Chefes de Estado, bandidos, banqueiros, milionários há de tudo nos esquemas globais da corrupção.
Putin e mais 128 políticos são apontados : O acervo de 11,5 milhões de ficheiros mostra como uma indústria global de sociedades de advogados, empresas fiduciárias e grandes bancos vendem o segredo financeiro a políticos, burlões e traficantes de droga, bem como a multimilionários, celebridades e estrelas do desporto.
E por cá e pelo Brasil temos a compra da OI pela PT com José Sócrates e Lula metidos ao barulho
O negócio então realizado pela Portugal Telecom foi um dos maiores de sempre em Portugal e envolveu personalidades poderosas de ambos os países: Ricardo Salgado (entretanto arguido nos casos BES e ‘Monte Branco’) e Nuno Vasconcellos e Rafael Mora (da Ongoing, que ruiu) do lado dos acionistas da PT; os administradores Zeinal Bava e Henrique Granadeiro (ambos processados pela Pharol, descendente da PT); José Maria Ricciardi (que em entrevista nesta edição se demarca de qualquer suspeita admite que o ‘Lava-Jato’ tenha consequências em Portugal) pelo assessor financeiro BESI; além do próprio José Sócrates (investigado na ‘Operação Marquês’).
Entretanto por cá António Costa quer investigar por conta própria.
As sondagens flutuam conforme sejam efectuadas por telefone ou por on line. Por telefone respondem sim. Por on line respondem não. 43% dizem que querem sair. 39% querem manter-se na UE. 18% não têm opinião.
O factor mais duvidoso é o comportamento dos mais jovens que poderão não votar e estes são os mais inclinados para o sim.
Um vizinho meu que trabalha entre estadias no Reino Unido e Portugal diz-me que na altura da votação muitos dos que agora dizem que querem sair, votarão não. É claro que há questões na UE de que não gostam mas dificilmente esquecerão o mercado de 500 milhões de pessoas de que precisam para os seus produtos. Por agora há uma pressão para que o país possa tirar mais e melhor nas negociações com Bruxelas e isso faz-se com sondagens a pisar o risco.
As realizadas por telefone tendem a dar continuidade à presença do país na União Europeia, enquanto as efetuadas online colocam geralmente o Brexit à frente.
Segundo o jornal, a participação dos jovens eleitores será uma das chaves do resultado de 23 de junho.
"Os estrategas do Governo e das sondagens admitem em privado que o problema central para a campanha a favor da manutenção na UE é que o seu maior apoio se encontra entre os jovens, o grupo mais suscetível de não ir votar", escreve o jornal.
O futuro quer manter-se na UE, o passado quer sair.
Integrar os imigrantes que nos procuram : Numa sociedade integrada, tendencialmente toda a gente vive com toda a gente, não há bairros segregados nem guetos. As escolas são frequentadas por todos. O mesmo se aplica aos hospitais, aos tribunais e aos espaços públicos. Na Europa, os imigrantes têm o dever de respeitar o ethos cívico e democrático que caracteriza actualmente as sociedades deste continente. Estou convencido de que a integração é, para a liberdade individual e a democracia, mas também para o bem-estar dos imigrantes, uma política superior e vantajosa!
Pelo multiculturalismo, tudo é feito, nas sociedades de acolhimento, para que os imigrantes possam manter e cultivar as suas tradições, regras de vida e valores, tanto privados como públicos. Numa sociedade multicultural, os bairros dividem-se, planeada ou espontaneamente, por etnias, as escolas são diferentes para cada grupo, podendo as instituições ter regras diferenciadas. A segregação pode ver-se no urbanismo, na economia doméstica e no emprego. Pode ser reflexo de autodefesa dos grupos minoritários ou da recusa da integração. As burcas e os niqab, a poligamia, a excisão das mulheres, a venda de crianças, as várias formas de escravatura, a proibição de bebidas alcoólicas, a interdição de conduzir automóveis, os casamentos contratados de crianças, as regras do poder conjugal, paternal e marital, assim como do poder político do sacerdote, são alguns dos exemplos de tradições que fazem parte das culturas não ocidentais. Creio que a fragmentação social, para não dizer apartheid, levada a cabo pelo multiculturalismo pode destruir os sistemas democráticos.