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BandaLarga

as autoestradas da informação

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A diversidade dos seres humanos é a causa da desigualdade

A desigualdade não se combate com o Estado Social mas ajuda a melhorar a vida dos mais pobres.

Pouco interessa a forma de capital ( terras, acções, educação...) no fim a desigualdade vai estar sempre a crescer..E não há forma de eliminar as diferenças? Há, acabando com a diversidade dos seres humanos para sermos todos exactamente iguais ou destruindo a economia. Já foram ambos tentados.

Então o Estado Social não serve para nada? Serve para aquilo que sempre soubemos que servia, para dar educação, saúde e segurança, para que os mais pobres sejam cada vez mais ricos. E são hoje inacreditavelmente mais ricos que aquilo que eram, Em Portugal, hoje, não morrem de fome, de varíola, de cólera ou comidos por animais. Mas isso faz mais ricos os mais ricos e a diferença estará sempre a crescer porque a geometria, no fim, vai ser sempre a mesma.

Desde os princípios do século XIX que se sabe que a distribuição da riqueza segue a chamada rede livre de escala, também conhecida por Lei 80/20 - Lei de Pareto - 80% da riqueza está nas mãos de 20% da população. Não são estes os números exactos mas é esta a tendência natural.

PS : a partir do Expresso - João Pires da Cruz)

Os centros de decisão nacionais na banca

Há uns dez anos correu um documento em que vária personalidades apelavam ao controlo dos processo de decisão económico nas mãos de portugueses. De outra forma, manter em mãos portuguesas as empresas estratégicas nacionais.

Passado algum tempo esses mesmos empresários venderam a quem deu mais e quem deu mais foram espanhóis, angolanos , chineses e franceses. O investimento estrangeiro é mau? Claro que não mas não vale a pena andarmos com fitas patrioteiras. No mundo dos negócios tudo se compra e tudo se vende.

Vem isto a propósito de um documento em tudo semelhante, agora tendo em vista impedir que a banca passe na sua totalidade ( com excepção da GCD) para mãos espanholas e ou angolanas. Estamos a falar é claro do Novo Banco.

O que valia a pena mesmo, era o capital português privado encontrar forma de concorrer e conseguir comprar o Novo Banco . Mas neste mundo financeiro global nada impede que lá mais para a frente tudo possa mudar de mãos. O problema é que em Portugal não há dinheiro, habituados como estamos a viver do crédito bancário, incluindo as grandes empresas e, sem dinheiro, não há palhaço.