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BandaLarga

as autoestradas da informação

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O Orçamento é suficiente ?

O Orçamento é o possível resta saber se é suficiente diz Marcelo. António Costa perguntará : suficiente para quê? Em 2017 saberemos.

Que o orçamento foi feito entre as exigências do PCP e do BE e as linhas vermelhas da Comissão Europeia já sabíamos. Resta saber se resulta em crescimento da economia e em emprego, porque se não resultar Marcelo, tirará as conclusões lá para 2017.

Esta é a estranha, mas aguardada leveza de um ser que nunca se compromete. Se correr mal não tem responsabilidade nenhuma. Se correr bem foi ele que o promulgou sem hesitações.

É verdade que Passos Coelho deixou colar a si mesmo a imagem de alguém que sofre de insensibilidade social mas, também António Costa, nestes poucos meses já mostrou que não governa. Porque governar não é dar tudo a todos e depois aumentar os impostos indirectos para que os contribuintes os sintam menos. No orçamento não há uma só medida que nos dê esperança que o caminho certo é o escolhido.

No inicio a economia cresceria 2,1% agora, depois de todas as instituições nacionais e internacionais avisarem que irá crescer entre 1,4% e 1,7%, o governo inscreve no orçamento 1,8%.

Na verdade todos sabemos que o Orçamento não é suficiente não precisamos de chegar a 2017 para o saber. Mas também é verdade que há milagres e Marcelo não os nega.

Quando morrer quero alimentar uma Cameleira

Sempre admirei os cemitérios ingleses. No meio de um jardim, abertos, sem altos muros como que a dar continuação à vida de quem ali passa e vive. E as árvores, normalmente grandes e frondosas, alimentam-se da matéria orgânica dos cadáveres ( não gosto desta palavra). É uma forma linda de se encarar a morte.

Mais uma opção para nos mantermos por cá, em paralelo com o que se passa com filhos, netos e sobrinhos. O nosso ADN está, com eles, bem presente, como as ondas do mar que morrem na areia . Que interessa qual é a água do mar que morre na areia se toda  pertence  ao mesmo mar ?

Já aí estão os caixões biodegradáveis. Até aqui havia que escolher entre voltar ao pó frio da sepultura ou passar para o outro lado mais aconchegado com a incineração. Quentinho, dizem os cínicos.

No largo à frente do cemitério da minha terra ( Penafiel) onde dei os primeiros passos há enormes cameleiras pujantes de cor. Umas dão flores brancas outras vermelhas. Quero ser uma delas. No meu quintal tenho uma ainda jovem que dá flores brancas. Pequenina, precisa para crescer da minha carcaça velha quando chegar a hora. E fico com bons vizinhos e com uma bela vista.

 

Um Presidente forte e um governo frágil

Há quem ache que o relacionamento entre Marcelo e Costa algo de normal entre o poder presidencial e o poder executivo. Não sei se será assim. O que se vê é o Presidente da República invadir áreas da competência da geringonça.

Agora até convidou Mário Draghi a participar no Conselho de Estado onde ditará as regras para conselheiro seguir face à Europa. E o Primeiro Ministro também estará lá para ouvir, tal como os representantes do PC e do BE. A partir dessa reunião ninguém dirá que não sabia.

O desequilíbrio de forças entre o Presidente e o primeiro-ministro terá consequências. Marcelo é um Presidente forte, eleito com uma maioria absoluta e provavelmente a figura política mais popular no país. António Costa é um primeiro-ministro fraco, que perdeu as eleições legislativas e que depende da vontade de terceiros para se manter no cargo. A diferença é absoluta.

Mas se para o primeiro ministro o balancear do relacionamento pode ser suportável (Marcelo não o humilhará) já para o PCP e o BE será muitas vezes insuportável e mais um pretexto para pressionar António Costa.

Mas se PS,PCP,BE suportarem a ingerência de Marcelo nas actividades que dizem respeito ao executivo então teremos governo para mais tempo do que o inicialmente previsto.

A não ser que o desastre anunciado não se faça esperar.

Cuidado que os hospitais privados podem ter lucro

Milhares de doentes necessitados de cirurgia esperam muito para além do prazo considerado seguro. Entretanto os hospitais privados que podem fazer estas cirurgias estão com capacidade não utilizada. Importa a saúde dos doentes ? Não, o problema mesmo é que os hospitais privados possam ter lucro.

No CTHS estão cerca de 13 mil doentes em lista de espera para a primeira consulta, quatro mil que aguardam cirurgia e mais de 500 com processos pendentes. Também no Centro Hospitalar do Baixo Vouga foram detetados agendamentos falsos para contornar os prazos máximos impostos por lei.

Já existe a possibilidade de estes doentes serem transferidos para os privados ao abrigo do "cheque-cirurgia" mas nem assim. A ideologia fala mais alto que as necessidades e a saúde dos doentes. O estado único prestador de cuidados médicos dá nisto em que os únicos prejudicados são os doentes

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Regredir a Europa mil anos

Os cruzados de há mil anos são a origem do mal. O Estado Islâmico não acusa a pobreza, nem a desigualdade, acusa os cruzados que há mil anos invadiram a sua terra. E usa a carne para canhão dos desgraçados que acreditam que é possível regredir a civilização ocidental mil anos.

Os povos islâmicos andam a matar-se uns aos outros desde sempre e a causa é a interpretação que fazem do seu Livro Sagrado. Agora, países muçulmanos muito ricos e poderosos viram essa energia e ódio para a Europa.

""Prometemos aos Estados cruzados, que se aliaram contra o Estado Islâmico, dias bem sombrios em resposta à sua agressão contra o nosso Estado", lê-se no texto divulgado pela agência de notícias A'maq, afiliada ao Estado Islâmico."

Por cá lemos que a culpa é dos governos de direita e do George Bush que invadiram o Iraque e a Líbia. O resultado foi um enorme vespeiro que se levantou e que está a fazer colmeia alternativa na Europa. Mas a verdade é que os milhões de pobres, perseguidos e torturados já existiam nesses países o que parece não fazer confusão nenhuma a quem critica o Ocidente.

Se não se tivesse mexido no vespeiro não se sabia que ele existia e já estava tudo bem, não era?

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Ser agricultor já dá prestígio

Mudar as mentalidades é o mais difícil de tudo mas na agricultura essa dificuldade está a ser superada. Gente jovem com formação técnica superior está a render-se cada vez mais à agricultura. E os resultados estão bem à vista.

"Quando o país aderiu à CEE [1986], a população ativa na agricultura era 25%, agora são 5%", lembra. E a produção agrícola atingiu, no ano passado, 6,84 mil milhões de euros, o valor mais alto de sempre. "Os agricultores com mais lucros são os que vendem o produto transformado, ou seja, que conseguem acrescentar valor".

Capoulas Santos, o novo ministro da Agricultura, já traçou uma meta ambiciosa: "Manter o setor agrícola a crescer a um ritmo duas vezes superior ao resto da economia."

E como se chegou aqui? Capoulas Santos atribui a mudança na agricultura ao "processo de integração europeia que ocorreu há 30 anos", que levou à criação de infraestruturas, outras plantações e novos equipamentos. Mas a pedra de toque desta transformação foi a formação, defende o ministro. "Um simples trator tornou-se um computador com rodas, que exige muito mais qualificações".

"Em 2010,  Portugal exportava 62% do valor do que importava e, em outubro de 2015, esse valor subiu para 97%." Em 2014, as exportações somaram 1100 milhões de euros. A meta é duplicar esse valor para dois mil milhões de euros em 2020.

No processo da integração europeia, Capoulas Santos reconhece ter havido um "ajustamento estrutural fortíssimo", que "provocou uma alteração do perfil da nossa agricultura". Essa mudança traduziu-se, segundo refere, "no grande crescimento de alguns setores que adquiriram vocação exportadora", apontando como exemplo "o vinho, o azeite, o leite ou as hortofrutícolas". E admite que "o futuro passa pelo reforço desta aposta".

Não conseguimos é exportar a Catarina Martins que diz que exportar é uma treta...

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A pobreza do Miguel Tiago

O deputado Miguel Tiago não conheceu aquela selecção francesa que só tinha um jogador branco. Eram todos de origem africana excepto um, magrebino, que era o melhor de todos. Zidane. Nenhum se fez explodir nem preparou e executou ataques terroristas. Nessa altura em França eram todos ricos ?

Mas se a culpa é da pobreza não haverá, entre os africanos, hindus , ucranianos e outros, gente pobre?

Claro que esse argumento defendido pelo PCP e pelo BE não tem pés nem cabeça. A Europa confronta-se com uma organização politica e religiosa, cheia de dinheiro e de petróleo. Se quisesse com esse imenso dinheiro tiraria da pobreza milhões de muçulmanos em vez de andar a comprar armamento para as suas guerras santas. E é a direita que tem culpa desta opção por parte da organização terrorista?

E também não consta que nos bairros pobres em Portugal, Espanha, Grécia e Roménia floresçam terroristas.

Os países ocidentais têm culpa de muitas coisas, mas o terrorismo, de que são vítimas, não é uma delas. O terrorismo islâmico tem os seus responsáveis. São Estados, partidos e famílias. Servem-se das condições existentes nos meios imigrados para recrutar soldados rasos. Mas estes não são os responsáveis. Os bairros segregados fabricam terroristas, não fazem o terrorismo. Já há quem diga que a culpa do terrorismo reside nas políticas e nos governos da direita. Se de alguma coisa os governos europeus são culpados será eventualmente de não terem melhores polícias. E de não terem mais coordenação antiterrorista entre as várias polícias. Essas, sim, são culpas nossas.

 

Bloquista admitem ruptura ainda em 2016

E avisam que pode levar à ruptura. Reestruturar a dívida é a exigência do BE . Já vimos o mesmo com o Syriza. Deu em mais um resgate. Alguém acredita que será Bruxelas a ceder?

Tenho para mim se e quando houver contas nacionais consolidadas haverá da parte da UE uma maior abertura para reestruturar a dívida. Não será difícil com a quantidade de dívida nacional que o BCE comprou. Alargar prazos de pagamento, manutenção de juros baixos, pagamento dos dividendos do BCE ao accionista Portugal com contrapartida do pagamento da dívida. Tudo isso é possível mas leva tempo e obriga a politicas que  o BE não pode aceitar. 

Por isso, "sem outra política para a dívida, muito dificilmente o Orçamento do Estado para 2017 continuará o sentido de mudança que, mesmo mitigada, encontramos no OE deste ano. A reestruturação da dívida continua no centro da nossa alternativa", lê-se no texto que o i reproduz.

"Não é difícil antecipar que as exigências e imposições da UE vão agravar-se no contexto da preparação e discussão do próximo Programa de Estabilidade (PEC) e do OE para 2017, elevando a tensão política e a pressão sobre o Governo".

A chantagem a que António Costa se expôs vai ganhando forma e pressão. O PS sempre soube que seria assim.

O funeral da supremacia moral da esquerda

Jerónimo de Sousa, Catarina Martins e Francisco Louçã roçam o ridículo quando tentam suavizar a gravidade do que se está a passar no Brasil. Em desespero tentam desviar a atenção de um caso de corrupção de políticos da sua área politica, apontando o dedo ao imperialismo americano e ao capitalismo. Mas corrupção é corrupção. Ponto final, parágrafo.

É bom que a extrema esquerda partilhe a governação em Portugal como já hoje é evidente na Grécia. Acabaram, se é que ainda existiam, os amanhãs que cantam. Mas para estes cegos há sempre um culpado....

(...)PCP em que é dito que "os recentes desenvolvimentos no Brasil não podem ser desligados do aprofundamento da crise do capitalismo", que no Brasil "os seus sectores mais retrógrados e antidemocráticos promovem uma intensa operação de desestabilização e de cariz golpista", que agem "por via da instrumentalização do poder judicial e da acção de órgãos de comunicação social", para uma "acção de desestabilização indissociável do conjunto de manobras de ingerência promovidas pelos Estados Unidos".

Mas igualmente grave é a declaração feita por Catarina Martins de que a acção da Justiça brasileira é um "golpe de Estado do século XXI", acusando "um poder judicial, com órgãos de comunicação social, que está a agir fora do Estado de direito". Ou a relativização feita por Louçã na SIC, em que tentou reduzir ao ridículo as investigações.

Esta gente é capaz de dizer tudo para mentir ao povo que dizem defender