comercial e turístico do lugar ou, irremediavelmente, cairá em ruína.

O presidente da Câmara de Peniche ( independente eleito pela CDU) afirma que toda a vereação da Câmara está de acordo quanto à instalação no forte de uma pousada e que já foram apresentadas duas maquetas de arquitectura - uma de Siza Vieira e outra do Grupo Pestana que não avançaram.

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Monumentos históricos entre a degradação e a gestão privada

Como seria de esperar de um partido profundamente conservador que vê na iniciativa privada o diabo, o PCP está contra a gestão dos monumentos históricos abandonados, e avança agora com um programa público de uso pelas populações.

Só quem não teve a oportunidade de visitar os nossos monumentos edificados é que não conhece a degradação gravíssima a que chegou a maior parte deles. O Estado não tem capacidade nem meios para chegar a todos eles.

Os que acolheram hotéis, museus ou se transformaram em locais de visita turística, têm futuro, conseguem receitas e mantêm a dignidade . Os monumentos transformados em pousadas são disso um belo exemplo. Há 30 anos já eu e outros como eu se deliciavam em família com dois ou três dias de sossego em belas pousadas . Continuam aí com gestão privada do Grupo Pestana, o grupo hoteleiro madeirense de sucesso em todo o mundo. Nada de novo pois. E se passearmos por essa Europa fora é coisa que não falta.

Só com uma ocupação lucrativa é possível manter e salvar da ruína os monumentos que fazem parte da nossa história como povo. Não há margem para ideologias serôdias que apontam sempre no mesmo sentido.

Antes em ruínas que nas mãos de privados.

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 Pousada de Amares - restaurante

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Pousada de Óbidos

O Ralha das listas VIP também quer a quebra do sigilo bancário

O sindicalista das finanças também quer a quebra do sigilo. A ideia é a mesma que foi defendida pela Mariana Mortágua. Quem não deve não teme.

Jura o senhor Ralha que só a direcção teria acesso às contas individuais bancárias dos cidadãos, como se fosse esse o problema. O problema ( ele faz de conta que não sabe) é que num estado de direito os direitos individuais estão garantidos na Constituição e sem a aprovação de um juiz é proibida a quebra do sigilo bancário .

Este é o mesmo sindicalista que defendeu que os trabalhadores dos impostos deveriam ter acesso arbitrário às contas fiscais dos cidadãos, quando se descobriu que havia uns camaradas que nas horas de serviço se entretinham a vasculhar a vida pessoal fiscal de adversários políticos. Naquela altura uma das pessoas que viu a sua vida fiscal devassada foi o então primeiro ministro.

Os comunistas não desarmam em atacar os direitos fundamentais democráticos do cidadão. O Estado toma conta da sociedade e eles tomam conta do Estado.

O povo Português em 1975 e depois em 40 anos de eleições livres não quis um estado totalitário. Convém no entanto estar alerta. Quebrando os direitos individuais, passo a passo, os inimigos do estado democrático e de direito colocarão em seu lugar, à revelia do povo, o estado totalitário comunista.

Também querem a saída do país da União Europeia e da Zona Euro com o mesmo objectivo. 

Mariana Mortágua a " big sister" comunista

Como boa comunista a deputada Mariana Mortágua acha que o estado pode e deve intrometer-se na vida das pessoas. É para quebrar quando e como quiser o sigilo bancário ? Nada mais fácil, " quem não deve não teme ".

Com este argumento, um dia destes temos a polícia, qual PIDE, a entrar pela porta dentro a qualquer hora e sob qualquer pretexto.. Afinal quem "não deve não teme", é um fartar vilanagem. O Salazar dizia mais ou menos o mesmo. "Tudo pela nação nada contra a nação" e vá de amordaçar toda uma nação negando os direitos individuais. Como os cidadãos, os patriotas, não tinham que recear...

É assim que começam as ditaduras. À primeira cedência ninguém reage ( não me toca a mim) até que um dia nos batem à porta e descobrimos, incrédulos, que mesmo não devendo temos tudo a temer.

Até o PCP não quer ver as suas contas bancárias devassadas...

 

Não existe uma descida de impostos

O que este governo reduziu em impostos directos aumentou em impostos indirectos. O quadro abaixo mostra isto à evidência. O Presidente da República já veio dizer que " não podemos voltar a 2011" .

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 Modificar o perfil da carga de impostos não leva a lado nenhum como se vê pelo comportamento medíocre da economia, por mais ilusões que António Costa vá criando. Os avisos chegam de todo o lado. E sem aumento de riqueza não há como melhorar a vida das pessoas.

A descida registada na receita dos impostos directos é praticamente igual à subida que se verifica na tributação indirecta (pouco mais de mil milhões de euros).

Ou seja, na economia como um todo, não existe uma descida nos impostos. Há uma alteração do perfil da tributação. O actual Governo reforçou a componente dos impostos “narcotizantes”, aqueles que nem reparamos que estamos a pagar, e regressivos.

A Secretária de Estado da Educação fugiu a grande velocidade

Por onde anda Mário Nogueira ? Noticiam-se problemas no arranque do ano escolar mas o  alucinado sindicalista está algures preso e sem acesso a comunicações. Só pode ser isso ou então o papel  que o sindicalista reservou para si mesmo - avaliar o ministro da Educação - amordaçou-o. Urge libertá-lo.

A Secretária de Estado que se entretém a fechar escolas, teve que fugir a grande velocidade perante uma pacífica manifestação de pais que exigiam falar com ela sobre o encerramento de uma escola...pública em Mondim de Basto.

A Secretária de Estado não consegue explicar aos pais como é que manda fechar escolas que os pais escolheram para os seus filhos enquanto as suas filhas (dela, secretária de estado) frequentam o finérrimo Colégio Alemão. Razão ? Reserva para as filhas uma carreira internacional e como tal a escola pública não é competente.

E agora passou à ameaça : A propósito da situação atual dos alunos, Alexandra Leitão avisou esta terça-feira que “As crianças estão no edifício que já não é escola e, neste momento, estão a faltar às aulas. Quarta-feira fará dez dias úteis de ausência às aulas. Quando uma criança falta dez dias seguidos às aulas há mecanismos legais“.

 

O orçamento de 2017 não pode ser igual ao de 2016 avisa Marcelo

É preciso fazer crescer a economia com as exportações e o investimento e assim, Marcelo junta-se a todos os que avisam que esta política está a arruinar o futuro. O crescimento da procura interna não chega .

“É importante atrair o investimento e não retrair investimento”. O Presidente diz isto num momento em que o que já se conhece da proposta de Orçamento do Estado que o Governo está a ultimar, aponta para um novo imposto sobre património imobiliário de elevado valor.

Marcelo começou por dizer que vivemos um “tempo em que exportações e investimento são vetores essenciais e até exclusivos de um modelo de governação na Europa e no Mundo. Digo isto porque governos muito diferentes não tiveram nem têm outro caminho, outro modelo mais viável para o crescimento e o emprego por todos ambicionados”.

Bem pode o governo tentar esconder o falhanço . É que aumentar os pobres em 5 euros/mês ou mesmo 10 euros/ mês não tira ninguém da miséria. Só a criação de riqueza e de postos de trabalho o pode fazer.

Quem viaja em low cost não espera aterrar no centro da cidade

Para quem viaja em low cost aterrar a uma hora de distância do centro da cidade faz parte do preço barato. É por isso que a expansão do aeroporto de Lisboa teria que ser feita com a utilização de um dos aeroportos existentes na zona de Lisboa . E o mais acessível e com melhor condições - está operacional para os militares - é o do Montijo. 

Há um canal que atravessa o rio Tejo que agora está assoreado  e que com obras de pouca monta e em breve espaço de tempo ficará operacional e largará os viajantes no Terreiro do Paço. Onde há transportes públicos, incluindo o Metro que acede rapidamente a toda a cidade 

Os novos proprietários da TAP também é assim que pensam, querem o Portela + Montijo e depressa.

Agora compare-se com o custo de um novo aeroporto e duma nova ponte sobre o Tejo.

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