Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

BandaLarga

as autoestradas da informação

BandaLarga

as autoestradas da informação

Podemos é o grande derrotado em Espanha

As sondagens e a comunicação social fizeram tudo para que o PODEMOS chegasse ao 2º lugar ultrapassando o PSOE. Não só não conseguiu como baixou muito no score que se fixou à volta dos 13%. O PP ganha com 32,5% mas sem maioria absoluta. Está tudo novamente nas mãos  dos dois grandes partidos Espanhóis. PP e PSOE.

Um governo PP com apoio parlamentar do PSOE é possível já que PODEMOS e PSOE não fazem maioria parlamentar. PP e CIUDADANOS estão, com 90% dos votos contados, a 9 deputados para chegarem à maioria absoluta. Alguma coisa em aberto ainda.

espanha.jpg

 

Uma União Europeia " à la carte"

A Alemanha e a França falam nessa possibilidade. Nem tudo será aplicável em todos os países ao mesmo tempo. Não se trata duma "Europa a duas velocidades" mas uma " Europa em geometria variável".

O Governo alemão também quer aproveitar para introduzir reformas dentro do bloco, que poderiam apontar para uma UE mais “à la carte”, na qual não necessariamente todos os países devem aderir aos processos de integração em todos os âmbitos.

Esperemos que os líderes europeus sigam o realismo de Donald Tusk e não tenham tentações para apresentar propostas federalistas para mais integração. Seria a pior das respostas. O federalismo europeu morreu com o Brexit. Se os líderes europeus não entenderem isto, arriscam-se a acabar com a UE.

 

BE acaba com humilhação inútil

Só quem nunca esteve naquelas salas das repartições do fundo de desemprego é que poderá não concordar com o Bloco de Esquerda. Entre o desespero de quem está desempregado e a arrogância de quem tem emprego para a vida e que pouco ou nada pode fazer pelos outros. Nem a ideia é essa.

Quando estava a preparar a entrada na reforma dei baixa no Fundo de Desemprego e durante esse período fui chamado algumas vezes. Para me perguntarem se já tinha arranjado emprego e eu a julgar que era essa a função deles. Com umas ameaças à mistura. Que me punham a tirar fotocópias foi uma dessas ameaças.

E as sessões de formação são um vómito. Uma menina fez de professora sobre contabilidade. Ao meu lado tinha um ajudante de cozinheiro que sabia tanto de contabilidade como eu sei de cozinha. É claro que foi uma completa perda de tempo e só serviu para a menina andar por ali a pavonear-se.

O BE tem toda a razão no acabar com esta prerrogativa fascista da administração pública sobre os cidadãos desempregados. Se nada têm para lhes oferecer ao menos respeitem a sua condição já de si difícil de estarem desempregados. E se não têm nada que fazer fiquem em casa. Não chateiem.

"Não aceitamos medidas que não servem nem para formação nem para encontrar emprego e que atribuem aos desempregados a culpa do desemprego. É preciso acabar com a perseguição às vítimas da crise. Há já acordo com o governo e vamos  acabar com a humilhação da obrigação das apresentações quinzenais", afirmou Catarina Martins.