Substituir os incêndios por actividades lucrativas
Há dezenas de planos que nunca saíram do papel e muitas das vezes incompatíveis entre si. Portugal é o país onde em proporção há mais incêndios e área ardida. Bruxedo? não, incompetência. No tempo de Guterres houve um plano para a construção de dez fábricas de biomassa. Com alguma generosidade ouvi falar, vagamente, de duas.
Ricardo Ribeiro propõe que as boas práticas da população seja matéria do sistema de ensino e que deve haver campanhas publicitárias. Os bombeiros devem ter também mais formação e deve criar-se um sistema de incentivos públicos para o ordenamento do território e para limpeza do biocombustível, para a qual deviam ser criadas equipas de intervenção.
Apostar na criação de um mercado ibérico de biocombustível, aprofundar a "atuação punitiva", implementar meios permanentes de combate a fogos a partir de março, criar medidas sociais para pessoas até 50 anos, para combater a desertificação, criar incentivos fiscais para fixação de jovens no campo ou apostar na videovigilância são algumas das propostas de Ricardo Ribeiro.
Envolver as pessoas num compromisso em que a adição de todos os seus benefícios individuais seja uma soma lucrativa nacional. Isto claro, se os inimigos do lucro não verem nisto as labaredas do inferno

