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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Voltou o discurso comunista - traição à pátria

Nem me atrevo a escrever pátria com "P" grande. PCP e BE já estão no " quem não é por nós é contra nós". Pior. É contra a Pátria.

"A cereja em cima deste bolo foi a adopção, para consumo doméstico, de um discurso autoritário, demagógico e desavergonhado. As críticas, mesmo as vindas de entendidades independentes e respeitáveis, começaram a ser descartadas como traições à pátria. Aos pedidos de explicações sobre tanta confusão e tanto número sem justificação, respondeu-se com um seco “deixem o governo trabalhar” e a recusa em sequer encarar as questões dos jornalistas. A própria existência de um debate público e a ocorrência de divergências, próprias de qualquer sociedade aberta, foi enquadrada como representando a acção de uma sombria “quinta coluna” ao serviço dos alemães. Até as instituições europeias não escaparam, com altos responsáveis a compararem a Europa a uma URSS a que só faltaria o KGB e a acrescentarem que os seus técnicos estavam ao serviço da direita europeia."

O mais grave é o aumento de impostos que o PS e os aliados de esquerda preparam. Lá por não terem a candura de Gaspar com o seu enorme aumento de impostos, e sonsamente referirem uma ‘atualização’ fiscal, não tira nada ao pecado, só lhe acrescenta hipocrisia. O piadista de serviço, perdão, o ideólogo do momento do PS, Porfírio Silva entretanto já foi buscar uma ladainha própria dos neoconservadores durante a guerra do Iraque, opinando que ‘a direita portuguesa esqueceu-se do patriotismo’, só porque, presume-se (onde já se viu a oposição ter tal veleidade), critica o OE2016 com a UE a ouvir. Por isso já sabem: é aceitar os aumentos de impostos de cara alegre, se não são traidores à pátria. Perdão, esqueci-me da maiúscula: Pátria.

O crescimento da economia é quanto for preciso

Quando a proposta do orçamento foi apresentada logo se percebeu que o exercício estava feito ao contrário. Vamos ver quanto é a despesa e a seguir vimos quanto é que precisamos de receitas. E se assim se chegou aos 2,4% que todos negaram. A seguir passou-se a 2,1% e agora vamos nos 1,9%, ainda assim acima das previsões das instituições financeiras nacionais e internacionais ( 1,7%).

É como se fosse o governo a determinar o aumento da economia e não as empresas. Uma varinha de condão e a economia sobe quando e como for preciso. Afinal basta aumentar o consumo coisa que ainda ninguém tinha visto. Basta aumentar os salários e as pensões e a seguir vai-se aumentando sempre .Crescer aumentando a procura.

Acontece que Bruxelas acha que a economia e nas condições actuais deve crescer pela oferta, com mais investimento e mais exportações. E maior produtividade.

Entretanto aumenta-se o rendimento das pessoas por um lado e tira-se pelo outro aumentando impostos. Como paralelamente se vai reduzindo o aumento da economia vai ser curioso saber quanto é que afinal se aumenta a procura, o dinheiro disponível. Isto é, qual é o aumento do rendimento.

Estamos perto de fazer a pergunta sacramental. Afinal qual era a pressa?

 

E depois do orçamento ?

Vamos ficar com uma dívida a juros mais elevados, sem investimento e sem empregos. Estava tudo a correr bem, poucochinho, mas bem. E agora ? Depois do orçamento como estará a reputação do país ? Qual é pressa? Depois deste tirar e dar alguém ganha alguma coisa? A ambição de uns quantos em ser governo vale esta fantochada ? E o PS é desta que se parte em dois ? O PCP vai voltar a oferecer amanhãs que cantam e o Bloco de Esquerda vai continuar a crescer?

A troika que está em Atenas é a mesma que está em Lisboa. A exigir o mesmo.

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Arménio Carlos tal como a dívida é impagável

Confrontar Bruxelas, não ceder, reestruturar a dívida e mandar às urtigas o défice. E, paralelamente, um grande levantamento da população contra as medidas europeias.

O que falha ? 80% da população é a favor da nossa participação no Euro e na UE. Mas levante-se na mesma. A população levanta-se quando o Arménio quiser. E o país fica como ? Só e mal acompanhado como todos os exemplos dos países que se voltaram para si mesmo. Portugal de Salazar, Espanha de Franco, Rússia de Lenine, Cuba de Castro, Coreia do Norte ( com aquele gajo que atira os adversários aos cães), China de Mao, Roménia de Ceausesco etc... e, como deseja o PCP e o BE, Portugal do Arménio, do Jerónimo e da Catarina, a grande...

Para a CGTP-IN é possível e incontornável a renegociação da dívida e o confronto com as regras do Tratado Orçamental e do Pacto de Estabilidade, instrumentos que hipotecam o desenvolvimento nacional e põem em causa a soberania do país”, diz a resolução.

Arménio Carlos considerou que “a dívida é impagável” e “vai continuar a limitar o desenvolvimento do país”.

E os credores têm culpa ? E os Portugueses têm que voltar a viver em ditadura, orgulhosamente sós?

Bruxelas pode pedir a Portugal o que nunca precisou de pedir a ninguém

A Comissão Europeia pede mais medidas para equilibrar o orçamento. As propostas ainda não chegam. Portugal está perto de ser o campeão ao inaugurar uma situação de devolução do orçamento. Que nunca foi usada porque nunca as situações foram tão graves como são a que se reflecte no orçamento Luso.

A metodologia usada pelo Governo não respeitou as práticas de contabilização de Bruxelas: segundo a UTAO, com as regras da Comissão Europeia, o saldo estrutural em 2016 em vez de baixar, subirá 0,4 pontos, ou seja, qualquer coisa como 700 milhões de euros.

A Comissão Europeia tem estimativas que apontam para um agravamento ainda superior. Podem estar em causa quase dois mil milhões de euros entre o ajustamento proposto pelo Governo e o que a Comissão defende.

Incumprimentos particularmente graves é o que pensa a Comissão do orçamento apresentado

Os argumentos levianos do governo

A Comissão está contra o orçamento português por causa de Espanha. Assim mesmo. Moscovici, socialista e antigo ministro francês das Finanças, recusou ainda a tese  - que tem sido posta a correr pelo núcleo político de Costa - de que Bruxelas não quer que se admita que há uma alternativa em Lisboa para não dar trunfos a um governo socialista em Espanha. "Actuaríamos do mesmo modo, fosse um governo de esquerda ou de direita". Dizendo que não quer entrar em detalhes, Moscovici expressou antes um desejo: "que o país consiga gerir as finanças públicas e que o faça com bom-senso".

Foram estes dois comissários que assinaram a carta enviada na semana passada a Lisboa na qual Bruxelas enviava uma espécie de ultimato ao governo, deixando entender que, na ausência de explicações convincentes, o mais provável seria pedir um novo plano orçamental – iniciativa inédita que traria um impacto ainda mais negativo à reputação do país, com reflexos prováveis no agravamento dos custos de financiamento do Estado e da economia em geral.

O PS no seu melhor. Isto não tem nada a ver com as suas decisões

É aqui que vão começar a sério os problemas do país

Ter que pagar 43 mil milhões aos credores . O défice orçamental estrutural não desce o suficiente, o défice público normal idem, mas o verdadeiro problema da troika, que amanhã termina a sua missão de avaliação, é com o facto de o governo ter de conseguir devolver até 2019 (final da legislatura) 43,1 mil milhões de euros aos credores oficiais (UE e FMI) e privados. E, pelo caminho, não reverter, mesmo que em parte, medidas de austeridade e de disciplina orçamental (reformas estruturais) que mirram o Estado social.

Estão bastante inquietos com a abordagem da "reposição de rendimentos" desenhada pelo PS com o apoio da CDU e do BE, com um esboço de Orçamento que é visto como expansionista e com a reversão de medidas emblemáticas que, para a missão, significavam a rutura com "erros do passado" do Portugal gastador que viveu "acima das possibilidades".

A Europa e a liberdade

Mudar em nome de quê ? Isso não nos dizem : "

É que as instituições que temos na Europa, não sendo perfeitas, demoraram muito a construir, deram muito trabalho a solidificar. O caminho não pode ser destrui-las em nome de um qualquer mundo novo, de um homem novo ou de um mundo sem europeus. Esta é a Europa de Vitor Hugo, de Churchill, mas também de Schuman, Monnet, Adenaeur, Spaak ou Gasperi, Esta é a Europa que não se fez de um só golpe… mas de realizações concretas: é uma construção sempre inacabada de paz, liberdade e bem-estar social.

Continuar a lutar, em conjunto, por esses valores, será o grande desafio. Afinal, não se pode pedir aos homens que construam o melhor dos mundos, mas sim um mundo um pouco melhor do que aquele que encontraram. Um mundo melhor, com democracia, mas sobretudo com a garantia da liberdade. Esta é também a história do movimento europeu que deverá continuar a passar pelo aperfeiçoamento, pela reforma, pela transformação gradual das instituições europeias. Tradição e modernidade, diversidade e identidade, qual Europa de valores e princípios num mundo globalizado, onde os europeus continuem a fazer a diferença.

O que são " grandes diferenças" orçamentais ?

A Comissão Europeia veio dizer que há grandes diferenças entre o governo português e as instituições europeias. Seria bom que António Costa explicasse o que isso quer dizer . É que face à barragem de críticas vindas de todos os lados a credibilidade do documento já se foi. E quanto mais tempo passa mais o país se parece com aquela ópera bufa que vimos a Grécia protagonizar e que teve como resultado um 3º resgate .

Mil milhões de euros é muito dinheiro e não há como resolver o assunto pela lado da despesa. O aumento de impostos é a única saída e quem vai pagar são os mesmos de sempre.

"Quanto às discussões que estão a decorrer, há grandes diferenças e estamos a trabalhar com as autoridades portuguesas para reduzir a distância" entre ambas as partes, explicou a responsável da Comissão.

E cada vez mais se fala de rejeição. Só politicamente será possível resolver a questão agora que estamos como nunca nas mãos de terceiros. Obrigado António Costa, conseguiste.

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