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BandaLarga

as autoestradas da informação

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PCP e BE alimentam um ódio fraterno

O BE ataca a suposta cedência do PCP face a Bruxelas. PCP vê nas posições do BE sede de protagonismo. Não é uma coisa nem outra trata-se de uma guerra pela liderança da extrema esquerda. Entre o apoio a um governo pró-europeu e a bandeira da contestação à União Europeia e ao Euro.Uma doença infantil de que o BE não se consegue libertar diz o PCP

capa jornali - 30-06-2016.png

 

Economia portuguesa de mal a pior

Ontem foi o ministro das finanças alemão hoje é o chefe da missão do FMI . A economia não crescerá mais que 1% e são necessários mais cortes na despesa para se chegar aos 3% de deficit nunca aos 2,2%.

As previsões para o crescimento começaram em 2,1% foi orçamentado 1,8% e já vai em 1% para 2016. Para 2017 as previsões do crescimento também estão em queda.

Apesar de já revisto em baixa o valor previsto para o crescimento, ainda existem riscos de o cenário vir a ser pior, defende a missão, devido à queda na poupança das famílias, do baixo nível de confiança dos investidores e da maior incerteza no que toca à conjuntura externa, algo que foi agravado pelos resultados do referendo à permanência do Reino Unido na União Europeia.

FMI exige aumento dos descontos dos funcionários públicos

Eis um assunto que tem passado "invisível" aos políticos, (estejam no governo ou na oposição), aos sempre tão reclamantes funcionários e sindicalistas do sector público, e aos analistas, jornalistas e comentadores do nosso país.

Clamam os beneficiários das pensões do sector público, e os actuais trabalhadores, que o seu sistema de reformas, é unicamente o resultado dos seus descontos.

Não é. Nunca foi, e continuará a não ser, se nada for corrigido.

Só em 2014, para que se pudesse pagar aos pensionistas do sector público, o Estado, para além das contribuições resultantes dos normais descontos feitos pelos trabalhadores e respectiva entidade patronal (o Estado) teve que ir sonegar aos impostos dos demais contribuintes (o sector privado), 3,8 mil milhões de euros.

Vou explicar de forma bem simples para todos poderem compreender: todos os meses, após os trabalhadores do Estado descontarem os 11% da TSU e a sua entidade patronal os restantes 23,75%, e o Estado com estas contribuições, proceder ao pagamento aos reformados do sector público, ficam a faltar qualquer coisa como 320 milhões de euros, que o Estado tem que ir retirar aos descontos e impostos de todos os restantes trabalhadores e empresas do sector privado.

Entendem agora porque é que o actual governo só aumentou 60 cêntimos as reformas dos mais pobres e desfavorecidos cidadãos do nosso país, com o argumento de que não tinha dinheiro para aumentar mais?

Ou seja, mais de metade do nosso deficit público actual, e do crescimento anual da nossa dívida pública, vai todinho para pagar um sistema de pensões, em que os seus beneficiários, recebem muito mais que os descontos que fazem e fizeram.

Se isto não é um roubo descarado às gerações actuais, passadas, e futuras, dos trabalhadores e empresas do sector privado, e confisco e transferência abusiva de riqueza do sector privado para o sector público, então o que será?

No entanto, apesar de tal distorção, no nosso sistema de pensões, políticos e governantes, continuam a fazer vista grossa, e em alguns casos, caso do governo actual, que ao retirar a sobretaxa das pensões acima dos 1500 euros, contribuiu para o acentuar deste roubo sobre todo um povo, para sustentar uns tantos, com pensões com valores a que não teriam direito.

Percebem agora, que este país só se irá alguma vez endireitar, à força, e com gente vinda de fora?

Uma fantasia orçamental e económica

António Costa já tem que desmentir o seu próprio ministro das finanças para além de andar a apagar fogos por essa Europa fora. O ministro das finanças alemão ameaça ( ou prevê ?) um novo resgate enquanto o governo anda a vender que a execução orçamental é fenomenal.

Mas a realidade é que corremos o risco de a economia não crescer sequer 1% . Investimento privado não há e o investimento público é cortado pelo próprio governo para manter a despesa controlada. Ora sem investimento não há criação de emprego que até aqui era para o PCP e o BE o objectivo principal. Mas não se ouve falar de desemprego...

A curto prazo isto vai andando mesmo com as exportações a cair ( a curto prazo não interferem nas receitas do estado ) mas lá para Setembro com o orçamento para 2017 a realidade vem à tona. Nessa altura vão aparecer as desculpas. Angola não compra, o Brexit arrefeceu a economia europeia.

No entanto o que nos venderam ( embora a maioria não tenha comprado) é que a economia cresceria com o aumento do rendimento das pessoas no mercado interno e concomitante crescimento do consumo interno.

Nada mais falso como Schauble hoje avisou.

 

 

Entre o paraíso de Costa e o resgate de Schauble

Bastou António Costa dizer que Portugal ia muito bem muito obrigado, que estávamos a cumprir com as regras europeias, que a economia ao contrário do que diz Centeno está de óptima saúde, para o ministro das finanças alemãs vir dizer que estávamos mesmo a pedir um resgate.

"Eles têm de cumprir as regras europeias ou então vão ter dificuldades", disse o ministro das Finanças alemão em Berlim.

O Ministério das Finanças português já garantiu que "não está em consideração qualquer novo plano de ajuda financeira a Portugal, ao contrário do que o governante alemão inicialmente terá dito". No comunicado lê-se ainda que "o governo continua e continuará focado no cumprimento das metas estabelecidas para retirar Portugal do Procedimento por Défices Excessivos".

De vitória em vitória até à derrota final eis o caminho da geringonça. Que dirá disto Jerónimo e Catarina ? Vão continuar a apoiar Costa quando a verdade chegar ? Isto promete, infelizmente.

Para ter acesso ao mercado comum as empresas inglesas podem vir para Portugal

Aí está uma oportunidade muito importante e bem vinda. As empresas que operam a partir do mercado inglês e que têm no mercado da UE  o seu principal mercado podem deslocar-se para cá. Já temos muitas empresas ingleses no país, uma relação comercial muito forte de longo tempo, conhecemo-nos bem, todas as condições para que corra bem. É necessário agora que o governo abra portas e tome medidas para tornar o país mais competitivo . No plano administrativo e fiscal.

Não haverá uma UE " á la carte" mas poderá haver uma operação "Noruega",  a mais sensata é a pertença ao Espaço Económico Europeu, dá aos países o pleno acesso ao mercado único europeu, embora não tenham voz na política da União Europeia (UE).

A opção Noruega também tem desvantagens. Comprometeria várias mensagens--chave da campanha pela saída. Ela não permitiria que o Reino Unido reduzisse a livre circulação de trabalhadores da UE. O país continuaria a contribuir para o orçamento da UE. Os míticos 350 milhões de libras por semana não estariam disponíveis para gastar com o Serviço Nacional de Saúde.

Até para chegar a 1,2% a economia tem que acelerar

No Orçamento está previsto um crescimento de 1,8% que todas as instituições financeiras já negaram. Todas reviram em baixa e agora o mais certo é que o crescimento não chegue à previsão menos optimista.

Apesar de o crescimento do consumo interno estar em linha com o previsto os maus ventos vêm das exportações a tal treta da Catarina Martins. Já sabíamos há muito que o consumo interno não chega e que sem contas externas positivas não vamos lá. Nenhuma surpresa, pois.

Mas o ministro das Finanças diz que mesmo para chegar a um crescimento anual de 1,2%, será “necessário alguma aceleração da atividade económica ao longo do ano”. As previsões oficiais que constam no Orçamento do Estado para 2016 apontam para um crescimento de 1,8%. Mas Centeno deixa claro: “já nem falo em 1,8%” — e a referência a 1,2% deve-se ao facto de esta ser a previsão mais baixa que existe para a Portugal (OCDE).

O estado melhora as contas pagando mais tarde

Comecei a desconfiar com o reembolso do IRS. Uns dias depois dos habituais 25 dias, no 1º dia do mês, o estado fez-me chegar a informação que tinha procedido à emissão do reembolso. O dinheiro passou o dia 31 nas mãos do estado. É o que aparece nas contas da execução orçamental ( na perspectiva dos movimentos de caixa). E como não procede ao reembolso faz subir as receitas.

São centenas de milhões de euros que não são injectados na economia. Dinheiro de fornecedores ( empresas) e de particulares.

Mas ainda mais preocupante é que o governo está a cortar despesa de investimento ( bom seria cortar despesa de funcionamento) numa altura em que todo o investimento é pouco. Sem investimento não há criação de postos de trabalho. 

O primeiro ministro é um pândego perigoso porque mente como quem respira ou, então, como alguém que não sabe exactamente o que está a dizer.

Segundo o PS o BE é populista e xenófobo

Toma e embrulha. Ana Gomes e Francisco Assis é assim que reagem à proposta de Catarina Martins para a realização de um referendo. Contra um projecto de paz e de desenvolvimento que é a UE levantam-se os populistas e os xenófobos.

É claro que somos todos contra as sanções - estúpidas e inúteis - mas não podemos reagir com  bravatas e ameaças. Temos que usar argumentos e vias democráticas para fazer valer as nossas razões.

O eurodeputado Francisco Assis disse ao “Expresso” que “é um carnaval de pura demagogia” e “um número de circo”. O ex-deputado socialista Ricardo Gonçalves - que juntamente com Assis criticou a aliança à esquerda no congresso do PS - classificou a proposta como “uma bravata que ainda afasta mais investimento, crescimento e emprego de Portugal”.

 

Ai, Catarina, tudo isto é uma trabalheira

Ainda estamos só no começo, como bem dizes, Catarina. Quando as pernas dos alemães começarem a tremer é que vão ser elas. Fala ai com o barbas do PS ( sim, o que se apressou a negar-te o referendo) que esse sabe muito de pernas a tremer. Como até eu senti uma pontinha de emoção quando o moço de Aveiro deu um murro nos ovos moles ( perdão) na mesa e gritou " não pagamos". E não pagamos, mas é porque não temos cheta, não é a mesma coisa, percebes ó Catarina? Olha que ele é discípulo dilecto do Costa ainda te leva a acreditar que a dívida não está a subir.

Mas gosto da tua voz grossa, ah mulher, essa europa fora a falar fininho como é bonito. Referendo, já , e o pessoal rabo entre as pernas a votar ( nem tu sabes o quê ) mas não vamos falhar.

Só tu tens uma explicação para isto : E dá-se o notável fenómeno de os pobres países torturados do Sul quererem com toda a força permanecer na União – até os gregos! E os países ricos do Norte, esses torturadores, começarem a querer dar à sola. Explica lá isto, Catarina.

 

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